Isabela Foorbes— Desculpa, Isa, mas o único sorvete que tenho em casa é de creme - Heitor voltou para a sala depois de ter revistado o freezer atrás de sorvete de chocolate. — Tudo bem, Heitor. Eu fico com o de creme - peguei o pote e a colher que estavam com ele - Obrigada. — Se importa se eu for tomar um banho? É que a Rose pode chegar a qualquer momento, e a gente combinou de ir ao parque. — Ah, vocês vão sair? - pergunto meio triste, pois aquilo significava que eu iria ficar sozinha. Sozinha e sem sorvete de chocolate. — Sim - ele sorri - Acho que ela só inventou isso para não visitar os meus pais hoje - eu sorri. — Tudo bem, então. Pode ir tomar o seu banho. Se ela chegar eu digo que você está no quarto. — Obrigado. Ele subiu as escadas e eu liguei a televisão. De vez em quando, me pegava encarando o celular. Será que a Rose já entregou o celular pra ele? Com certeza sim. Então por que ele não me mandou uma mensagem? Será que ele desistiu de mim? Eu fui tão grossa assim?
Isabella Foorbes David esperou eu arrumar a minha bolsa, coisa que foi bem rápido, apenas separei algumas roupas e peças íntimas, além de um kit de higiene pessoal. Ele me informou que iríamos passar no mercado antes de ir para a sua casa. Eu apenas concordei e entrei no carro quando o mesmo abriu a porta para mim. Eu mandei mensagem para a minha mãe. Segundo ela, o médico iria fazer uma pilha de exames, então acabou que eu nem conseguiria ver ela hoje. Então marquei de ir amanhã, sem falta. David e eu estávamos no mercado. Enquanto eu olhava os ingredientes que iríamos comprar para fazer o jantar, ele lotava o carrinho com biscoitos, chocolates e cerveja. — Não sabia que você tinha esse lado criança - aponto para os chocolates e os biscoitos. — E quem disse que só crianças podem se entupir de doces? - Eu ri. — Acho que já pegamos tudo. — Não. Falta mais uma coisa. — O que? — Ali - aponta para o outro lado do mercado - Me segue - Eu apenas concordo e ando ao lado dele, enquant
Isabella Foorbes Por sorte, na fila do caixa, eu passei bem rápido. Dei conta também, de que David havia pego doces demais. Depois de pagar as compras e guardar a nota fiscal dentro de alguma sacola, eu as organizei no carrinho e saí do mercado. Coloquei todas as quinze sacolas no porta malas do carro e entrei no mesmo. Eu esperaria ali pelo David. Alguns minutos depois, ele bateu com o dedo na minha janela, indicando que já estava ali. Então eu abri a porta dele e o mesmo entrou, mas antes, deixando algumas sacolas brancas no banco de trás. — Decidiu levar a loja toda? - eu brinquei. — Quase - ele riu e colocou o cinto - Cadê a chave? — Aqui - eu entreguei pra ele. — Obrigado - ele ligou o carro e nós saímos de lá. — Ah, já que você está dirigindo, me dê a sua carteira para guardar o seu cartão. — Deixe-o aí com você. — Não. É melhor colocar ele na sua carteira. — Estando na minha carteira ou na sua, não importa, a gente sempre estará junto. Se eu precisar dele, eu te peço.
— Ainda não acredito que chegamos bem no momento em que eles estavam quase sem roupa na sala - resmunguei assim que me joguei em sua cama. David riu do meu comentário e colocou minha bolsa em uma poltrona preta. — Sebastian é assim. Às vezes esquece que tem um quarto. — David? - ele me olhou - Pode pegar um pouco de água pra mim? — Bella, eu preciso de um banho agora - ele abriu um botão de sua camisa e levou as mãos até o cinto da calça, o abrindo - Pode ir pegar, não precisa ficar com vergonha. — Não é vergonha, é medo de descer lá e dar de cara com eles transando - ele riu. — Se eu conheço o Sebastian, ele já está no quarto. — Será? — Sim. Desce lá e toma a sua água, aproveite e pegue uma coisa para mim. — O que? — Um copo com gelo. — Com água? — Não! Só um copo com gelo mesmo - ele sorriu - Apenas isso, Bella. — Tudo bem - eu estranhei o pedido, mas dei de ombros. Talvez ele fosse beber alguma das vadias bebidas que ele tinha no quarto dele. Desci os degraus daquela es
David Wilston Eu me afastei dela, e a ajudei a terminar de tirar aquela blusa rasgada e o short que ela usava. Eu apenas tirei a minha camisa e me levantei. Fui até o pequeno frigobar que tinha ali no quarto e peguei uma garrafa de whisky, logo me servindo um pouco da bebida dentro do copo que ela trouxe com gelo. Virei com tudo aquela dose de whisky, e enquanto me servia de mais uma dose, meus olhos se encontraram com o da Isabella. Ela se arrumou na cama, prendeu o cabelo e ficou me encarando. — Deixa eu provar? - ela perguntou. Eu fechei a garrafa e caminhei até a cama, com o copo na mão, vez ou outra bebendo um pouco. — Você bebe? — Não - ela se ajoelha na cama e vem até mim - Mas eu posso provar de outro jeito. Ela me puxou pelo braço e me beijou, sua língua explorava cada canto da minha boca, do mesmo jeito que a sua mão percorria o meu corpo. Para encerrar o beijo, ela puxou o meu cabelo, separando nossas bocas. — Até que não é tão ruim - ela passou a língua pelos lábio
Eu acordei com um barulho lá embaixo, demorei um pouco para identificar as vozes do Sebastian e da Lia. Lentamente abri os meus olhos, por sorte as cortinas do quarto estavam fechadas, deixando o ambiente mais escuro. Assim que abri meus olhos por completo, encarei o homem sonolento ao meu lado. Ele era tão fofo dormindo. O cabelo escuro estava caído sobre o seu rosto, a pele era pálida e ele tinha um biquinho nos lábios. Eu levantei a minha mão com cuidado e coloquei sobre o rosto dele, fazendo um pequeno carinho em sua bochecha. David se mexeu e com isso eu senti algo apertar o meu seio. Por Deus, ele havia mesmo dormido assim?Eu soltei uma pequena risada e com cuidado tirei a mão dele de lá, mas não serviu de nada. Ele adentrou, novamente, na camisa e voltou a cobrir o meu seio com a sua mão. — Pensei que estivesse dormindo -o encarei. — E eu estava - ele respondeu ainda com os olhos fechados. — Desculpa, eu te acordei? — Uhum - ele balançou a cabeça. — Quando? — Quando tir
No dia seguinte, Lia me acordou cedo para ver os biquínis que ela havia separado para mim, já David e o irmão estavam organizando a parte de fora da casa para receber os amigos. — Ah, esse ficou perfeito em você - Lia comentou. — Mesmo? — Com certeza! Mas o branco também ficou lindo no seu corpo. — Também achei. Agora estou indecisa. — Fica com os dois. Você decide na hora. — Posso? — Claro. — Obrigada, Lia. — Por nada - eu separei os dois conjuntos de biquínis, que ela havia me dado para experimentar e a encarei. — Sabe? Eu confesso que fiquei com um pouco de vergonha de te conhecer. — Isso eu percebi, mas por quê? — David me disse que você sabe sobre...a nossa relação. — É eu sei, vocês se conheceram por aplicativo, não foi? — Sim. — Olha, acho que se fosse outra pessoa, eu não seria tão legal assim, até porque pelo o que o Sebastian me falou, o David ficava com umas garotas chatas e interesseiras. Eu cheguei até a conhecer a última garota com quem ele saiu. Pensa numa
Eu estava dentro da piscina com os meninos. A gente brincou de vôlei na água e depois ficamos apenas bebendo e jogando conversa fora. — Opa! - Heitor, que estava na minha frente, largou a bebida e começou a prestar atenção em algo atrás de mim. — O que foi? Eu segui o olhar do Heitor, e vi que aquele tal de Peter tinha sentado na mesma mesa que Rose e Isabella estavam. — Tô vendo que aquele cara vai dar trabalho. Eu também larguei a minha bebida ali no canto da piscina e nós dois ficamos observando eles. Em um certo momento, ele pegou o copo das meninas e foi colocar mais bebida. Ele colocou a mesma bebida que elas estavam tomando, mas completou o copo com vodka. — Ele tá querendo embebedar elas? - Heitor perguntou já com a voz séria. — Elas não irão beber aquilo - falei confiante. Bom, eu sabia que, pelo menos, Isabella não iria tomar aqui. Ele se aproximou e deu um copo para cada uma. Rose experimentou um pouco, mas fez uma careta, deixando o copo de lado e o Heitor bravo, se