Lucas: Muito embora Luiza não tenha aceitado sair comigo – nem mesmo sendo só para tomamos um café juntos – quando nos conhecemos, estava empolgado e feliz, por ter tido a oportunidade, na segunda vez na qual nos vimos, de conhecê-la melhor. Tenho que admitir: Ela é extremamente linda, mesmo usando uma Bota Ortopédica no seu pé direito. Pelo que notei, ela é formal por educação mesmo e, também, devido à sua timidez. O que deixa Luiza ainda mais linda, é o fato de ela ser sempre bem alegre e ter um sorriso meigo de cativar qualquer pessoa que a vê. Já, na primeira vez, a qual vi Luiza, havia dado o meu cartão de contatos para ela e não recebi nenhuma ligação e/ou mensagem dela. É a primeira garota a qual faz isso comigo, e isso mexeu muito comigo. Além de recusar o convite para irmos tomar um simples café, não “pegou no meu pé”, ou seja, não entrou em contato comigo, mesmo tendo o meu cartão de contato (pessoal). Percebi assim, que eu quem precisava tomar uma iniciativa. Então, na segunda vez em que a encontrei, me permiti, e diretamente, a pedir o número do contato dela, e a contatei pelo meu contato pessoal e não pelo contato profissional. Luiza: No dia seguinte, como havia sido solicitado no formulário de requerimento do processo admissional, compareci ao laboratório indicado pela própria empresa e realizei todos os exames de coleta de sangue e urina, os quais ficariam todos prontos na sexta-feira daquela mesma semana. Sendo assim, já avisei Juliana ‐ a Assistente de Recursos Humanos, a quem, no dia anterior, entrou em contato comigo via W******p para agendar a minha entrevista com o gerente da empresa e, desde então, já deixei salvo o contato dela. A partir de então, tudo o que eu precisava ‐e tivesse relacionado com a empresa e o meu emprego‐, recorria todas as minhas dúvidas e trocava informações com Juliana. E conseguiram agendar a consulta com o médico do trabalho para o último horário de sexta-feira mesmo ‐ 16 h. Após terminar de realizar todos aqueles exames do laboratório, para levar ao médico da empresa juntamente com as outras demais documentações, também fui ao Caixa Econômico Federal e abri uma conta-corrente e, seguidamente, fui numa pequena papelaria e fiz duas fotos 3x4, que também eram parte dos documentos da lista solicitada pela empresa e tirei cópia de todos os necessários documentos já deixando todos organizados em uma pasta para serem entregues. Enfim, quando acabei os preparativos para o meu emprego ‐ e estava aliviada por já estar tudo pronto e certo, peguei o meu ‘smartphone’ e digitei uma mensagem para Lucas... SMS: 'Bom dia! Só para te contar, consulta com o médico do trabalho será sexta-feira às 16 (h). Quanto ao restante da papelada, tudo organizado para entregar.' Brevemente, Lucas já retornou a mensagem: SMS: 'Bom dia! Ótimo… Mal posso esperar para te ver novamente.’ # Tentei passar despercebida e ir direto ao Médico Trabalhista. Lucas estava em pé, na frente do balcão da recepção principal do local e preenchendo alguns formulários. No exato momento no qual eu estava passando, ele tira sua atenção dos papéis onde escrevia e, olha para o lado. Me pegou! Me aproximei. — Desculpa, não queria te atrapalhar. Ele soltou a caneta, colocou a mão na cintura e deu um riso torto. — Se quer mesmo se desculpar, vá comer um lanche comigo após sua consulta. Ele propôs. Me pareceu provocador, mas admito que gostei. — Pode ser... Concordei. — Quando descer, me encontre ali na sala de espera. Pediu, ele. — Vou indo... Volte ao que estava fazendo. No Médico do Trabalho, tudo ocorreu como o esperado. Recebi o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO). E, depois, já passei ao RH e entreguei toda a documentação. Estava admitida, enfim. Lucas: Quis provocar Luiza, já que ela fica dando uma de “difícil”. Se ela estiver querendo joguinhos, mexeu com a pessoa certa. Daqui um pouco, vai ter que lanchar comigo. Estava na sala de espera da recepção principal, sentado no sofá e analisando alguns papéis, quando vi Luiza vindo em minha direção. — Estou te atrapalhando? Perguntou, ela. — De jeito nenhum! Deu tudo certo? Então, ela começou a me contar como foi a sua consulta e me mostrou os papéis. — Parabéns! Exclamei, colocando a minha mão em suas costas para guiá-la à Lanchonete e pude sentir ela se arrepiar. Luiza: Na Lanchonete ‘Canto na Lua' deste mesmo local, Lucas puxou uma cadeira e segurou-a para eu me sentar ‐ depois de ter me guiado até aqui com seu suave toque em minhas costas ‐ e, após, pedimos dois hambúrguer e dois sucos naturais de Laranja. — Então, quais são os seus passatempos? Ele perguntou. — Assistir filmes e séries, ler livros, escutar músicas... E os seus? — Também. Não gosta de sair? — Para ser sincera, adoro passear e viajar. Com exceção, ir em baile ‘funk’, baladas e ‘boates’. Esclareci. — Eu também. Gosto de almoçar, jantar e tomar café fora. Gosto de ir ao cinema, parques, praças para tomar chimarrão e fazer piquenique, á praia, conhecer um novo e diferente lugar... Falou, ele. — Tudo o mesmo de que também gosto. Mas, festas somente se for ‘show’ ou de eventos especiais como, por exemplo, aniversários e casamentos. Continuei. E conversamos sobre os nossos gostos para livros, músicas, filmes e séries mais em detalhes. Sobre lugares dos quais conhecemos. — Temos muito em comum. Concluiu, ele. — Verdade! Eu exclamei. E sinceramente, era mesmo verdade... Não gostamos de livros de ficção e, sim, de livros que proporcionam algum tipo de conhecimento ao leitor; para filmes, eu e Lucas também temos o mesmo gosto, inclusive não gostamos de filmes de terror por ter um "Fim" sempre semelhante e "sem graça" na nossa opinião; apenas para gostos musicais, que nós já temos a nossa pequena diferença e é, pelo fato de ele gostar do estilo musical de 'Tradição Gaucha', e eu apreciar também algumas músicas internacionais tais como: Tarja, Freddie Mercury, a banda Épica as quais ele, por sua vez, detesta... E, quanto aos lugares aos quais frequentamos, eu já conheci todas as praias de mar do estado do Rio Grande do Sul, praticamente. Enquanto Lucas só conhece Florianópolis (SC) e as cidades afins, e por toda a Serra Gaúcha. — E você, não gostaria de conhecer alguma praia de nosso estado? Ah! Esqueça... Praias são todas iguais. Comentei. Foi bem agora que Lucas colocou a sua mão sobre a minha, que estava apoiada na mesa. Meu corpo se arrepiou e, dessa vez, por inteiro. — Na verdade, não. Disse ele, me olhando nos olhos. — Fazendo toda a diferença é como e com quem estamos no momento. Sempre fui em praias com a minha família ou com amigos e, não faria sentido pegar a estrada e ir conhecer uma nova praia do nada, e solitário. Se for assim, vou a alguma praia na qual já conheço. O mesmo vale para lanchonetes, o que quero dizer é: o que vale é a companhia. Continuou. — Entendi! Foi só o que consegui dizer, acompanhado de um sorriso tímido.Continua...
Luiza: Depois de terminamos de comer o nosso lanche, fomos andando até o Mundo á Vapor, localizado na Avenida Don Luiz Guanella, no bairro Carniel da cidade de Canela e somente a três quadras do mini ‘shopping’ Grupo Castro, onde eu estava prestes a começar a trabalhar. Fiquei muito encantada e surpresa, ao ver a preocupação de Lucas que, para eu não precisar caminhar três quadras apenas, já estava prestes a chamar um carro. Expliquei a ele, que não me prejudicaria por caminhar; pelo contrário, estando com a Bota Ortopédica, fazer uma caminhada até me faz bem. Se não estivesse com a bota ortopédica, daí, sim, causaria desconforto na coluna por ficar mancando muito. — Se você diz… Disse ele, fazendo menção com o braço para eu me apoiar nele. Por impulso, eu acabei me apoiando nele, mesmo não precisando. E percebi que ele sorriu. No meio do caminho, paramos em frente a um quiosque onde vendia sorvetes. — Dois cascões, sabor chocolate… Lucas pediu. — Prefiro
Luiza Ao amanhecer, Ryan, o meu irmão, foi deitar comigo, na minha cama. Eu estava com preguiça, e então visualizei o relógio do meu ‘smartphone’ e eram somente 6(h)45min em pleno sábado. — Vou sentir a sua falta! Exclamou, o meu irmão. — Ainda nem comecei a trabalhar. Disse, com uma risada meio debochada. No fundo de meu coração, fiquei feliz de ouvir o que Ryan acabou de dizer, e sei que foi essa mesma a intenção dele. — Já lhe disse que você é o meu exemplo?! Ele falou. — Farei o meu melhor para ser uma irmã exemplar, para que você possa seguir os meus passos. Garanti a ele. — Mas você já é! Eu me inspiro em você. Afirmou, ele. — E você também precisa conhecer alguém, namorar... Brincou ele. Abracei-o, emocionada. Ryan é um menino tão ‘fofo’, que não me aguento para conter todo o encanto e afeto que tenho por ele. É meu irmão adotivo, mas nos apegamos muito um com o outro, e até demais. Há exatamente três anos e onze meses atrás, os meus pais rece
E o dia foi longo... Todavia, por sorte, Luiza sabe desfrutar muito bem dos momentos aos quais realmente são bons. Porque os bons momentos, são mesmo para serem aproveitados e, posteriormente, lembrados. Já pelos momentos ruins, ela não se deixa abalar. Caso contrário, Luiza teria sofrido muito mais. Passou a manhã – e grande parte da tarde – do sábado no shopping da cidade de Canoas, com a mãe e o irmão. E Luiza ganhou tantas roupas novas de sua mãe, sendo a maioria ternos femininos e roupas de estilo sociais e profissional. – Obrigada, mãe. Luiza agradeceu. – Você sabe que, se eu pudesse, te dava muito mais, te dava tudo, o mundo... Foi a vez de Eloise dizer algo à filha.Luiza abraçou a sua mãe. Sempre foi uma filha muito carinhosa, aliás. Foram à sala de jogos e brinquedos, onde Ryan ficou enquanto elas iam às lojas, buscá-lo para irem ao encontro da avó materna, Eliza – uma senhora de 59 anos, com quem a sua filha, Eloise, é idêntica em todas as características e até m
A minha mãe saiu do carro e entrou para cumprimentar os cunhados e as concunhadas Janaina, a esposa de Enzo – aos 50 anos de idade, com os cabelos crespos e bem volumosos os quais batiam um pouco abaixo dos seus ombros e são castanhos e com mechas louras, os olhos castanhos-claro, 1,62 m e pesa em torno de 85 kgs – e a sua irmã ‐ Vanessa, a esposa de Lourenço – muito parecida com a única irmã dela, com exceção os seus cabelos os quais são lisos, curtos e com mechas douradas e, de corpo, é mais magra e, é 6 anos mais nova da irmã –, e chamar o meu pai.O terreno onde os meus tios moram fica no bairro Mathias Velho, em Canoas, e é um só pátio bem grande; eles moram nos fundos e, na frente – ao lado da entrada para o terreno –, onde era a casa de minha avó paterna a qual foi morar com a única filha mulher e vendeu a sua parte para o neto mais velho, a quem ela criou e, ali, Maurício ‐o meu primo‐ abriu uma mecânica de automóvel.Eu estava fora do carro, em pé e encostada na porta do passa
. Luiza saiu do escritório do Departamento Pessoal de Recrutamento & Seleção, mas, desta vez – e por mais incrível que pareça –, ela não se sentiu nem um pouco nervosa, tampouco ansiosa. Estave mais calma do que jamais esteve para uma entrevista de emprego. Enquanto Luiza desceu as escadas, e abaixou-se para endireitar a Bota Ortopédica, a qual ela usa no seu pé direito, desde sempre, para deixá-la menos manca e, ao se levantar, de repente, esbarrou com um homem subindo muito ás pressas nas escadas e, quase caiu, porém, aquele homem a segurou com firmeza e delicadeza. Luiza ajeitou rapidamente os seus cabelos que pararam na frente do seu rosto e, quando este homem constatou o seu rosto ‐ olhando olho a olho com ela, foi possível, até mesmo para ela, perceber os olhos daquele homem brilhando.Depois de alguns segundos segurando a mão de Luiza e olhando-a, o homem finalmente despertou para a realidade. — Oh! Me desculpe. A senhorita está bem? Perguntou o homem, soltando a mão da jo
Luiza: Chegando na empresa, me direcionei às escadas e já "dei de cara" com Lucas, o qual, esteva, desta vez, descendo lentamente às escadas. Ele deu um sorriso torto e tímido. — Olá! Cumprimentei-o. — Boa tarde! Há quanto tempo?! Exclamou Lucas, se aproximando. — Quase duas semanas, mas, retornei, pois, passei para a segunda etapa do processo de seleção. Contei. — Parabéns! Vá com tudo. E conseguirá... — Obrigada. Me dê licença, faltam só 05 minutos. Pedi. Ele fez um gesto, com a mão, para eu passar para frente. E fui a subir e, cheguei à sala da recepção de Recursos Humanos e chamei por Juliana a qual, já é aquela moça – com um sorriso encantador, olhos castanhos escuro, cabelos castanhos-claro e bem crespos e pele branca e é de mesma altura minha, mas, tem mais peso e já tem menos volume nos seios e bumbum – que me atendeu e, também, é a mesma com quem falei por mensagens de texto através do W******p anteriormente. Tão gentil, Juliana avisou o gere