Eu não sabia o que dizer. As palavras dele ecoavam na minha mente, mas meu corpo não respondia. Ele queria conversar, sobre o quê, eu não sabia, mas sabia que não estava pronta. Eu o vi ali, naquele momento, em frente a mim, com um olhar desesperado, como se tudo fosse simples de resolver. Mas não era. Nada sobre nós era simples. Não depois de tudo o que eu passei. Não depois de tudo. A pressão na minha mente foi intensa, e, sem conseguir falar, me virei e fui embora. Sem dar uma resposta, sem olhar para trás. Eu estava perdida, e, por mais que eu quisesse a ajuda dele, o que eu realmente precisava era de distância.A festa estava acontecendo na casa da família dele, e Melissa, a aniversariante, estava radiante. Ela estava encantada, e meu coração se derretia só de ver aquela criança tão cheia de vida, tão cheia de alegria. Eu não sabia o que fazer comigo mesma, então fiz o que sabia de melhor. Me concentrei nela. Eu não podia deixar que o caos dentro de mim estragasse a festa para a
Eu não sabia o que fazer. Não sabia o que estava acontecendo, nem por que Rain tinha entrado no meu quarto e se atirado nos meus braços daquela maneira. Eu apenas a segurei, em silêncio, sem conseguir dizer uma palavra. Eu sentia o peso de seu corpo contra o meu, sua respiração irregular e seu choro abafado, e eu não sabia o que a estava fazendo sofrer tanto. Ela estava tão frágil, tão quebrada naquele momento, e tudo o que eu podia fazer era manter as mãos firmes ao redor dela, tentando transmitir alguma segurança, algum consolo que fosse.Eu podia sentir as lágrimas dela se encharcando em minha camisa, e a cada soluço, a cada tremor, minha preocupação só aumentava. Eu queria perguntar o que havia acontecido, o que a tinha levado a esse estado, mas as palavras pareciam escapar. O que eu ia dizer para ela? Como poderia pedir explicações quando ela estava naquele estado, quando parecia que estava prestes a desmoronar completamente? O que eu podia oferecer, senão meu silêncio, e meu abr
Chegamos à minha casa em silêncio. O ar estava tenso entre mim e Willian, mas eu não sabia o que dizer. Ele ainda parecia preocupado, e eu não conseguia afastar a sensação de que as ameaças que eu estava recebendo estavam pesando sobre nós dois. Na verdade, havia muito mais peso nas minhas costas do que eu gostaria de admitir. Nós entramos pela porta da frente, e eu fui na frente, tentando não parecer nervosa. Não sabia se ele iria se sentir à vontade aqui, mas não tinha outra escolha senão deixá-lo entrar. A casa estava quieta, mas eu podia sentir o olhar dele em mim, como se estivesse tentando avaliar cada detalhe.-Quer um café? -perguntei, tentando quebrar o silêncio de uma forma que não parecesse forçada.-Sim, claro. - respondeu ele, sua voz ainda carregada de uma tensão que não sabia de onde vinha. Ele observava tudo ao redor como se estivesse buscando algo, mas não falava nada. Fui até a cozinha e comecei a preparar o café, sentindo a presença dele atrás de mim, mas sem sabe
São quase sete horas da tarde, o sol já está se pondo no horizonte, estou a mais de 15 horas na estrada e ainda não estou nem perto da metade do caminho até Roseburg. Ninguém conseguiu entender o motivo de eu sair de Miami e aceitar esse emprego na prefeitura de uma cidade com menos de 25 mil habitantes, as vezes nem eu mesma tinha certeza dessa escolha. Eu apenas precisava fugir daquele lugar, da forma que as pessoas me olhavam e de tudo que tinha acontecido. A essa altura eu já estava concordando com todos que achavam uma loucura eu atravessar o estado de carro, devia ter ido de avião e conseguido outro carro lá. Mas eu tenho um apego emocional com o meu Mustang 69 GT vermelho sangue. O meu avô me deu esse carro, e ele foi a única pessoa nesse mundo que parece ter me amado de verdade. Assim como eu amei ele, parece que tudo na minha vida começou a desandar depois que ele morreu. Foi aí que todos os problemas aconteceram. Sempre fomos só nós dois, e às vezes a maluca da minha mãe,
Eu sei perfeitamente o que o tio Jack está tentando fazer e isso não vai funcionar. Ele sempre foi contra o meu namoro com a Giny, porque ela vem de uma família de políticos como a nossa e que ele considera “amaldiçoados”. E é por isso que ele e o meu pai não se falam há quase 20 anos. Mas sempre que eu preciso de alguém para conversar é a ele que eu procuro. Giny terminou comigo nessa semana porque segundo ela eu não “valorizo a relação o suficiente” e estou “enrolando para dar o próximo passo”. No fundo eu sei que ela está certa e que já passou da hora de assumir o compromisso definitivo. Eu tenho 32 anos e estou namorando com ela a 10. Mas casamento me parece tão definitivo, e por mais que ela seja doce, bonita, inteligente e de uma família importante, eu não consegui criar coragem (e vontade) de fazer o pedido. E então aqui estou eu, em um bar de beira de estrada pedindo conselhos para a ovelha negra da família, que com 50 anos se veste de Cowboy, mesmo tendo nascido e crescido
Não existe nenhum motivo pelo qual eu não possa me divertir com esse cara. Certo?Eu estou a mais de 1600 milhas da minha antiga casa e a mais de 1700 milhas do novo lugar que eu vou chamar de lar. Eu nunca mais vou ver ele novamente. Uma foda de uma noite tudo que eu preciso agora para me sentir sexy, confiante e desejada de novo. -Primeiro fato… -ele apoiou os cotovelos sobre a mesa e colocou o maxilar quadrado sobre o queixo, me dando a sua total atenção. -Ok Will, primeiro fato. -repito o movimento dele e apoio o rosto no punho. - Eu tenho 16 tatuagens no total. Seus olhos passeiam pelo meu corpo tentando descobrir alguma pista a seu favor. -Segundo… O vermelho conversível lá fora -aponto com a cabeça em direção a uma janela aberta - é meu. Ele vira de costas e observa o carro pela janela. -Terceiro… eu já levei um tiro. - ele pareceu bem surpreso com essa afirmação. -Quarto… a calcinha que eu estou usando é vermelha exatamente da mesma cor que a sua gravata…- ele ficou tão
Meu cérebro entrou em curto-circuito. -Isso é tortura, eu devo te processar? - brinco.Pega leve comigo advogado. -ela faz um leve bico, o que deixa os seus lábios carnudos ainda mais convidativos. Preciso beijar essa boca. Espera. O que eu estou fazendo? Meu relacionamento de 10 anos terminou e a poucas horas atrás eu tinha decidido pedir Giny em casamento para recuperá-la. E agora estou aqui com a maior ereção de toda a história, pensando em como seria maravilhoso foder com essa desconhecida. Uma desconhecida que tem PROBLEMA escrito bem grande em sua testa. Ela é mais nova, e eu posso perceber que ela é inteligente e muito bem educada, mas tem algumas coisas que não se encaixam com ela, começando com a roupa que não parece condizer com a personalidade, o fato de ela estar em um bar de beira de estrada sozinha e a insistência em não me dizer o seu nome. -Eu gosto das suas mãos. - ela fala me fazendo perceber que estávamos em silêncio a algum tempo. -Porque?-Eu não consigo para
Eu posso senti-lo em todas as partes do meu corpo, suas mãos vasculhando cada centímetro de pele. Afasto o paletó dos seus ombros empurrando pelas costas até que ele entende o que estou tentando fazer e retira as mãos de mim, permitindo que o casaco caia no chão. Solto uma das pernas em busca de apoio no chão, mas ele a agarra com mais força, me empurrando ainda mais contra a porta. -Não se atreva a sair daqui. -Eu não ia a lugar algum. -falo junto ao seu ouvido. -Boa garota.Sua mão subiu pela minha perna por baixo do vestido, parando no centro das minhas pernas.-Tão pronta… - o movimento das suas mãos me fez soltar um gemido mais alto do que deveria. - Hey, quietinha. Eles podem ouvir a gente lá dentro. -Eu não ligo. Ele traçou com a boca o caminho do meu pescoço até o meu colo mordendo e chupando de uma forma que com certeza deixaria marcas. Ajudei abrindo os botões do meu vestido até a cintura facilitando o seu acesso. -Desculpe, eu não posso esperar. Eu preciso de você.