— Eu não sinto fome, e nem estou cansado. Eu queria continuar transando com você por horas a fio, porque não consigo parar. – A voz dele era grosa, sonolenta, Mel sorriu sentindo o carinho dos dedos grandes subirem e descerem por suas costas. A cada movimento seu corpo se arrepiava dos pés a cabeça. Sua excitação parecia aumentar a cada segundo.— Uma manhã para você não é o suficiente? – murmurou devagar e abriu os olhos encarando as janelas grandes que o sol tentava a todo custo entrar. Pelo menos o final dele. — Estou cansada. Acho que matei minha saudade.— Estava com tanta saudade assim? – Levi se aproximou mais a abraçando por trás. O cheiro dela o pegou novamente, o doce aroma de seu cabelo e a pele cheirando a suor e sexo. Não poderia ser melhor. — Eu também senti sua falta dois noites sem sentir seu cheiro.— Senti falta de alguém... Significa o que? Paixão? Amor? Carinho? Ou era apenas por que me acostumei com a rotina que temos? – Levi revirou os olhos, não queria conversar
— Ah meu Deus – Becca gritou de um lado dando pulinhos de alegria até chegar a Mel que tentava achar um vestido que se encachasse na ocasião. Levi a levaria para um primeiro encontro de verdade, como namorado, e dessa vez, ela obviamente, iria caprichar. — Ele pediu você em namoro? Isso é a coisa mais linda que aquele babaca poderia fazer por alguém assim. Eu como uma pessoa que o conhece há anos, tenho que dizer: ele só pode gostar de você mesmo, por que o Levi que eu conheço e adoro, jamais pediria uma mulher em namoro.— Principalmente uma mulher como eu – Mel escolheu um vestido com detalhes de flores no decote pomposo que deixava exposto as laterais de seus seios. Sexy e comportado. Algo suave e… perfeito. — Eu chamei você porque quero que me ajude. Não quero escolher qualquer coisa para vestir, e se eu fosse escolher uma coisa que me agrade, eu escolheria um vestido qualquer, todos são bonitos.— Quer saber, escolha o que você achar melhor. Não está indo para um evento de gala o
Com o peito cheio de orgulho, Mel fechou a porta do seu apartamento deixando as chaves ao lado e puxou os saltos para que descesse do mesmo. Depois de bancar a princesa de um conto de fadas em um encontro tão gostoso ao lado de Levi, ela precisava voltar para seu mundo meio colorido com um riso no rosto e um coração cheio de felicidade. Jogou-os para o lado e olhou para Levi que com as mãos na cintura, analisava as mudanças feitas com orgulho da sua garota.— Becca e Milo disseram que uma cor mais clara deixava o ambiente mais animado. E Maurício é bem animado, ele vai adorar – bateu algumas palminhas caminhando pelo lugar e se jogou no sofá. — O que achou?— Tá melhor do que antes pode ter certeza disso – ele olhou as fotos na estante depois da TV se aproximou um pouco analisando o rosto tão bonito de Mel e o pegou. — Você sempre foi bonita.— Foi no meu aniversario de dezenoves anos. Meus pais me deram uma viagem para as praias mais bonitas do mundo. Uma das melhores viagens da minh
Mel optou por deixar os cabelos soltos como sugeriu Becca e saiu de casa sabendo que se encontraria com Levi. Conversariam sobre alguma coisa e como já estava quase no horário do almoço, ficariam juntos um momento. Pegou o táxi assim que desceu, chegaria mais rápido na casa de Levi, e foi o que aconteceu, no entanto seus olhos se estreitaram em confusão quando viu um carro a mais em frente à casa de LeviAlém do carro que Felipe havia um grande, imenso carro na cor branca.Ignorou e subiu as escadas ouvindo barulhos aleatórios, olhou para o carro, escutou mais alguns barulhos e desconfiada abriu a porta de uma vez quase batendo em um dos homens que circulavam pelo lugar. Parou de imediato.— Ah, me desculpa, eu não queria. Não queria… - ela olhou do homem para o resto na sala de Levi andando de um lado para o outro com bandejas, tirando o sofá do lugar e estante de fotos. — desculpe o que está acontecendo aqui?— Isso se chama festa. – Uma voz feminina lhe chamou mais atenção quando f
— Não me faça chorar com a história triste do irmão vivo-morto que ressuscitou.Mel sentiu o corpo tremer só de ouvir aquilo.— A história do meu irmão vivo-morto não vai te fazer chorar. Mas eu vou.— Se você tocar em mim eu te processo. – Bradou Miranda, enfurecida pela coragem de Mel em já ter lhe dado uma tapa, agora queria tocar mais em seu corpo?— Não tenho medo de processo – Mel deixou isso claro quando lhe deu outra tapa para que a mesma ficasse ciente de que pedaços de papéis advogado ou um tribunal qualquer não a impediria de se defender — mas eu tenho medo que algum dia o meu irmão escute essas coisas e se magoe, e isso não vai acontecer se eu quebrar a sua boca agora mesmo.— Já chega – Levi se meteu entre as duas olhando diretamente nos olhos verdes de Mel e sorriu tocando em seu rosto delicado e vermelho pela raiva. — Sai. Eu preciso falar com ela.— Eu não vou sair daqui. Saia você e finja que não sabe onde a gente se meteu – foi tentar passar por ele, mas Levi a inter
— Levi… - sua voz melodiosa soou pelo quarto como um pedido gracioso para que aquela tortura acabasse.Mas ele não acabaria tão cedo.Seus dedos entraram e saiam da cavidade úmida deixando seus fluidos escorrerem pelos dedos e serem sugados pelos lábios macios do Santiago que jamais sairiam daquele canto se não fosse pela vontade maior de tê-la. Seus beijos eram vaidosos, queriam atenção, queriam tudo que tinha para receber.Quando sua boca trocou a vagina umedecida pelo corpo dela subindo até os lábios finos para beijá-la profundamente, ele soube que jamais conseguiria ficar sem o calor, ou o sabor dela.Seus sorrisos se encontraram durante o beijo, um beijo profundo deixando os sentimentos de raiva e prazer descritos em sentimentos aleatórios que jamais seriam visto.Claro. Mas ambos entenderiam. Deixando os lábios dela, Levi desceu para o pescoço mordiscando sua carne e a girou na cama. Mel gemeu baixo o sentindo em suas costas, duro e gostoso, não precisava mais chupá-lo para sabe
— Eu tenho uma avó. – Becca se animou na mesma hora — e ela entrou com o pedido pela guarda do Maurício – A animação que surgiu acabou na mesma hora. — Ela quer o Maurício, ela quer o meu irmão.— O lado bom é que… vocês agora tem um parente vivo – Mel não se mexeu, várias coisas, cenas, loucuras, gritos, choros, noites em claro, seus pais, sua casa, tudo veio a sua mente em questões de segundos.— Um parente vivo… que quer o meu irmão. – repetiu mais para si mesmo que para Becca — ninguém pode tomá-lo de mim. Eu cuido dele desde a morte dos meus pais, eu sou a única adulta que merece ficar com ele. Essa mulher sequer sabe da nossa existência, a gente não sabia dela… como, como ela pode simplesmente dizer que quer a guarda de uma criança que não conhece? Ele não está sozinho, ele tem a mim.— Mel, vamos ficar calmas? – Mel a encarou, brava — isso deve ser alguma brincadeira, ela não vai tomar o Maurício de você. Não lembra que é a melhor irmã do mundo? – Mel encarou o papel de novo te
Como o resto do prédio o elevador foi uma grande caixa de luxo com espelho, câmera e até um homem para apertar o botão do andar a qual ia. Será mesmo que precisava de tudo isso? Não, mas hotéis de gente rica chegam a ser um poço de luxo e empregados até para arrumar os lençóis de cama.A porta se abriu diretamente na cobertura onde imaginou que Miranda estava. Era bem a cara dela, era a cara de quem morava no mesmo mundo que seu namorado. Levi também se apossaria do melhor quarto de um hotel e do hotel mais caro da cidade em que estivesse. Seguiu pelo corredor curto que dava para a grande porta de dois lados, a fechadura com digital e o lugar para passar o cartão. A cada passo que dava até aquela porta, o ódio crescia dentro do peito.E uma parte desse ódio passou quando a fechadura se abriu e a porta lhe convidou para entrar. Agora sim ela podia quebrar toda a cara daquela mimada que achava que podia fazer alguma coisa com seu irmão. Entrou no quarto e o luxo lhe surpreendeu mais uma