135: A verdade que liberta
Lentamente, Marina caminha em direção a Victor, mas o peso dos últimos acontecimentos a faz hesitar. Ela se senta no outro sofá, mantendo uma distância considerável. Victor observa seu gesto, o quanto parece retraída e vulnerável. Ele fecha os olhos por alguns segundos, respirando fundo, tentando organizar os pensamentos e controlar a confusão que o preenche. Sabe que precisa ouvir o que ela tem a dizer, mesmo que as respostas possam parecer confusas. Após um instante, ele se levanta e vai até o sofá dela, sentando-se ao seu lado, mas mantendo uma distância respeitosa.

— Olhe para mim — diz ele, com voz firme, mas com uma suavidade que revela sua compreensão. — Quero que você me diga tudo, olhando nos meus olhos.

Marina ergue lentamente o olhar. Seus olhos azuis, agora vermelhos e inchados, encontram os intensos e profundos olhos de Victor. A dor, o desapontamento e um pedido silencioso de compreensão pairam no ar entre eles.

— Eu nem sei por onde começar — ela murmura, com a voz quase
Célia Oliveira

Aqueles que acompanham minhas histórias sabem o quanto sou discreta nas cenas de intimidade do casal, então acredito que entenderão minha abordagem aqui. Para os novos leitores, deixo um aviso: não esperem descrições minuciosas desses momentos, pois não é o foco da minha escrita. Meu desejo é que a história e o enredo envolvam vocês a ponto de verem além das cenas de “sexo”, apreciando a jornada dos personagens em toda a sua profundidade. Espero que estejam desfrutando da trama e do desenvolvimento dos protagonistas.

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