- Sim, meu amor, eu sei. Seria sobre o nosso casamento?
- Sim, exatamente isso.
- Já tenho algumas ideias em mente sobre a cerimônia...
- Em primeiro lugar, não sou o seu amor. Em segundo, vamos acabar com esta palhaçada, Tumalina.
- Palhaçada você chama... O que ser refere ao nosso casamento, David?
- Meu advogado tem uma proposta em mãos para lhe fazer. Basta deixá-lo apresentá-la.
Ela gargalhou:
- Se não for 50% da D.D ele não precisa me trazer proposta alguma, “amor”. Qual o problema, afinal? Conheceu uma vagabunda e quer lhe dar o meu lugar de futura esposa de David Dulevsky? Aliás, vi você na TV dia destes. Quer dizer que está em Noriah Norte e sequer foi capaz de me dizer?
- Desde quando lhe devo satisfações?
- Desde que tem o compromisso de ser meu marido
Os advogados delas alegavam que eu realmente não era obrigado a casar, já que aquela cláusula realmente era bem “antiquada” e “estranha”. No entanto os 50% que cabiam às Hauser Maxim deveria ser concedido.Eu sempre me dei bem com meu pai. E tentei gostar de Tumalina, o que não deu certo. Cheguei a reclamar do tal contrato, mas meu pai dizia que se eu não estava apaixonado por ninguém, não seria tão horrível casar com uma mulher bonita e educada como Tumalina Hauser Maxim.E embora eu nunca tenha achado o contrato justo, e nem era tanto por conta do casamento, que para mim até então era o de menos, e sim pela questão da divisão da empresa em partes iguais sendo que Tumalina sequer sabia o que significava a D.D para minha família e nunca tivesse arregaçado as mangas e trabalhado para ajudar em qualquer coisa a não ser receber din
- Estou indo para a Grécia... Tenho um compromisso com a minha irmã. – expliquei.- Você... Tem uma irmã? – Pareceu surpresa.- Sim... – sorri – Élida Dulevsky. Ela está completando 15 anos e pediu de aniversário uma viagem.Maria Eduarda sorriu:- Se eu fizesse quinze anos hoje também pediria uma viagem no lugar da festa.- Eu gostaria que ela tivesse pedido a festa – confessei – Mas nosso pai faleceu recentemente. Então... No fim acho que ela fez uma boa escolha. Neste caso... Para ela.A mulher riu, daquele jeito que me fazia mal conseguir respirar:- Claro que a escolha é dela... Afinal, ela fará aniversário.Sorri e meneei a cabeça, não conseguindo desviar os olhos dos dela, incerto do que dizer. Afinal, deveria ou não falar que eu sabia para onde ela estava indo? Se Maria Eduarda j&aa
- Você não estava mentindo. – Constatou.- Claro que não.- Como um homem... Que viaja o mundo todo tem medo de avião?- Não tenho medo de avião, nem de altura – reafirmei – É o ambiente... Lotado... Com pouco espaço...- Deveria ter voado na classe executiva.- Sim... Geralmente faço isto – menti – Mas por que porra você foi escolher a econômica? – Me ouvi esbravejando.Ela arqueou a sobrancelha, divertidamente:- Então está confessando que me stalkeia, senhor Dulevsky?- Só um pouquinho... – Confessei, sorrindo.- Então é mentira sobre a sua irmã... E o aniversário? – Pareceu decepcionada.- Claro que não – peguei meu celular no bolso e procurei uma foto de Élida, mostrando-lhe – Esta é ela. Não repare ne
POV MARIA EDUARDAQuando nos aproximávamos do aeroporto Internacional de Atenas, uma das comissárias de bordo falou ao microfone que tinha acontecido um pequeno imprevisto e não poderíamos pousar. Sendo assim o avião voaria diretamente para o aeroporto de Megara e de lá seguiríamos viagem num ônibus que nos traria para o destino inicial: Atenas.Óbvio que várias pessoas começaram a reclamar, o que era justo. Muitos de nós tínhamos compromissos agendados e não poderíamos nos atrasar. Mas ao mesmo tempo era compreensível que não era culpa de nenhuma das comissárias, tampouco dos pilotos.Olhei no relógio, preocupada:- Irei me atrasar. – Olhei para David – E isso é um grande problema.- Você pagou caro por esta excursão. Creio que ninguém sairá sem você e sua amiga.- Tem noção de quantas pessoas dariam a vida por esta excursão? Acha mesmo que o guia me esperará? – suspirei, sabendo que não entenderia.- Eu acho que ele irá esperá-las sim. – Não pareceu preocupado.- E sua irmã? Marcou
- Não... – Ele franziu a testa, confuso.- O que o fez viajar na classe econômica, não podendo usufruir de seu habitual conforto, David Dulevsky?Ele riu e balançou a cabeça, talvez entendendo a que me referi: o medo precisava ser vencido quando a vontade de chegar a determinado lugar fosse mais forte.- Então Maria Eduarda tem astrafobia, brontofobia e hidrofobia.Estreitei os olhos, confusa:- De onde você tirou tantas “fobias” para mim?- Sou o rei das fobias. – Ele riu – Sei tudo sobre elas.Não contive o riso e comecei a gargalhar. Estar com David Dulevsky era sempre uma aventura. Aquele homem era divertido, educado, gentil e ainda me fazia transar sem amor, o que eu achava que jamais faria na vida.Me proporcionava orgasmos inimagináveis, fazia eu me sentir desejada e bonita, me ajudou a destruir e humilhar Andress por alguns minutos e ainda me deixava provar de seu belo corpo que mais parecia um parque de diversões, o qual eu até pagaria para usufruir.- Tenho fobia de mentiras
- Será que tem fobia? – Me perguntei em voz alta.- Bem... Só entrando para saber. – Ele admitiu, finalmente subindo os três lances de escada, receoso.Enquanto David Dulevsky ia andando pelo corredor estreito, mesmo com o fato de o ônibus ser leito, percebi sua hesitação. Certamente estava arrependido por ter pego aquele voo, na classe econômica para me fazer companhia. Temi que ele pudesse desistir e descer, deixando-me completar o trajeto sozinha.Mas não. Apesar de receoso, foi até os últimos bancos do ônibus, que estavam vazios, e escolheu um deles. Afastou-se para que eu pudesse ocupar o lugar à janela e depois sentou-se ao meu lado, imediatamente ajustando o encosto e o assento, certificando-se de que suas pernas, não tão longas a ponto de ficarem desconfortáveis, ficassem bem afastadas do banco da frente.- Quanto você tem de altu
Ele riu, com certa melancolia:- Costumo dizer que ódio é uma palavra muito forte. E tento nunca a usar porque não desejo que Élida cresça com este sentimento no coração. Não que eu ache que minha irmã deva perdoá-la, mas também não quero que odeie nossa mãe porque imagina que eu sinta isto, assim como nosso pai sentiu. Então... Eu não desaprovaria um contato entre as duas, para que Élida pudesse tirar suas próprias conclusões com relação com relação à mãe.- Minha pergunta foi se você odeia sua mãe... – Franzi a testa – E devo entender que não?- Não odeio... Mas também não amo. Para mim ela é uma pessoa como outra qualquer, daquelas que você encontra na rua e cumprimenta, mas não tem nenhum tipo de relação afe
Porém a pessoa que chegou a levantar de sua poltrona não veio em direção ao banheiro. Pegou algo no bagageiro acoplado ao teto e sentou-se novamente.David me olhou e ajeitei-me junto dele, encontrando seu pau e passando a masturbá-lo, a fim de retribuir a gozada perfeita. Abri meus lábios e recebi sua boca, arrancando-lhe imediatamente um gemido, audível só para mim.Por que me certificar de que aquele momento era tão prazeroso para ele me deixava tão feliz?O sexo com David Dulevsky era diferente e me vi fazendo coisas que até então nunca havia aprendido ou sequer sabia que existiam, tipo chupar sua língua com força, como se fosse seu pau, enquanto minha mão seguia o mesmo ritmo da boca. As mãos dele puxaram com força minha cabeça, enquanto sua língua se aprofundava mais e mais entre meus dentes, até que senti o líq