A felicidade que ela merece Theon — Você está pronta? — chamei Sam enquanto cuidava para que Henry não se sujasse. Eu estava na sala de casa, esperando que ela terminasse de se arrumar para que pudéssemos ir para a cerimônia que nos aguardava, mas ela estava demorando mais do que eu imaginava. — Eu desço em um minuto, Apolo — ela gritou em resposta — não deixa o panqueca sujar o Henry. Eu observei meu garoto de um ano e meio deitado em cima do cachorro com um sorriso angelical no rosto. Talvez seja melhor tirá-lo dali antes que sua mãe desça. — Henry, vem com o papai — eu o chamei, me abaixando para recebê-lo. Ele levantou a cabeça que estava apoiada nas costas do cachorro e abriu ainda mais seu sorriso ao me ver gesticulando para chamá-lo. — Papa — ele balbuciou se esforçando para se levantar antes de correr em minha direção em passos vacilantes. Ele vestia um pequeno smoking e tinha os cabelos levemente cacheados iguais aos da mãe adoravelmente bagunçados, ele roubará a ate
Theon — Hey, você viu meus brincos? — A voz de Samantha veio do banheiro do quarto que eu estava hospedado nos últimos dias em Vegas. Já faz quatro dias desde que nos conhecemos, e ela vinha me visitando regularmente. Após nossa primeira noite, consegui o número de seu celular, e no fim, acabei convidando-a para sair na tarde seguinte, e na outra, e nós passamos muito tempo juntos. Eu me levantei, indo até à porta entreaberta do banheiro, ela estava diante da pia, penteando os cabelos molhados ainda enrolada em uma toalha. Sam tinha saído de sua aula de balé e vindo me encontrar antes de ir para o trabalho. — Os brincos estão no quarto — eu a abracei por trás, subindo as mãos por suas coxas, erguendo a toalha no processo — mas acredito que você ainda tem algum tempo antes de sair. — Por mais que eu queira ficar, Elle vai nos levar para jantar antes de ir para o primeiro show — ela se virou para mim. Levei minha mão até sua nuca, puxando seu rosto ao encontro do meu. Assim q
SamanthaPrazer, Theon A AdamosSamanthaRisos enchiam a noite conforme as garotas ficavam mais animadas. Era a primeira vez que conseguíamos sair juntas em meses, e elas queriam aproveitar. Ninguém poderia nos julgar por estar em um bar em uma segunda à noite, porquê vivíamos em Las Vegas e essa era nossa folga.Estávamos em cinco mulheres, e todas trabalhávamos como showgirls na cidade, o que nos deixava com uma rotina um pouco instável. Algumas noites, tínhamos apenas um show agendado, em outras chegávamos a atender até cinco espetáculos, transformando reuniões como essa em momentos quase impossíveis de acontecer.— Charlie, devagar com a tequila — aconselhou Elleanor, ou Elle, como costumávamos chamar a líder de nosso grupo.Ela era cerca de doze anos mais velha que eu com meus vinte e cinco anos, e sempre tentava cuidar de todas nós, não apenas profissionalmente.— Deixe-a aproveitar o fato de conseguir entrar aqui sem ter que mostrar a identidade pela primeira vez, Elle — Marie
Dada as nossas rotinas de trabalho, muitas vezes encontrávamos o segurança em bares, clubes e eventos, por isso nos sentíamos à vontade na presença de Francis. — Obrigada Francis — Elle sorriu — juro que não sei como você adivinha quando precisamos de ajuda. — O mérito dessa vez não foi meu, garotas — ele sorriu — um rapaz viu a situação e me avisou. — Então você devia pedir que ele viesse até aqui para podermos agradecê-lo — Elle piscou para o homem que se afastou em seguida, acenando em entendimento. Eu lhe lancei um olhar irritado, que ela fingiu não entender. — O que foi? — O que foi!? Nós acabamos de nos livrar de um completo babaca, e você pede para o Francis nos apresentar algum desconhecido? — Hey, ele foi legal com a gente — ela o defendeu — não custa nada lhe pagar uma bebida como agradecimento. — Não? Ele pode ser um idiota oportunista tão nojento quanto o outro. — Se ele for outro idiota, nós chamamos o Francis para nos livrar dele também — ela me cortou — e eu ac
Bom dia, a historia chegou ao fim e eu não poderia deixar de agradecer a todos vocês que me apoiaram e acompanharam cada capítulo... Eu espero que vocês continuem acompanhando minhas outras historias, por enquanto apenas uma está com contrato assinado aqui na Buenovela, mas estou trabalhando para colocar todas as outras. Então vou deixar um trecho de divulgação da minha outra historia aqui, ela se chama "De repente, Peter e Mary" e é uma comédia romantica bem gostosinha. Um beijo, até a Próxima!!! DEGUSTAÇÃO!!!! As portas do elevador logo se abriram, revelando o andar onde ficavam os escritórios dos meus pais e a sala de reuniões da diretoria. Nós seguimos em silêncio até a sala de reuniões, encontrando meus pais e os dois advogados principais da editora, Gavin Stewart e Damon Bells. Os dois eram babacas, mas eram bons advogados e geralmente só eram chamados em casos complexos. Porque eles estão aqui? — Marianne, você não me atendeu — Omar começou. — Desculpe, eu estava ajudand
Samantha— Sam, você está aí? — Charlie bateu na porta do banheiro do apartamento que dividíamos.Meu único desejo, era fingir que não existia até que aquilo se tornasse real. Eu me afundei um pouco mais na banheira vazia, buscando alguma proteção contra a realidade.— Sam, Você sabe que se a gente se atrasar teremos que aguentar a Elle pegando no nosso pé! — sua batida se tornou insistente — vamos, serão apenas dois shows hoje.— A porta está aberta — Eu murmurei, abrindo a terceira barra de chocolate que provavelmente me transformaria em uma porca.Bem, eu ficaria do tamanho de uma mais cedo ou mais tarde de qualquer maneira.Charlie abriu a porta, arregalando os olhos ao me encontrar deitada na banheira vazia, cercada de embalagens das mais diversas guloseimas que meu pagamento pelo show da noite anterior havia sido capaz de comprar.— Mas que porra é essa?Ela se aproximou com cuidado da banheira, enquanto eu mordiscava sem vontade a barra de chocolate. Minha amiga se abaixou, peg
Samantha Hurst— Você está ansiosa? — Elle perguntou sentada ao meu lado na sala de espera da clínica.— É claro que ela está ansiosa, não sei como conseguiu esperar uma semana por essa consulta — Charlie revirou os olhos — eu já teria batido na porta de todos os médicos disponíveis de Vegas até que alguém me atendesse!Não pude evitar rir diante de seu entusiasmo. Eu me sentia nervosa pelo que me aguardava atrás da porta fechada do consultório, mas não queria demonstrar isso. Eu podia lidar com um pouco de ansiedade.— Na verdade, eu passei a última semana me acostumando com a ideia — dei de ombros — acho que eu precisava desse tempo.— E como está sendo? — Elle se interessou.Eu me movi desconfortável na poltrona, pensando em minha resposta.— Bem, eu tenho que me adaptar. No começo eu estava perdida e sem saber o que fazer — eu admiti — mas agora, sei que tenho que continuar, apenas não sei como contar para Theon.— Ainda não ligou pra ele? — Charlie me observou.— Achei melhor esp
TheonEu saí do restaurante de minha irmã observando o sol que se punha atrás dos picos que em breve estariam cobertos de neve que cercavam Aspen. Minha família e eu nos estabelecemos na cidade há doze anos quando viemos da Grécia a convite da tia de meu pai Nia Evangelous, que era dona de um Resort e estação de Esqui nos arredores de Aspen. Desde então, meus pais vinham abrindo uma rede de comércios ali.Eu gerenciava as lojas de esporte na neve, enquanto Callie gerenciava o restaurante com minha mãe. Lara voltara de Portland há alguns meses quando se formou na universidade, e para nossa surpresa, ela estava com uma filha em seus braços. Aquilo fora um grande choque para todos, principalmente por não sabermos nada a respeito do pai da criança. De qualquer maneira, nós fizemos o possível para apoiá-la na criação daquela criança, nunca a deixaríamos sozinha. Eu nem imagino o que faria se estivesse na mesma situação que ela. E Evangeline, que estava prestes a se formar, retornava regu