CyrusMinha fome por elas estava quase quebrando o meu controle. À medida que meus dedos iam invadindo a carne de sua bucetinha escaldante, mais poder era necessário para que eu não me enterrasse profundamente nela. Aero se libertou em sua forma espectral, ele não estava conseguindo se manter afastado de Laha. Os desejos dele com a loba de Ravena incendiavam minha cabeça como um incêndio na floresta seca. Meu lado mais poderoso e prepotente, estava de joelhos por nossa companheira. Ele não lutava para me conter, não dizia nada, só estava ali observando Laha no controle se esfregando em mim, e rosnando de prazer. - Mais .... – ela pediu com um tom de voz mais sexy que eu já ouvi na vida. – Nós precisamos de mais..Ouvir seu pedido fez o meu corpo endurecer inteiro. Com dois dedos dentro dela, tocando seu ponto mais sensível, senti seu doce néctar escorrer em uma grande cascata. A água fria do rio não diminuía a temperatura do corpo dela, e eu estava pronto para satisfazer todos os
RavenaO impacto nos lançou no alto do penhasco. Em queda livre, Laha e eu encaramos os olhos flamejantes de Cyrus que estava pressionando o nosso corpo para baixo com o seu. A força do poder dele era brutal, esmagava alguns de meus ossos e arrancava tiras da minha pele cheias de pelo. Cyrus sorriu atrevido e sádico. Ele estava nos desafiando, exatamente como Laha queria. Eu sentia todo o entusiasmo dela e a sua fome por poder. A vontade de minha lycan era “brincar” com nosso companheiro até que ele nos possuísse como um macho faria com sua fêmea no cio. Ela queria luta, carne e sangue, dor e prazer. Os desejos de Laha me encheram de pavor. As imagens de seus pensamentos em minha mente eram aterrorizantes. O ato sexual que queria praticar era violento, intenso e doloroso. Mas o poder que senti através das vontades dela pareciam me consumir, como se eu deixasse de existir e só existisse ela e o rei dos vampiros.Meu coração doeu, apertado.“Não faça isso!” ela rosnou em minha mente
MarcelMeus sentidos apurados na forma de meu lobo Tayrus me conduziram ao alto da colina. Uivamos para a lua cheia, frustrados, irritados e impacientes.Não havia sinal dela quando voltamos a casa da matilha. Seu cadáver não estava junto com os demais alfas que foram decapitados na sala do conselho.Sentir o cheiro de seu sangue naquela sala praticamente me enlouqueceu. Ela é minha! Me pertence desde que soube que éramos companheiros.Não foi minha escolha deixar minha coisinha para trás. Mas sou um beta, e não posso me negar a cumprir as ordens do meu alfa. Quando Alexander me ordenou que o tirasse daquela sala e o levasse até onde a Luna estava ferida, eu fui obrigado a obedecer.Alexander me prometeu que voltaríamos quando o ataque acabasse para buscar minha companheira, mas só retornamos dois dias depois. Tudo estava destruído, e o fedor dos cadáveres era insuportável.Entrei no território da matilha sem me preocupar com isso, porque o que me importava era encontrar Ravena
CelesteOlhei para Marcel de soslaio, sem evidenciar minha admiração por sua forma incrivelmente forte. Ele era um lobo cinza de mais de dois metros, extremamente forte e atraente. Seus olhos amarelos se voltaram para mim, fazendo meu desejo aumentar exponencialmente. Recitei um encantamento simples para bloquear o cheiro da minha excitação.Eu tinha que ser cautelosa com Marcel. Ainda não sabia a profundidade da obsessão dele por aquela vadia, os efeitos daquele feitiço poderiam ser terrivelmente catastróficos se eu não manipulasse corretamente essa situação.Vi seu belo corpo mudar diante de meus olhos, e não me desviei de sua figura alta e viril, enquanto ele voltava a ser um homem. O homem que eu desejava há muito tempo.Sou acasalada com Alexander desde que eu tinha somente dezesseis anos. Nunca senti nenhum vínculo de companheiro com ele, mas nossas matilhas fizeram um acordo de casamento. E eu não me arrependia, pois assim me tornei a Luna da Lua Negra, e assim conheci Ma
RavenaO rei estava calado, olhando para a noite na varanda do chalé. Seus cabelos dourados ondulavam em torno de sua cabeça e ombros, como um halo celestial banhado pela luz da lua.É a terceira noite do meu cio, e mais uma vez a necessidade que sentimos, Laha e eu, nos sufoca em desejo desesperador. Dentro do rio, a água gelada já não me trazia alívio como tinha acontecido durante o dia. Desde a noite em que eu me transformei naquela besta, tenho sofrido dores insuportáveis para me manter longe do rei.A ideia de atacá-lo novamente me enchia de pavor, eu não suportava a ideia de machucar o nosso companheiro, mesmo que ele não sentisse dor. O rei me aliviava com seus dedos sempre que minha febre ficava insuportável, a ponto de me fazer gritar de dor. Mesmo que eu estivesse derretendo sob suas mãos, ainda podia ver através da névoa de prazer, o quanto ele estava tenso e concentrado.Olhando meu reflexo magro na água, pensei no que ele via todas vezes que olhava para mim. Um esq
Adormeci confortavelmente nos braços dele, me sentindo protegida e aflita ao mesmo tempo. Pensar que tudo o que eu estava vivendo poderia simplesmente desaparecer como fumaça, me atormentava o tempo todo. O rei dos vampiros ainda estava vivo depois de passar quatro dias convivendo comigo debaixo do mesmo teto. A maldição não se manifestou em nenhum momento, seus olhos não explodiram em uma erupção de sangue e ele não secou diante dos meus olhos. Perguntei a Laha o que ela sabia sobre a maldição que nos acompanhava, mas ela me respondeu com mais enigmas que não consegui decifrar. No fim, concluí que talvez essa coisa não afetasse vampiros. Mesmo assim, essa teoria não era o bastante para me tranquilizar. Meu coração doía quando Cyrus se aproximava de mim, a minha cabeça pensava em formas de agradá-lo o tempo todo. Eu queria que meu companheiro me visse como algo útil em algum aspecto de sua existência. Nunca me senti assim por ninguém, e isso me assustava. Preparando o café d
Cyrus Mercedes entrou no chalé com uma expressão temerosa e ressentida. Ela nunca foi atacada por Aero, geralmente ele nem mesmo interagia com suas conquistas. O vislumbre do poder de seu espectro provavelmente a assustou demais. Mercedes ajustou seu manto negro, revelando o que ela trazia sob ele. Seu olhar afiado e enigmático pousou sobre mim por um breve instante antes de desviar para a pequena mesa no centro do salão. — Vossa alteza — saudou, sua voz carregada de um respeito quase teatral. Inclinei a cabeça levemente, permitindo-lhe continuar. Ela avançou, o som de suas botas de couro ecoando no chão de mármore negro. Nas mãos, carregava uma caixa de madeira escura, talhada com símbolos que eu não via há séculos. Um arrepio percorreu minha espinha. Sabia que Mercedes não me traria algo trivial. — Isso é o que eu pedi? — perguntei, observando-a pousar a caixa sobre a mesa. — É mais do que isso. É um presente — respondeu com um sorriso leve, mas seus olhos revelavam a
Capítulo 29 Ravena Eu me sentia bem. Não me lembro de me sentir assim depois que meus pais morreram. A energia que fluía dentro de mim era forte e me alimentava com pensamentos repletos de possibilidades. A dor abandonou meu corpo, meus machucados recentes e os mais antigos haviam desaparecido completamente. Eu podia sentir a minha pele suave contra o tecido do vestido um pouco mais apertado. Meus seios estavam saltados no decote do vestido e minha cintura me sufocava pela amarração do laço do vestido. Afrouxei o cinto e toquei meu rosto. Minhas mãos estavam suaves e macias; a grossa camada de pele áspera repleta de calosidade havia desaparecido. Meus olhos arderam em lágrimas. Corri para o rio, ansiosa para ver a minha aparência. O reflexo na água me chocou. A pele alva e imaculada, com leve rubor nas bochechas delicadas do meu rosto, emolduravam olhos negros brilhantes com cílios espessos. Minha boca se tornou vermelha como uma maçã madura. Meus cabelos dançavam ao