Com o peito cheio de orgulho, Mel fechou a porta do seu apartamento deixando as chaves ao lado e puxou os saltos para que descesse do mesmo. Depois de bancar a princesa de um conto de fadas em um encontro tão gostoso ao lado de Levi, ela precisava voltar para seu mundo meio colorido com um riso no rosto e um coração cheio de felicidade. Jogou-os para o lado e olhou para Levi que com as mãos na cintura, analisava as mudanças feitas com orgulho da sua garota.— Becca e Milo disseram que uma cor mais clara deixava o ambiente mais animado. E Maurício é bem animado, ele vai adorar – bateu algumas palminhas caminhando pelo lugar e se jogou no sofá. — O que achou?— Tá melhor do que antes pode ter certeza disso – ele olhou as fotos na estante depois da TV se aproximou um pouco analisando o rosto tão bonito de Mel e o pegou. — Você sempre foi bonita.— Foi no meu aniversario de dezenoves anos. Meus pais me deram uma viagem para as praias mais bonitas do mundo. Uma das melhores viagens da minh
Mel optou por deixar os cabelos soltos como sugeriu Becca e saiu de casa sabendo que se encontraria com Levi. Conversariam sobre alguma coisa e como já estava quase no horário do almoço, ficariam juntos um momento. Pegou o táxi assim que desceu, chegaria mais rápido na casa de Levi, e foi o que aconteceu, no entanto seus olhos se estreitaram em confusão quando viu um carro a mais em frente à casa de LeviAlém do carro que Felipe havia um grande, imenso carro na cor branca.Ignorou e subiu as escadas ouvindo barulhos aleatórios, olhou para o carro, escutou mais alguns barulhos e desconfiada abriu a porta de uma vez quase batendo em um dos homens que circulavam pelo lugar. Parou de imediato.— Ah, me desculpa, eu não queria. Não queria… - ela olhou do homem para o resto na sala de Levi andando de um lado para o outro com bandejas, tirando o sofá do lugar e estante de fotos. — desculpe o que está acontecendo aqui?— Isso se chama festa. – Uma voz feminina lhe chamou mais atenção quando f
— Não me faça chorar com a história triste do irmão vivo-morto que ressuscitou.Mel sentiu o corpo tremer só de ouvir aquilo.— A história do meu irmão vivo-morto não vai te fazer chorar. Mas eu vou.— Se você tocar em mim eu te processo. – Bradou Miranda, enfurecida pela coragem de Mel em já ter lhe dado uma tapa, agora queria tocar mais em seu corpo?— Não tenho medo de processo – Mel deixou isso claro quando lhe deu outra tapa para que a mesma ficasse ciente de que pedaços de papéis advogado ou um tribunal qualquer não a impediria de se defender — mas eu tenho medo que algum dia o meu irmão escute essas coisas e se magoe, e isso não vai acontecer se eu quebrar a sua boca agora mesmo.— Já chega – Levi se meteu entre as duas olhando diretamente nos olhos verdes de Mel e sorriu tocando em seu rosto delicado e vermelho pela raiva. — Sai. Eu preciso falar com ela.— Eu não vou sair daqui. Saia você e finja que não sabe onde a gente se meteu – foi tentar passar por ele, mas Levi a inter
— Levi… - sua voz melodiosa soou pelo quarto como um pedido gracioso para que aquela tortura acabasse.Mas ele não acabaria tão cedo.Seus dedos entraram e saiam da cavidade úmida deixando seus fluidos escorrerem pelos dedos e serem sugados pelos lábios macios do Santiago que jamais sairiam daquele canto se não fosse pela vontade maior de tê-la. Seus beijos eram vaidosos, queriam atenção, queriam tudo que tinha para receber.Quando sua boca trocou a vagina umedecida pelo corpo dela subindo até os lábios finos para beijá-la profundamente, ele soube que jamais conseguiria ficar sem o calor, ou o sabor dela.Seus sorrisos se encontraram durante o beijo, um beijo profundo deixando os sentimentos de raiva e prazer descritos em sentimentos aleatórios que jamais seriam visto.Claro. Mas ambos entenderiam. Deixando os lábios dela, Levi desceu para o pescoço mordiscando sua carne e a girou na cama. Mel gemeu baixo o sentindo em suas costas, duro e gostoso, não precisava mais chupá-lo para sabe
— Eu tenho uma avó. – Becca se animou na mesma hora — e ela entrou com o pedido pela guarda do Maurício – A animação que surgiu acabou na mesma hora. — Ela quer o Maurício, ela quer o meu irmão.— O lado bom é que… vocês agora tem um parente vivo – Mel não se mexeu, várias coisas, cenas, loucuras, gritos, choros, noites em claro, seus pais, sua casa, tudo veio a sua mente em questões de segundos.— Um parente vivo… que quer o meu irmão. – repetiu mais para si mesmo que para Becca — ninguém pode tomá-lo de mim. Eu cuido dele desde a morte dos meus pais, eu sou a única adulta que merece ficar com ele. Essa mulher sequer sabe da nossa existência, a gente não sabia dela… como, como ela pode simplesmente dizer que quer a guarda de uma criança que não conhece? Ele não está sozinho, ele tem a mim.— Mel, vamos ficar calmas? – Mel a encarou, brava — isso deve ser alguma brincadeira, ela não vai tomar o Maurício de você. Não lembra que é a melhor irmã do mundo? – Mel encarou o papel de novo te
Como o resto do prédio o elevador foi uma grande caixa de luxo com espelho, câmera e até um homem para apertar o botão do andar a qual ia. Será mesmo que precisava de tudo isso? Não, mas hotéis de gente rica chegam a ser um poço de luxo e empregados até para arrumar os lençóis de cama.A porta se abriu diretamente na cobertura onde imaginou que Miranda estava. Era bem a cara dela, era a cara de quem morava no mesmo mundo que seu namorado. Levi também se apossaria do melhor quarto de um hotel e do hotel mais caro da cidade em que estivesse. Seguiu pelo corredor curto que dava para a grande porta de dois lados, a fechadura com digital e o lugar para passar o cartão. A cada passo que dava até aquela porta, o ódio crescia dentro do peito.E uma parte desse ódio passou quando a fechadura se abriu e a porta lhe convidou para entrar. Agora sim ela podia quebrar toda a cara daquela mimada que achava que podia fazer alguma coisa com seu irmão. Entrou no quarto e o luxo lhe surpreendeu mais uma
— Se você quer que essa briga pela guarda do seu irmão acabe agora, você vai terminar com o Levi.— Ele jamais deixaria isso acontecer. E eu contaria a ele o que está fazendo, me chantageando para conseguir alguma coisa. Mas não vai conseguir. - Pegou suas coisas — Eu achava que podia vir aqui e te dar uma surra e depois ir embora com a consciência limpa, mas não quero sujar minhas mãos com você. - Deu as costas para ir embora indo em direção à porta.— Você vai fazer o que eu quero, porque não quer perder o seu irmão. - Mel parou um momento, mas continuou logo depois — Você não pode ter os dois ao mesmo tempo. - Mel parou de andar de novo — Se sair daqui sem firmar um trato comigo, vai perder o seu irmão porque a justiça irá se fizer sozinha. Ninguém dará a guarda para você que nem uma casa de verdade tem, mas a sua vó tem idade, uma renda e uma casa muito boa, além de manter uma vida digna.Mel parou outra vez agora com os olhos cheios de lágrimas. Ela tinha razão, perderia a guarda
O sol nem tinha atravessado as janelas grande do quarto do gracioso Santiago quando os olhos esverdeados da garota se abriram piscando inúmeras vezes procurando saber onde se encontrava para então começar a pensar novamente. Respirou fundo tragando o cheiro de seu namorado e adorou sentir aquilo. Era um alivio estar ao seu lado e estava disposta a contar tudo ao homem com que passou uma noite muito boa. Mas não iria começar o dia de uma forma ruim.Levantou da cama sem acordá-lo para não ter que olhá-lo na cara logo cedo. Ajeitou o lençol cobrindo seu corpo e caminhou por todo o quarto parando em frente a grande janela. Era bonito olhar dali, a visão era perfeita, a paisagem de luxo, como Levi falaria, isso de certeza. Virou para o quarto escuro e notou algo de errado no meio de toda aquela escuridão… Um porta-retrato. O único que se lembrava de ter visto naquela casa foi de sua família lá no andar debaixo, então, alguém tinha trazido para cima?Foi na pontinha do pé até e quanto mais