Capítulo 0047
Sem o contexto do que acabamos de ouvir, tenho certeza que este escritório pareceria um jogo de estátua. Ninguém se mexe, ninguém respira. Isso inclui Maite e eu também. Mas não se aplica ao Luciano, claro.

—Vocês são pagos para ficarem de fofoca? — pergunta ele de péssimo humor.

Ninguém responde. Maite apenas dá de ombros e olha para o chão. Está tão parado quanto o deserto.

—Mexam-se! — ele grita.

Com isso, todo mundo dá um pulinho. Inclusive eu. Tom e Susana voltam correndo para suas mesas, Maite sai correndo para outro lugar longe da dela para se afastar do nosso chefe e o barulho volta ao andar. Ouvem-se inícios de ligações telefônicas e o som frenético de digitação ao longe. Eu também queria fugir do meu posto, mas Luciano foca em mim.

—Venha à minha sala — exige e sai.

Não me resta alternativa senão ir à sala dele. Estou perplexa com a atitude de Luciano. E continuo assim ao entrar em seu espaço e vê-lo se apoiar em sua mesa para me julgar com os braços cruzados. Me sinto analis
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