David não demorou nada. Assim que se aproximou de mim, ele me puxou para um beijo. A sensação de ter ele ali, me beijando era boa, mesmo com a ponta do seu nariz gelada, me causando arrepios. Eu levantei as minhas mãos e comecei a passar pelos braços dele. Estavam gelados. — Você é louco - digo desfazendo o beijo - Poderia ter colocado um casaco mais grosso. — Estava com pressa. Nem pensei nisso na hora. Eu dei risada e apenas o puxei para dentro de casa, fechando a porta em seguida. — Eu ia fazer um chocolate quente pra mim, você quer? — Espera aí, eu não lembro de ter vindo atrás de chocolate quente - ele formou um biquinho nos lábios e eu dei risada. — Veio atrás do que, então? - pergunto mesmo já sabendo a resposta. — De você. David colocou a mão na minha cintura, e me puxou para outro beijo. Dessa vez mais intenso e demorado. — O que deu em você, para vir assim do nada? São duas e vinte e cinco da manhã. Nosso encontro não era só no jantar? — Quer saber mesmo o
David Wilston Eu sentia ela se mover em cima de mim e a cada toque que ela fazia em cima do meu membro, eu arfava. Ouvi o barulho de algo sendo aberto. — Bella? O que é isso? Não ouvi mais nada. Apenas senti quando algum líquido caiu sobre a minha barriga, me fazendo contrair o meu corpo, pois o mesmo estava gelado. Logo senti as mãos dela espalharem algo pelo meu abdômen. Ela deslizou as mãos por dentro da minha blusa e passou os dedos nos meus mamilos, fazendo eu soltar alguns gemidos. — Gatinho? — Oi. — Posso tirar a sua calça? — Bella, eu estou algemado na sua cama. Se eu falar que "não", vai ser em vão, porque você está no comando agora. E por Deus, tudo o que eu mais quero agora é que você a tire. Ouvi ela rindo e em seguida saindo de cima de mim. Alguns segundos depois eu senti os dedos dela, agarrarem a barra da minha calça, foi quando eu levantei um pouco a minha cintura e permiti que ela tirasse a minha calça, me deixando apenas de cueca. Ela voltou de novo pa
Antes de sair do quarto dela, eu coloquei novamente a minha camisa, pois já estava começando a sentir frio. Em seguida eu desci a escada e a encontrei na pequena cozinha. — Cheguei - anunciei a minha chegada. — Senta aí. Vamos comer - Eu balancei a cabeça e me juntei a ela na mesa de quatro cadeiras - Acho que não é nada comparado ao banquete que você deve ter em casa, mas garanto que está gostoso. — Eu quase nunca como em casa. — Por que não? — Sebastian, meu irmão mais novo, e eu não crescemos com o acompanhamento dos nossos pais, então éramos só ele eu na mesa. Aquilo depois de um tempo ficou chato, não tínhamos mais conversa. — Então vocês dois não se dão bem? — Não, na verdade a gente se dá super bem. Por volta dos meus quinze anos, ele tinha doze, cansamos de ser apenas nós dois ali. Então começamos a comer fora depois do colégio com uns amigos, às vezes era só nós dois mesmo. Mas era melhor do que ficar naquela mesa e lembrar dos dois irresponsáveis que nos colocara
Ela não parava de chorar. Eu só queria abraçar ela e dizer que estava tudo bem. Que eu fui um completo babaca, e deveria ter parado quando ela pediu. — Bella, me desculpa. Eu...Ela pegou o copo e jogou no chão, quebrando o mesmo. — Sai da minha casa. — Não, calma - eu tentei novamente me aproximar dela — Me desculpa, me desculpa mesmo, eu não queria…— Sai da minha casa, David. — Espera, se acalma um pouco e…Ela apenas colocou a mão no meu peito e começou a me empurrar para trás antes mesmo que eu pudesse encostar nela. — Anda! Ela começou a andar rapidamente até a sala. Eu a acompanhei, mas na intenção de tentar acalmá-la. Ela mal conseguia girar a chave para abrir a porta, já que sua mão estava tremendo, e acho que ela acabou se cortando, vi uma linha de sangue escorrer pela sua mão direita. — Você se machucou? - tentei pegar a mão dela, mas ela se afastou abrindo a porta apontando para a rua. — Vai embora - ela ditou. — Bella, por favor, me desculpa. Eu prometo não tocar
Sebastian WilstonQuando saí do quarto do David, eu passei na cozinha, bebi um pouco de água e voltei para o meu quarto. Lia, a minha namorada, estava dormindo agarrada ao meu travesseiro. Eu sinto que posso passar horas e horas encarando essa mulher, que ainda assim, não tem um ângulo em que ela não fique perfeita. Eu caminhei até a cama de casal e me deitei ao seu lado, pegando o meu travesseiro de volta e jogando os seus braços em cima de mim. Eu gostava de dormir assim, bem agarradinho com ela. Na manhã seguinte, Lia e eu fomos os primeiros a acordar e juntos preparamos o nosso café da manhã, enquanto eu contava a ela tudo o que rolou naquela madrugada. — Nossa! A garota deve estar triste mesmo. — Amor, você como mulher, acha que o que ele fez foi tão errado assim? A ponto dela não perdoar ele?— Amor, eu acho que ele pegou pesado sim. Ele poderia ter ficado quieto na hora. Ela disse que queria mudar de assunto, então ficou claro o quanto ela estava desconfortável com aquela co
Isabela Foorbes— Desculpa, Isa, mas o único sorvete que tenho em casa é de creme - Heitor voltou para a sala depois de ter revistado o freezer atrás de sorvete de chocolate. — Tudo bem, Heitor. Eu fico com o de creme - peguei o pote e a colher que estavam com ele - Obrigada. — Se importa se eu for tomar um banho? É que a Rose pode chegar a qualquer momento, e a gente combinou de ir ao parque. — Ah, vocês vão sair? - pergunto meio triste, pois aquilo significava que eu iria ficar sozinha. Sozinha e sem sorvete de chocolate. — Sim - ele sorri - Acho que ela só inventou isso para não visitar os meus pais hoje - eu sorri. — Tudo bem, então. Pode ir tomar o seu banho. Se ela chegar eu digo que você está no quarto. — Obrigado. Ele subiu as escadas e eu liguei a televisão. De vez em quando, me pegava encarando o celular. Será que a Rose já entregou o celular pra ele? Com certeza sim. Então por que ele não me mandou uma mensagem? Será que ele desistiu de mim? Eu fui tão grossa assim?
Isabella Foorbes David esperou eu arrumar a minha bolsa, coisa que foi bem rápido, apenas separei algumas roupas e peças íntimas, além de um kit de higiene pessoal. Ele me informou que iríamos passar no mercado antes de ir para a sua casa. Eu apenas concordei e entrei no carro quando o mesmo abriu a porta para mim. Eu mandei mensagem para a minha mãe. Segundo ela, o médico iria fazer uma pilha de exames, então acabou que eu nem conseguiria ver ela hoje. Então marquei de ir amanhã, sem falta. David e eu estávamos no mercado. Enquanto eu olhava os ingredientes que iríamos comprar para fazer o jantar, ele lotava o carrinho com biscoitos, chocolates e cerveja. — Não sabia que você tinha esse lado criança - aponto para os chocolates e os biscoitos. — E quem disse que só crianças podem se entupir de doces? - Eu ri. — Acho que já pegamos tudo. — Não. Falta mais uma coisa. — O que? — Ali - aponta para o outro lado do mercado - Me segue - Eu apenas concordo e ando ao lado dele, enquant
Isabella Foorbes Por sorte, na fila do caixa, eu passei bem rápido. Dei conta também, de que David havia pego doces demais. Depois de pagar as compras e guardar a nota fiscal dentro de alguma sacola, eu as organizei no carrinho e saí do mercado. Coloquei todas as quinze sacolas no porta malas do carro e entrei no mesmo. Eu esperaria ali pelo David. Alguns minutos depois, ele bateu com o dedo na minha janela, indicando que já estava ali. Então eu abri a porta dele e o mesmo entrou, mas antes, deixando algumas sacolas brancas no banco de trás. — Decidiu levar a loja toda? - eu brinquei. — Quase - ele riu e colocou o cinto - Cadê a chave? — Aqui - eu entreguei pra ele. — Obrigado - ele ligou o carro e nós saímos de lá. — Ah, já que você está dirigindo, me dê a sua carteira para guardar o seu cartão. — Deixe-o aí com você. — Não. É melhor colocar ele na sua carteira. — Estando na minha carteira ou na sua, não importa, a gente sempre estará junto. Se eu precisar dele, eu te peço.