Silas quase grunhiu, fazendo Emmy sorrir entre seus lábios. Como punição ele apertou-a contra ele, colando seus lábios novamente, um beijo necessitado, ansioso. Suas mãos a apertaram enquanto desciam uma de cada vez pelas costas, até a dobra de seu joelho, eles pareciam fogo mesmo na água, ela não tinha mais certeza se água estava morna ou não.Alisando sua pele sem a mesma leveza de antes, parando para apertar todas as áreas, começando pela parte detrás de suas c**as, subindo devagar, enquanto seus dedos apertavam com a força necessária para fazê-la provar do próprio remédio. Ele apalpa suas n***gas com firmeza a fazendo g**er em sua boca, o som fora engolido por ele em meio aos beijos quentes. Ele deixa tudo para trás, pondo uma mão possessiva no meio de suas costas, enquanto a outra desliza por trás de seu pescoço, indo provocante até a raiz dos seus cabelos e voltando novamente, até em fim, seguir em frente e segurar na sua nuca, a apertando contra ele mais ainda, nem parecia po
Emmy podia o observar a noite toda. Em meio ao seu desejo que ela tivesse uma boa noite, ele ainda agradeceu. — Pelo quê? — perguntou curiosa, surpresa até. Não seria ela que deveria agradecer?Emmy olhou em seus olhos entre abertos, viu um sorriso feliz começar a aparecer em seus lábios macios, antes dele responder. — Por aceitar aquela proposta louca… Por noivar antes de namorar, com um estranho. E... Por casar e fazer parte da minha vida. Por ser minha! — ele parecia ter confessado seus milhões de sentimentos em um só.Emmy estava espantosamente apaixonada, surpresa, amando e se derretendo por suas palavras, por ele.Silas fechou os olhos deixando seu sorriso sumir gradualmente quando vislumbrou sua felicidade. Seu encantamento. — Eu te amo! — ela conseguiu dizer antes que ele apagasse.Silas apertou seu corpo contra o dele em resposta e sentiu os lábios dela selando uma promessa silenciosa contra os dele, antes de apagar.***** Depois daquele dia Emmy jamais se opôs contra as
Às vezes ela esquecia que Ângela era sua assistente e não apenas uma amiga fofa. Suspirando puxou a pasta que Ângela pôs sobre a mesa, girou para si e abriu. Os planos dos próximos dias não eram nada bons para sua vida pessoal, todavia, para o profissional era perfeita… sem tempo livre, não que ela reclamasse de trabalho, mas agora realmente sentia falta do seu príncipe, bastava lembrar dele um momento se quer, que o resto parecia chato, os minutos se tornavam horas, as horas… um dia, o dia… parecia não ter fim. — Vamos acabar logo com isso! — bufou já sentindo seu espírito pesado. Este estava realmente entediado.Ângela ficou surpresa com sua reação após observar a sua agenda, entretanto reconheceu, ser princesa em tempo integral mesmo não estando com sua nação, sendo atriz e tendo que dividir a atenção do marido príncipe com todos, deveria ser desgastante.Ela sorrir querendo alegrar Emmy. — A vossa alteza gosta de roteiros, sim? — perguntou mesmo sabendo da resposta, aquilo fez
Ângela resistiu a curiosidade até escutar a voz de Emmy no banco de trás.— Josh, pode parar aqui! — Emmy pediu calmamente.Silas franziu o cenho confuso. Assim que o carro parou ela continuou.— Vocês podem pedir comida italiana? — Emmy pediu.Josh não reclamou, concordou e saiu do carro.— Ângela! Escolha o melhor prato para nós! — pediu novamente. Seu tom era simpático, até carinhoso, fazendo sua assistente entender o significado rapidamente.Não demorou nada para que Ângela saísse do veículo também. — Irei mandar para o apartamento, e... Obrigado, Lady Emmy. Vossa alteza…! — ela agradeceu, vendo Emmy sorrir e Silas amenizar o olhar, só então fechou a porta.Silas olhou para esposa interessado. — Um encontro? — Um encontro. Nós também precisamos de um! — falou ela, já deslizando para fora do banco de trás. Silas sorrir fazendo o mesmo após abrir a porta do carro, estava levemente surpreso, Emmy o impressionava cada dia mais. Sentando no banco do motorista, ele pôs o cinto mant
Antes...Os corredores estavam vazios, Emmy escutava o barulho de seu salto em todo lugar enquanto se dirigia a sala de seu marido, em plena dez horas da noite. Ele estava demorando mais do que o normal, então ela decidiu buscá-lo e fazer uma surpresa.Assim que chegou a porta, pôde ouvir vozes lá dentro, era a voz de Silas e uma mulher, cuja Emmy não reconhecia a voz. Franzindo o cenho, ela sentiu um pouco de amargura, quem estaria com o príncipe até aquela hora?— Acho que ela não vai gostar de saber que seu marido estar, até essa hora fora de casa, não acha? — perguntou a desconhecida. O som do sorriso dele foi divertido, enquanto o barulho de saltos soou para perto dele. — Ela sabe que tenho muitas coisas para resolver, além disso, a gente ainda não terminou aquela estória. — falou ele. Ela gargalhou, um som bonito antes de respondê-lo. — Ah! Silas. Não me ponha a prova. Emmy estava sendo corroída pelo ciúme, de que estória eles falavam, e por que apenas os dois estavam ali a
Naquela noite os raios brilhosos na tempestade brilhavam lá fora, silenciosos e assustadores pela intensidade que iluminavam os céus. Seus intensos piscar por entre as cortinas brancas e portas da varanda fizeram Emmy acordar durante a madrugada, ela se sentou devagar, notando o quão rápido eram os brilhos dos raios lá fora, que se repetiam periodicamente. Virou o rosto para o lado podendo agora observar Silas dormindo profundamente, dormia com o rosto meio virado para o lado direito, contrário a ela, com suas costas sobre o colchão macio.Emmy sentiu carinho pela imagem dos seus fios negros e lisos sobre a testa, eles estavam maiores que uma franja, mas aquilo só o deixava mais belo. Sentiu vontade de alisar seu rosto, ainda levantou a mão direita, com os dedos comichando, ela os apertou antes de tocá-lo, trazendo sua mão de volta para si. Decidiu deixá-lo dormir. Retirou o lençol branco, macio e frio de seu corpo que cobria apenas o quadril do marido.Pôs os pés para fora da cama, c
Suas botas de segunda faziam barulho, enquanto ela corria. A cada curva em um novo corredor da empresa o barulho fino e alto das solas dos calçados era ouvido. Ela estava atrasada para a peça primordial, aquela que a levaria ao seu tão sonhado sucesso, caso não a fizesse, estaria fadada ao fracasso para todo o sempre, era assim que se sentia diante da situação, pois havia sido avisada que aquela seria a última peça do ano, aquela onde haveria a seleção final.Ser atriz era o sonho de Emmy desde a infância. Durante anos estudou tudo que podia para ser boa nos palcos e por trás das câmeras, por isso ela não mediria esforços para continuar com a carreira, por hora era atriz de teatro. Quase deslizando pelos corredores de forma nada elegante com suas botas, Emmy correu ao camarim torcendo para ainda ter tempo para vestir o figurino que havia sobrado, como estava atrasada não tinha mais direito de escolha, era pegar o que estivesse disponível.Passou pela porta do camarim que compartilhav
A esta altura ela se sentia como um boneco vestido de soldado que um garotinho tanto quer para si, seus olhos brilhavam cada vez mais e pareciam faróis.— Mas senhor Bayrec, sou a fera que acabou de sair do palco! — disse o jovem alto, com corpo esbelto, parecendo moldado, cabelos loiros até os ombros e olhos azuis, que realmente acabava de sair do palco com a sua Bela, também loira.Emmy apertou os olhos na direção da loira. Estava chateada. — Você que era para ser a Cinderela, não era? — Emmy perguntou para a garota à sua frente, que sorriu pequeno. — Você chegou tarde, Emmy! — Louis respondeu sincera, seu sorriso se tornou maior, parecia que ela fugia de algo com aquela troca repentina de papéis, não que Emmy quisesse ser o par do orgulhoso loiro. Era apenas por notar que as cinderelas sempre tinham cabelos loiros nas peças e as belas tinham castanhos, como os de Emmy.O casal combinava perfeitamente, eram dois loiros bonitos de olhos azuis que ainda por cima ficavam a maioria do