Bianca AlmeidaEstamos na missão de aprontar Lili que queria se vestir igual à irmã para a divulgação das artes da Danielle e os alunos fizeram. O vestido chegou no mesmo dia, Danielle sai logo cedo e preciso tira uma foto de como havia deixado o cabelo porque Lilia queria tudo igual.Ela estava muito empolgada e essa era sua forma de homenagear a irmã.Pedro, por outro lado, queria ficar em casa e jogar videogame. Ele alegou que ama a irmã, mas esse evento é chato demais. Pedro havia participado do primeiro no ano passado e não gostou, ele pensou que poderia pintar também e quando chegou lá não deixaram. Então ele pegou uma raivinha do professor da Danielle, arrumei o cabelo da Lilia em um rabo de cavalo alto e duas mechas enroladas na frente.— Pelo amor de Deus! Fique sentada aí e não sai até eu vim te buscar. — vou dando pequenos passos para trás. — Já volto!O vestido veio com a parte da alça diferente, Lilia reparou e viu que era diferente do vestido que a irmã estaria usando, o
Christopher BrewerOs dias foram se passando, o pai de Bianca não era mais um problema. Ele estava recebendo dinheiro da Margot, antes de ser presa. Convenceu ele a ajudá-la, no fim ele ficou com o dinheiro e não deu em nada. Bianca cortou de vez sua relação com ele. Meu tempo no trabalho tem sido controlado por mim mesmo. Volta para casa sem foi o momento satisfatório, mas agora voltei a dar valor. Arrumei a gravata do terno no meu pescoço, não sei como Pedro ainda não aparece aqui para pedir a minha ajuda. Acho que Bruno não tenha se intrometido no meu momento com meu filho, sou arrumo sua gravata. Sempre. Ouço a porta sendo aberta.— Olha, o pessoal está bem animado… — Bruno entra sem pedi permissão. — Cara, por que você está usando terno?Olhei para ele através do espelho.— Hum, estou me arrumando para o meu casamento?Inclinei a cabeça para o lado, e me virei para olhar para ele. Bruno estava com roupa informal, uma camisa e uma bermuda.— Você não vai?Bruno balança a cabeça ri
Bianca AlmeidaEntrar na vida dos Brewer Foi uma mudança de ambos os lados, no fim até eu me tornei uma Brewer. Não sou tão obcecada como as crianças, ainda não peguei essa pandemia. Mesmo tendo se passado nove meses. Sim, 9 longos meses. A minha barriga está tão grande que a minha dificuldade de andar é enorme, não sei como Amanda conseguiu dar à luz a três crianças. E o meu bebê está se sentindo tão confortável na minha barriga que não está querendo sair.— Tchau, irmãozinho Rafael. — Lilia beijou a minha barriga e depois beijou minha bochecha. — Tchau, mamãe. — Ela não espera a minha resposta voltando a dar atenção a minha barriga, quero dizer para o seu irmãozinho. — A irmã já volta! Não precisa ficar com saudade.Sorri para ela que acenou para mim animada correndo para fora de casa. Lilia agora está na escolha, no meu quarto mês de gestação a nossa caçulinha completou seus 6 anos e está oficialmente matriculada na escola. Antes recebendo as aulas em casa como seus irmãos, a segur
Christopher Brewer Olhei para o imbecil que deixei responsável pelo meu celular e que não viu o mesmo tocando, porque foi pegar um café para beber. Deveria ter se engasgado com esse maldito café!— Está demitido. — Rosnei as palavras em sua direção, o vendo tremer.Voltei com o celular para a orelha.— Fica calma. — Fui em direção ao elevador. — Estou indo para aí, preciso desligar…— Não… — Bianca reprime um gemido de dor. — As contrações…— Ligarei para o chefe de segurança ir ao socorro de vocês. — Por que essa merda de elevador não vai mais rápido?! — Danielle acordou?— Não, nem se mexe. — Ri. Por que ela esta rindo? A mulher está quase ganhando o bebê. — Danielle ficou aterrorizada… pensar em fazer o parto do irmão.Bianca ri mais. Passei a mão pelo rosto e finalmente as portas são abertas.— Bianca! Se concentra…— Se eu me concentrar mais, o bebê sai…— Não se concentra! — Me desespero. — Ai meu Deus!Começo a ficar nervoso. Tanto dia para Rafael vir ao mundo ele escolhe just
A vida é uma caixinha de surpresa com uma grande reviravolta. Nunca imaginei que a minha vida em Nova York fosse se tornar essa grande bola de neve de uma hora para outra, ou as coisas estavam tão explícitas que preferi simplesmente ignorar? O fato é que preciso de emprego o mais rápido possível, não estou feliz em estar endividada e podendo ser deportada para o Brasil. Quando fui demitida, achei que encontrar um emprego fosse mais fácil do que eu esperava. Calma, não fui demitida. A empresa faliu. Faz dois anos que estou em Nova York e assim que cheguei conseguir um emprego em uma lanchonete no centro.O lugar era bem movimentado e nunca passou pela cabeça de ninguém que um dia aquela lanchonete fosse falir, também não imaginávamos que um dos sócios roubaria toda a grana e iria embora para Bahamas com a sua amante. Como havia falado, a vida é uma caixinha de surpresa.— Olha, eu estou cansada de ouvir as suas amarguras. — Claire diz do outro lado da linha. — Vamos lá! A vida é bela e
Christopher BrewerSentei minha cadeira massageando as têmporas. Problema e mais problemas, nunca pedi que a vida fosse um morango, mas custa muito ter um pouco de paz e esses funcionários fazerem o que são pagos para fazer? Paciência é uma virtude que não tenho. Se querem testar minha paciência, sinto que ela não existe. Minha secretária se atrapalha na minha frente ao colocar os papéis em cima da minha mesa, ajeitando óculos em seu rosto, ela se afasta da mesa esperando rapidamente as minhas próximas ordens.— Quero que o chefe do RH apareça na minha sala quanto antes. — Aviso, enquanto olha alguns papéis. — Vou fazer uma varredura nessa empresa. Perdemos mais de um milhão por conta da demora da entrega dos alimentos, tenho que fazer tudo para que essa empresa dê certo?! — Ela dá um pulo e coloca a mão com teu peito, se assustando. — Quero que revise a minha agenda e converse com meu assistente pessoal, teremos um evento beneficente organizado pela minha mãe. Cuide para a nossa empr
Bianca AlmeidaRespirei fundo vendo que estou toda ensopada de tinta, minhas roupas não teriam salvação. Pelo cheiro forte da tinta é um sinal nítido que não sairiam facilmente na água. Levanto o meu olhar lentamente para aqueles pestinhas, todos me olhavam com um sorrisinho no rosto e a risadinha que seria a coisa mais fofa se não tivesse acabado comigo com essa tinta. Rapidamente surge a lembrança daquela mulher de quando cheguei na mansão e ela passou por mim correndo e chorando.— Cerca de uma hora atrás, uma mulher saiu daqui chorando. — Olho para cada um com atenção. — Você tem alguma coisa a ver com isso?Parando para pensar e analisar toda a situação, é muito provável que aquela mulher tenha tido as mesmas chances que eu. Essas três lindas criaturas que estão na minha frente aprontou com ela a ponto de fazê-la chorar, pobre coitada preferiu não arriscar passar uma semana hoje. Danielle deu de ombros e olhou para os irmãos rindo.— Tem algumas que são mais fáceis. — Ela me olha
Christopher Brewer— Então quer dizer que você gostou da nova babá. — Bruno dá uma risadinha no outro lado da linha.— Não é nada disso. — Afloxei a gravata em meu pescoço. — Estou querendo dizer que pela primeira vez na vida não veio uma mulher aos pratos falando quanto meus filhos a maltratam ou recebi algum processo quanto a isso.Bruno Portinari é um amigo no tempo da faculdade, é um dos poucos que ainda mantém o contato além da Margot. Ele escolheu ir embora para Alemanha e ter a sua vida lá, gostava da sua companhia por mais que ele seja um chato. Bruno tem uma vida agitada e reconheço ser um péssimo padrinho em questão de vim ver os seus afilhados, mas em questão de mimá-los com presentes e viagens esse é um cargo que ele consegue exercer muito bem.Sentei e minha poltrona sentindo meus músculos se contraírem, hoje não passei nem perto da academia. Minha cabeça dói e parece que nos últimos dias a única coisa que fiz foi levantar peso, não trabalhei e nada mais. E a história é c