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Cap.2: Coincidência ou Destino?

 

  

  

  

  

          Luiza:  

Chegando na empresa, me direcionei às escadas e já "dei de cara" com Lucas, o qual, esteva, desta vez, descendo lentamente às escadas. Ele deu um sorriso torto e tímido. 

   — Olá! Cumprimentei-o.  

   — Boa tarde! Há quanto tempo?! Exclamou Lucas, se aproximando.   

   — Quase duas semanas, mas, retornei, pois, passei para a segunda etapa do processo de seleção. Contei.  

   — Parabéns! Vá com tudo. E conseguirá...  

   — Obrigada. Me dê licença, faltam só 05 minutos. Pedi.  

Ele fez um gesto, com a mão, para eu passar para frente. E fui a subir e, cheguei à sala da recepção de Recursos Humanos e chamei por Juliana a qual, já é aquela moça – com um sorriso encantador, olhos castanhos escuro, cabelos castanhos-claro e bem crespos e pele branca e é de mesma altura minha, mas, tem mais peso e já tem menos volume nos seios e bumbum – que me atendeu e, também, é a mesma com quem falei por mensagens de texto através do W******p anteriormente. Tão gentil, Juliana avisou o gerente da empresa que a candidata (no caso, era eu) estava à espera para realizar a entrevista como havia sido combinado. E, brevemente, fui chamada... E, iniciamos a conversa, a qual durou, em média, 40 minutos.

E a entrevista foi comum, contudo, um sucesso. Poucos minutos antes de finalizar a conversa, acrescentei:   

   — Como o senhor já sabe, curso a faculdade de Marketing e, vários cursos para qualificação e aprofundamento de aprendizado e desejo mesmo contribuir, com a minha parte, para o desenvolvimento da empresa e crescimento no mercado da mesma.  

   — Excelente! Exclamou, o gerente, Cauã – um homem de corpo normal, cabelos castanhos e com um corte baixo, de olhos verdes e usa óculos. — E após se formar na graduação, continuará a trabalhar na empresa?   

   — E, por que não? Se houver oportunidade de crescimento, melhor ainda. Assim, foi a minha resposta.  

     Conversa vai, conversa vem... muito pouco antes de encerrar a entrevista por completa. Cauã conclui:  

   — Seja bem-vinda para a nossa equipa. Neste papel, estão todas as informações e solicitações para o exame de admissão. Espero que possamos aprender muito juntos.    

— Muito obrigada! Exclamei. 

Estava imensamente feliz e lisonjeada. Mal podia esperar para contar a novidade à minha família. Desci as escadas enquanto saia do local, mas, lá estava Lucas, escorado no corrimão ao fim das escadas, como se já estivesse a aguardar. Ele me encarou com um belo sorriso, eu sorri de volta...  

   — Consegui! Contei, feliz.  

E Lucas se aproximou para me abraçar e perguntou se podia, fiz que sim com a cabeça. Carinhosamente, me abraçou. O perfume de Lucas, com um cheiro suave de madeira doce, que não dá vontade de soltá-lo. 

   — Parabéns! Você conseguiu... Eu sabia que conseguiria. Lucas vibrou.   

   — E eu disse que ficaria para a próxima, então, ainda está "de pé" o convite para tomamos café? É por minha conta...  

   — Mas, com certeza... Temos que comemorar. Pode ser agora? Lucas confirmou, ligeiramente. 

 

Foi pura coincidência? Ou foi o destino? Pois, na primeira vez a qual Luiza e Lucas se viram, ela não poderia adivinhar, ao pedir para o convite para um café ficar para a próxima, que o encontraria novamente e, imaginara, ainda menos, rever ele ‐ por mais estranho que possa parecer, exatamente no mesmo local onde se conheceram. Por falar nisso, Luiza fez essa sugestão, de adiar o café, apenas por não querer parecer mal-educada e simplesmente sair correndo. Felizmente, tiveram esta oportunidade. 

    Então foram para a cafeteria 'Cia do Café' do local, pediram e ela pagou dois cappuccinos e, também, dois pastéis assados de carne para ambos. E claro, ele tentou pagar, mas, Luiza insistiu para ele deixar a conta para ela, pois, já havia dito que seria por conta dela. 

Começaram a conversar pelas questões mais básicas, visando se conhecerem melhor, bem como: com quem e onde moram e de onde vieram, a idade de ambos, o dia em que fazem aniversário e qual é o signo deles (Pois, Luiza acredita em combinações de signos tanto no amor quanto na amizade), se eram solteiros ou não, sobre as redes sociais às quais eles tem acesso, a função do novo emprego ao qual ela acabou de conseguir – horários, requisitos, as atividades e responsabilidades, benefícios e salário os quais ela haveria de receber, quando iniciaria a rotina de Assistente Administrativo, ela também lhe contou sobre as outras entrevistas das quais teve naquela mesma empresa –, o que estudaram. 

   — Me conte um pouco de você. É formado em Administração, certo?  

   — Sim, inclusive já fiz vários cursos como um passatempo. Falou, Lucas.  

   — E por que continua a zelar por este prédio e não procura uma oportunidade melhor num escritório? Ela questiona.  

 

          Luiza:  

Ele soltou um riso, e balançou a cabeça. E acredito que fiquei vermelha.  

   — Perdão, não devia ter dito isso.  

   — Faço o que faço porque tenho os meus motivos. Pois, se eu fosse fazer algo sem razões, seria Medicina. Esclareceu ele.  

   — Entendo! Bem, eu preciso ir. Disse, olhando para o meu relógio, de pulso, dourado. Eram quase 17 horas. E, seguidamente, os meus pais e o meu irmão chegariam em casa. 

Ele me acompanhou até o carro e, no caminho, pediu o meu número de telefone e já anotou diretamente na sua agenda de contatos do ‘smartphone’. Quando nos despedimos, enquanto ele segurava a porta do carro para eu entrar, deu um beijo carinhoso na minha bochecha. Esse homem é mesmo um cavalheiro! 

Assim que cheguei em casa, troquei de roupa e calçado e guardei a minha bolsa, verifiquei o meu painel de notificações de meu celular e havia recebido uma nova mensagem no W******p:

SMS: 'Olá! Luiza, este é o meu número, sou eu... Lucas. Espero que tenha chegado bem. Obrigado pelo café e, por reconsiderar o convite. Gostei muito de conhecer-lhe. E estou feliz por você, ter conseguido essa ótima oportunidade. Mais feliz ainda, porque seremos colegas de trabalho e, amigos... é claro. No que precisar, pode contar comigo, por já trabalhar aqui há 8 anos, creio que posso lhe ensinar algo. Boa noite! E até breve!'  

Ao ler essa mensagem, demonstrando carinho, respirei fundo e o meu coração disparou. Digitei:  

SMS: 'Olá! Salvei seu número, agora podemos manter contacto. Eu quem agradeço, por você ter sido tão gentil e pelo apoio. Adorei conhecer-te! Em breve, nos veremos... Colega (cara sorrindo) Boa noite!’    

     Para encerrar o dia com chave de ouro, encomendei uma pizza daquelas do tamanho ‘família’ para jantar com os meus pais e com o meu adorável irmão mais novo, e compartilhar a minha vitória com eles, incluindo o meu irmão adotivo de 8 anos, Ryan ‐ é moreno claro, de cabelos crespos e castanhos, olhos verdes e corpo normal para uma criança da idade dele. Minha família ficou muito feliz com esta ótima notícia. Ainda, brinquei com o meu irmão:  

   — Agora poderemos sair para tomar sorvetes sem depender do pai.  

Ryan ficou tão feliz e, continuou:  

   — E ir ao cinema! Encomendar batatas fritas e pizzas para maratona de séries na

N*****x.

Confiante, pensava somente no lado bom da correria a qual teria de passar no dua seguonte.

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