Depois de todas as emoções fortes e inacreditáveis no hospital, estava na hora de voltar a casa onde seu coração não sabia se preferia bater ou dormir pra sempre. O táxi lhe deixou na entrada e ela não esperou para subir os pequenos degraus e entrar.O cheiro de comida veio a sua mente na hora e lembrou-se do café de Levi. Dias antes a empregada bondosa disse a ela que somente e empregada particular de Levi lhe servia. Revirou os olhos. Aquela palavra era horrível. Virou para a cozinha e encontrou a Sra. rodopiando pelo ar enquanto cantarolava alguma musica antiga, mas logo se assustou com a presença da mulher que sorria para os quatro ventos do mundo.— Bom dia.— Bom dia Sra. Albuquerque. Já tomou café? Nós preparemos panquecas para o Sr. Santiago, ele gosta – Mel assentiu parando em sua frente. — Que desejas?— Ah, é claro… Eu tenho que levar o café? É isso?— Ah, perdão, Sra. mas já passa das dez da manhã. Ele acordou agora pouco e Becca se dispôs a servi-lo. – Mel desviou o olhar
— Quem é o meu mestre?Mel se apoiou sobre os cotovelos para se aproximar mais do rosto dele, encarando os traços fortes e bonitos. Porque não podia ignorar a sensação de está fazendo algo certo todas as vezes que estava diante dele? Devia se sentir mal, mal por dormir com ele, mas tudo que queria fazer era ri e continuar.— Sua submissa. Não é? - Ele frisou os olhos, se afastando um pouco. Isso era verdade? — Sem ela você não consegue exatamente nada. E mesmo que tente esquecer… Você sempre vai voltar e fazer tudo por ela. - Ele riu deslizando sua mão grande pelo corpo pequeno dela e fez questão de levar seu olhar para os seios medianos e chamativos, a pele leitosa de sua barriga até a boceta molhada que estava o esperando.— Você é bem astuta – disse, mas não a encarou.Ele não podia o fazer.— Eu sempre digo que estou fazendo as coisas até hoje, por ele. Pelo meu irmão. - Mel se sentou à mesa o puxando para que seus rostos ficassem colados com a sua vontade, e ele obedeceu ao apert
Mel passou a manhã ali conversando com Ana sobre a lanchonete e claro, sobre as melhores escolas em que podia colocar seu irmão. O cuidado com uma pessoa que acabará de sair de uma operação tão complicada era maior do que se pode imaginar, e ainda mais uma que demorou tanto para acontecer. E se de alguma forma possa ter afetado mais órgãos e ninguém percebeu?Todas as perguntas Mel se fazia todo mundo que olhava para seu irmão brincar com os brinquedos em cima daquela cama, sorrir pras pessoas, conversar como se nada tivesse acontecido, ele parecia está de volta, mas sem sua cabelereira ruiva para deixar todas as garotas de queixo caído.Conversou com os médicos naquele dia e ouviu tudo que já tinha ouvido de algumas enfermeiras, mas com detalhes ricos. Maurício estava bem, mas eles queriam o deixar ali, esperando reações pela demora da cirurgia, todos os remédios recomendados fazerem efeitos.O câncer é traiçoeiro, e muitas das vezes ele volta como se ainda existisse uma parte dele m
— Eu gosto dela, você tem razão. Embora ela nunca faça o que eu mando ou sequer liga pro que eu penso. Eu gosto disso, ela é um desafio, e eu gosto de desafios. Não gostei de saber que ela te bateu, mas eu também não gostei de saber que você a provocou. Mel é um anjo por fora, mas ela é uma leoa por dentro, e ela ataca todas as vezes que você tocar no filhote dela. Isso é maravilhoso, ela tem instinto de mãe, ela tem amor dentro dela pelas pessoas ao seu lado.— E você a quer aqui por quê? Acha que ela vai te amar? – Levi entreabriu os lábios grossos para responder a garota, mas a pergunta não tinha resposta, então se calou por um momento. Aquela mulher poderia um amar? Ele? Tão falho? — Eu não estou falando do amor na cama, estou dizendo… fora dela. Você sempre soube o quanto eu gosto de você, o quanto eu te admiro e o quanto eu te quero. Mesmo assim você insiste em jogar na minha cara todas as suas… submissas. E ainda quer que eu faça amizades com todas. Eu não vou fazer isso com es
— Eu também, mas tenho que ficar aqui. – virou a cara novamente, mas dessa vez, aproveitou para admirar os quadros do quarto.Ela conhecia a historia de alguns, outros ela só teve a oportunidade de vê-los já na parede. Três quadros bonitos e bem desenhados pelas mãos de Deus, embora a cena não fosse santa.— Você conheceu todas elas? – Mel perguntou em um sussurro e Becca assentiu. — E como eram?— Hm… A primeira se chamava Sara. Eu mesma não sabia como lidar com ela. Tinha um ego muito grande, mas esse ego acabava quando entrava no quarto com o seu mestre, ou apenas quando ele estava por perto. Ela era devota a ela, de uma forma que nenhuma foi. Gostava de gritar horrores, então o Sr. Santiago, dava motivos para ela gritar tão alto que dava para ouvir do quarto de empregada. - Mel riu de canto. — Sara foi a primeira e passou quase sete anos com ele. E foi embora depois de uma discussão. E nós nunca soubemos o motivo dessa discussão.— Nove anos? - Mel estava assustada. Será que ela t
— Eu não estou cansada. - Avisou entre um sorriso e um beijo.Suas mãos não entraram entre os fios negros, mas caíram sobre a calça o tocando. Levi estremeceu tirando suas mãos na cintura para tocá-la mais forte e aquela pegada a deixou inteiramente molhada, acelerou os dedos para desfazer os botões da calça dele e puxar a camisa pra fora antes de finalmente o tocar.Ambos gemeram e o beijo foi interrompido. Mel abaixou os olhos para o pênis em suas mãos e não esperou ele mandar que o masturbasse, lembrava bem de como tinha que fazer e além de arrancar gemidos do Santiago, gemeu sob o efeito dos beijos dele em seu pescoço.Ela gostava quando ele segurava seu cabelo em um coque tirando cada fio de cima de seu colo e pescoço para beijar, morder, lamber e sugar sua pele se deixasse marcas, ela não se preocuparia, só queria sentir aquela boca em seu corpo. Sua mão trabalhava mais avidamente e quando soube que não poderia mais esperar, se ajeitou mais cima dele sequer esperando moreno se p
Quando Mel acordou naquela manhã, tudo que ela mais queria eram novamente os braços de Levi ao seu redor, para lhe esquentar naquele frio gracioso que fazia no quarto. Seus olhos capturaram o vazio do lado esquerdo da cama e assim mesmo sentiu dentro do peito, um vazio pequeno, difícil de não sentir, porém, ele estava ali. Sentou no colchão olhando ao redor com tamanha atenção, o cheiro dele estava por todos os lados, até suas roupas ainda estavam por ali, mas ele não se encontrava.Não bateria cabeça com isso tão cedo, tomou um bom banho para tenta amenizar o frio, a água morna dava-se bem com o corpo dela tirando todo o suor que derramou na madrugada. E que belo suor foi tirado. Mel parou em frente ao espelho grande que tinha no banheiro e ao se olhar, deu um grande sorriso.Nas duas ultimas vezes que transou com Levi, as coisas pareciam ter tomado um rumo diferente e ela sentiu isso. Ele era um homem maravilhoso e quando estavam transando, sua beleza se mostrava incapaz de deixar c
— Todas iguais? – repetiu em sussurro e Levi a encarou. — Eu sou igual a sua mãe? Só porque ela cometeu um erro, não quer dizer que eu vá fazer o mesmo. Além do mais, não tem nada de sentimento no que a gente faz. É só sexo, pelo menos não para você. – Levi estreitou os olhos em sua direção. — Não devia ter esse medo de um homem tomar o seu lugar. Olha só para você.Ele continuou incrédulo, o que ela queria dizer com “Não havia sentimento da parte dele, era apenas sexo?” Quer dizer que na cabeça dela, havia sentimento?— O que eu tenho? - Perguntou curioso. O que ela achava dele?— Você tem tudo, tudo que uma mulher quer. Sem dar dinheiro ou qualquer coisa, mesmo se você fosse um homem comum, qualquer uma que te visse iria querer tirar a roupa e transar contigo. - Ele jamais dormiria com qualquer mulher. — Eu não sou igual a sua mãe. Eu tenho valor, tenho sentimentos, entendeu?— Sentimento? Sentimentos por mim? - Perguntou de uma vez, sem pensar. Será que ele queria mesmo saber a res