— Chamou? – Martin apareceu na sala com seu sorriso nervoso, Levi havia passado por ela com um sorriso de cair à calcinha. O homem exalava sexo, era impossível continuar no mesmo lugar que ele e não agarrá-lo. — Sim – ela voltou para a secretaria — você tinha razão quando ligou avisando que ele era bonito. Na verdade, é bonito até demais. — Passei quatro minutos dentro do elevador com ele, - ela se aproximou apoiando suas mãos na mesa — eu queria tirar a roupa. — Meu pai já confirmou, usaremos a empresa dele para o marketing, mas ele não sabe exatamente disso. – Martin cruzou os braços revirando os olhos – eu quero saber exatamente o que ele pode fazer – riu de canto — E eu não estou falando do trabalho. — Você vai transar com ele? – Questionou, mesmo sabendo a resposta. — Eu tenho vinte e oito anos, e preciso me casar. Preciso construir uma família, não acha que já estou passando da idade? – A mulher não abriu a boca, se confirmasse poderia perder o emprego, se não, seria dita c
— Tudo bem – levantou rapidamente se despedindo de Claudio que só ria com suas mulheres e seguiu Martin pelo salão lotado, pelas dançarinas, bebidas, mais homens, até chegar a um corredor estreito e mal iluminado, as pequenas tochas de luz refletiam um brilho diferente, despertando no intimo qualquer segunda, quarta, quinta intenção com uma mulher por aquelas inúmeras portas que seguiam até a curva. Subiu uma pequena escada até dar-se de cara com uma porta de cor creme, e nela o nome de Miranda escrito. — Fique a vontade, e o caminho de volta não é complicado. Até mais – se despediu Martin e logo voltou por onde tinha vindo. Levi bateu duas vezes na porta antes de ouvir a voz de Miranda o deixando entrar. O camarim de Miranda era revertido de uma das coisas que Levi mais gostava em toda sua vida: luxo. Com vidros em espelhos, além de um bar do lado esquerdo e um teto com pedras brilhosas e bonitas enfeitando a pedaço o deixando mais bonito do que nunca. Levi fechou a porta sentind
Quando o sol nasceu naquele domingo, a chuva que queria cair sobre a cidade foi se dissipando pouco a pouco até não restar qualquer vestígio que indicasse esse grande feito. Era conhecida pela quentura e as grandes praias que rodeavam a mesma. Uma gota de água vinda do céu seria um conto histórico, um que Levi quase perde ao pular da cama sentindo o corpo pesado demais pela bebida da noite passada. Sentou sobre o colchão passando ambas as mãos sobre o rosto e procurou pelo lençol pra se cobrir e buscar pelo celular deixado em cima de uma mesa qualquer.Desde que saiu do quarto de Miranda, sua mente ainda não era a mesma, e cair na bebida com Claudio e as inúmeras mulheres ao seu redor foi uma sabia escolha, uma das melhores de sua vida. Já passava das dez da manhã e isso queria dizer que o fim da estadia naquele hotel estava próximo. Não havia ligações de sua casa, mas sim do escritório do seu pai que não conseguia ficar calmo com seus dois filhos pequenos e uma esposa tão nova para b
Quando o avião particular da família Santiago pousou no aeroporto recomendado, Marlon estava sentado em uma das melhores poltronas esperando que Levi chegasse de viagem. Os Santiago sabiam o quão importante àquela mulher seria em suas vidas e naquela semana em que passaria ali, afinal, Miranda Soares já havia saído em todas as revistas de negócios, além de ser a única filha herdeiras de um homem tão rico que se pudesse, compraria o mundo com seu carisma e influencia. E era dessa influência que Marlon iria usar.— Sr. Santiago, eles chegaram. – o mordomo se prontificou em avisar, embora o mais velho já soubesse. Marlon levantou-se e se preparou para recebê-los ao vim do túnel que levava para fora do avião. E foram questões de poucos minutos até ver o filho aparecer com uma mala pequena de uma mulher esbelta logo atrás. O sorriso que a senhora trazia no rosto era elegante, de forma gentil. — Levi, seja bem-vindo – Marlon cumprimentou o filho com um aperto de mão seguido de um abraço. El
— Não é a Mel. É outra mulher e eu acho melhor você respirar fundo – Becca estreitou os olhos, completamente chocada e então virou em direção à sala. Levi iria escutar várias broncas do mundo.— Liguem para Mel vir pra cá agora. Ela dormiu em casa e disse que viria cedo, mas eu acho que ela deve tá dormindo. Ela estava cansada. Juro! – virou outra vez e caminhou em direção à sala já ouvindo uma voz fina da mulher dizer que alguma coisa era bonita, mas escura e teve quase certeza de que ela estava vendo a alma do moreno. — Lev- quer dizer, Sr. Santiago, seja bem-vindo – chamou a atenção de ambos parados no meio de sala — Senhora.— Senhorita. Não sou casada. Pelo menos, não ainda. – Andou um pouco ao redor da sala e parou perto de Becca — e você deve ser a empregada, pelo menos eu acho, eu não deixaria uma empregada minha usar uma roupa tão curta, a menos que ela faça alguma coisa.— Eu arrumo os quartos e espanto todas às loucas que caem em cima como umas cachorrinhas. Suponho que voc
O prédio onde os Santiago trabalhavam era de um extremo luxo onde não poderia colocar defeito. Miranda fechou a porta do carro ajustando os óculos nos olhos e olhou ao redor se enchendo de alegria quando alguns homens a encararam fixamente. Uma linda mulher desfilando até a entrada onde a secretaria de Marlon lhe esperava com um sorriso no rosto.— Boa tarde, senhorita Miranda – desejou a mulher que sorriu de canto e Miranda jogou o cabelo para o lado e parou em sua frente.— Quero que você faça um favor para mim. – Pediu retirando os óculos e riu novamente tocando nos ombros da moça — traga minha secretaria. Quero-a no hotel que aquele homem bonito e forte vai lhe dizer. Preciso de um serviço urgente e somente ela pode me ajudar.— Algo não lhe agradou em Seant? Pois eu mesma poderia fazer qualquer coisa – avisou guiando Miranda até o elevador principal que levava diretamente até a cobertura do prédio.— Ah sim, vocês vão fazer tudo o que eu quero para que eu também concorde e assine
— Eu não sinto fome, e nem estou cansado. Eu queria continuar transando com você por horas a fio, porque não consigo parar. – A voz dele era grosa, sonolenta, Mel sorriu sentindo o carinho dos dedos grandes subirem e descerem por suas costas. A cada movimento seu corpo se arrepiava dos pés a cabeça. Sua excitação parecia aumentar a cada segundo.— Uma manhã para você não é o suficiente? – murmurou devagar e abriu os olhos encarando as janelas grandes que o sol tentava a todo custo entrar. Pelo menos o final dele. — Estou cansada. Acho que matei minha saudade.— Estava com tanta saudade assim? – Levi se aproximou mais a abraçando por trás. O cheiro dela o pegou novamente, o doce aroma de seu cabelo e a pele cheirando a suor e sexo. Não poderia ser melhor. — Eu também senti sua falta dois noites sem sentir seu cheiro.— Senti falta de alguém... Significa o que? Paixão? Amor? Carinho? Ou era apenas por que me acostumei com a rotina que temos? – Levi revirou os olhos, não queria conversar
— Ah meu Deus – Becca gritou de um lado dando pulinhos de alegria até chegar a Mel que tentava achar um vestido que se encachasse na ocasião. Levi a levaria para um primeiro encontro de verdade, como namorado, e dessa vez, ela obviamente, iria caprichar. — Ele pediu você em namoro? Isso é a coisa mais linda que aquele babaca poderia fazer por alguém assim. Eu como uma pessoa que o conhece há anos, tenho que dizer: ele só pode gostar de você mesmo, por que o Levi que eu conheço e adoro, jamais pediria uma mulher em namoro.— Principalmente uma mulher como eu – Mel escolheu um vestido com detalhes de flores no decote pomposo que deixava exposto as laterais de seus seios. Sexy e comportado. Algo suave e… perfeito. — Eu chamei você porque quero que me ajude. Não quero escolher qualquer coisa para vestir, e se eu fosse escolher uma coisa que me agrade, eu escolheria um vestido qualquer, todos são bonitos.— Quer saber, escolha o que você achar melhor. Não está indo para um evento de gala o