Apolo Beaumont Pegar o primeiro no bar? Eu estou sem transar há semanas e ela quer sair pegando qualquer um na balada? Passo a mão pelo rosto frustrado, Perola pode continuar virgem para o futuro marido, como deve ser seu sonho e ter uma pouco mais de malicia. — Não precisa de tanto — falo calmo — Sei que você conhece xvideos, mas já se tocou alguma vez? — Essa conversa está ficando estranha, Apolo — ela cruza os braços desconfiada. Solto o ar, exasperado. É só uma pergunta, não estou julgando nem nada. — Deixe de ser tão puritana e me responda. Ela começa a andar de um lado para o outro nervosa. — Mais ou menos. Até foi legal, mas não senti aquela coisa toda que as pessoas comentam, aquele êxtase — jogas as mãos para o ar — Os vídeos eram estranhos, muito depreciativos, alguns me deixaram realmente assustada. Não deveria caber tantos, você sabe o que, no mesmo você sabe onde. A ultima parte ela fala sussurrando e eu queria gargalhar com o horror que deve ter sido para ela ve
Apolo BeaumontNão consigo desviar do movimento de sua mão, minhas palavras não são da boca para fora, porra, eu quero tocar nela.— Apolo? — ela me encara.Engulo em seco e tento me concentrar no ensinamento.— Afaste as pernas — instruo e ela separa poucos centímetros — Afaste mais.Perola tenta, porém, o vestido não está ajudando.— A roupa não permite.Eu não deveria fazer isso, mas é melhor parar por aqui, já está indo longe demais.— Puxe um pouco para cima — falo, apesar do que o bom senso me diz.Perola levanta o vestido devagar e cada pedaço de sua pele que é revelada me deixa fascinado. Passo a língua pelos lábios, desejando saboreá-la. Meu olhar desliza pelo seu corpo, a respiração está acelerada, sei
Perola Campbell— Você é demais, garota! — Rafael fala me dando um abraço apertado. Ele está quase saltitante, as bochechas rosadas em um sorriso permanente — Claro, eu sabia que você conseguiria, é perfeita para o papel. Nunca errei antes em uma contratação, quando eu era o CEO das empresas Beaumont, selecionei cada funcionário a dedo. Realmente não perdi o jeito, continuo sendo maravilhoso nisso!E modesto! — Completo em pensamentos.Não há duvidas a quem Apolo puxou a modéstia. Sorrio e levanto o copo de suco em um brinde. Mas uma vez nos encontramos em uma lanchonete para tratarmos do projeto Um bebê a caminho.— Como o senhor soube antes mesmo que eu tivesse tempo de ligar para contar? — pergunto como quem não quer nada.Apolo me incumbiu de descobrir quem seriam os contatos da empresa que ainda são fontes de informações do pai dele.— Tenho olhos e ouvidos em toda parte — fala rindo e dá de ombros — Quero saber os detalhes, conte-me tudo e não me esconda nada.Cruzo as mãos em c
Perola Campbell Rafael optou por um jantar na sexta, não pretendia levar a Jade, mas ele me garantiu que seria um ambiente seguro, ninguém iria nos distratar por não pertencer a mesma classe social. Escolhi um dos conjuntos que o próprio me deu no dia em que compramos o vestido da festa. De fato, Rafael me deu mais sacolas do que escolhi, ele instruía a funcionária a colocar algumas roupas para eventos aleatórios. Assim que vi a quantidade de presentes, fiquei meio envergonhada, no entanto, considerei que era um uniforme para o “trabalho”. Escolhi um cropped vermelho de manga comprida feito de renda e uma saia cintura alta, curta e do mesmo material que deixa apenas uma faixa de barriga à mostra, além das pernas exportas. Sorrio para o meu reflexo no espelho, lembro dos momentos com Apolo, sair com ele para lugares chiques é bom. Apreciar comidas refinadas em um ambiente sofisticado ao invés de um pastel de feira embaixo do sol escaldante é divertido. Se bem que frequentar esse t
Perola Campbell — O que? — a pergunta me pega desprevenida. Acho que perdi um pouco da linha de raciocínio. Alex fica muito bem na camisa que está vestindo, que é um casual chique, com um corte moderno que demarca todos os seus músculos. — Me culparia se eu virasse o seu perseguidor? — repete a pergunta — Dizer que você está deslumbrante não é o suficiente para determinar como se parece hoje. Seja de roupas sociais para o trabalho, em um vestido de gala ou mais casual, você sempre é encantadora, senhorita Perola. — Esse é o papo de poeta que me alertaram? — Talvez — ele dá de ombros — Pode me culpar por tentar? Tive que dar aula de romance e as vezes me contamino com o tema. — Sei. Falando em romantismo, olho para Jade e Fernando por cima do seu ombro, eles tão em um sofá, entretidos em uma conversa. — O que você tanto olha? — ele percebe que eu encaro a
Perola CampbellApolo fica em silencio, encarando a minha boca e por um segundo pensei que ele me beijaria aqui mesmo. Ou melhor, desejei por isso. No entanto, ele se afasta.— Perola, não deixe que o papel suba para a cabeça.Filho da puta!O mesmo deveria valer para ele, afinal a ceninha que ele fez foi convincente demais, na minha opinião. Não há motivos para fingir um relacionamento para os amigos dele.Apenas Rafael deveria ser enganado, e a Jade, que não pode sonhar que eu aceitei esse tipo de acordo, se não, que exemplo estaria dando.— Claro, senhor! — forço o sorriso mais falso e sarcástico que conheço — Não posso de forma alguma me esquecer que isso é apenas um acordo. Longe de mim fingir que sou uma maluca ciumenta na frente das outras pessoas.Seus olhos se arregalam em surpresa e ele recua um passo.— Perola, não foi isso que...— Apolo, oi, senti sua falta — Jade chama nossa atenção e parando ao meu lado.Apolo muda imediatamente de postura, o semblante suaviza instantan
Perola CampbellO beijo dele me incendeia no primeiro toque dos lábios, não quero mais brigar ou fugir, desejo a boca dele na minha e que ele faça eu me sentir mulher. Minha, ele disse e pelos minutos seguintes, foi isso que me tornei, com seu toque possessivo e os dedos afundando em minha pele com o mesmo grau de necessidade de suas palavras.Ele me agarra pelas coxas e as separa o máximo que consegue, encaixando-se entre elas. A ereção é pressionada contra minha calcina, que logo fica encharcada com as investidas. Apesar das camadas de roupa que nos impedem de nos tocar de verdade, calor se forma em meu ventre ao mesmo tempo que um grunhido baixo escapa de sua garganta. Estou tão presa contra a parede, sem tocar o chão, que pareço que estou grudada nela. Até que suas mãos encontram a minha bunda, não há controle, isso ficou do lado de fora do quarto escuro. Seguro em seus ombros a medida que ele bate o quadril contra o meu, em um movimento de vai e vem que atinge o meu ponto pulsant
Perola Campbell Esse homem é uma máquina? Não sente nada? Caralho! Meu coração ainda está acelerado e eu posso sentir que está quase saindo pela boca. Já ele, se mostra completamente tranquilo. — Claro que foi planejado, ouvi os passos no corredor e sabia que era ele — dá de ombros, mostrando que não é nada demais. Estou no chão, sem acreditar em sua frieza. — Perfeito! Vamos voltar antes que as pessoas pensem que você enlouqueceu e começou a se interessar por virgens — quando ia passando ao seu lado, quando ele me segura. — Espera, você achou que era real? Eu queria socar o rosto dele! — A menos que você tenha um pepino dentro da calça, pareceu bem real para mim. — É uma reação física natural do corpo diante da situação que a gente estava, isso não muda nada — ele solta um suspiro cansado — Se eu esfregar o meu pau contra a minha mão, ele vai ficar duro. Isso não quer dizer que eu esteja louco para bater punheta. Recado dado e intendido. Devo me recolher a minha insignific