Vinte e Três

Mel estava começando a ficar nervosa, a noite tinha entrado e nada de Maurício sair daquela sala nem ao menos um médico para tranquilizar seu coração. Não conseguia comer nada e já ficando cansada de ficar sozinha, as pessoas entravam e saiam da sala de espera porque seus casos já estavam acabando, ninguém ficava ali muito tempo, só ela. E sozinha ela começava a imaginar várias coisas de ruim, e se alguma coisa na cirurgia desse errado? E se seu irmão morresse?

O que seria dela própria? Sua vida estava concluída e feita somente com Maurício ao seu lado, sem ele, não era uma vida.

— Mel? - Ela não virou de imediato. Limpou os pequenos filetes de lágrimas que rolaram por seu rosto e então virou para encontrar aquele homem novamente, dentro de suas roupas caras e o olhar matad0r. Corria ou ficava? Aproximou-se a passos pequenos, não a abraçou ou começou com suas piadas idiotas, apenas sorriu lhe entregando uma pequena mala. Mel estranhou. — Ainda não vieram dar a noticia do seu irmão?

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