Christopher BrewerOlhei para o canto qualquer ouvindo tudo que o delegado me dizia. Faz apenas meia hora que estou sentado em frente à sua mesa e comecei a pensar sobre tudo que Vivi até aqui, é claro que envolve meu irmão. Além de estar sendo acusado por desviar o dinheiro da empresa da família, sequestro a Bianca e ter sido aliado de Margot. Não é fácil ouvir que meu irmão participou do acidente de carro da Amanda, foi ele que sabotou o carro dela e eu não fazia a mínima ideia que havia algum problema no seu carro. Parece que as pessoas que trabalhavam no caso naquela época foram comprados.— Joseph Brewer tem os seus momentos de lucidez e entre um momento e outro que ele revela muita coisa. Contou como foi sabotar o carro da sua falecida esposa e que ajudou Margot, foi ela que procurou ele, dando falsa esperança de que Amanda fosse ficar com seu irmão. — Delegado continua a falar. — Pelo que parece, com o carro sabotado, poderia bater em uma árvore ou qualquer outro lugar que não
Christopher Brewer — Por que tenho que ir? — Bianca olhava para o vestido em suas mãos em uma careca. A peça é bonita, é ela que não quer ir. — Porque estamos juntos. — Arrumei a gravata em meu pescoço. Faltava pouco para terminar de me arrumar, Sra. Molloy estava cuidando para as crianças ficarem prontas a tempo. Só ela consegue fazer esse milagre. Bianca está com o cabelo e a maquiagem pronta, voltando apenas colocar o lindo vestido e a sandália. — Ninguém sabe disso. Deixei minha gravata de lado indo até ela. A sua insegurança está gritando, abracei por trás sentindo a tensão em seu corpo. Beijei seu ombro, mas nada mudava a expressão em seu rosto. Parecia que se ela entrasse na peça seria engolida e nunca mais poderia tirar. O vestido é um tom verde-militar, a peça é justa indo abaixo dos joelhos e manga curta. Bianca estava com cabelo em ondas e solto. — É hoje que vão saber. Fomos convidados para um jantar beneficente. Hoje sendo um ambiente familiar e todos os convidados
Bianca AlmeidaEstamos na missão de aprontar Lili que queria se vestir igual à irmã para a divulgação das artes da Danielle e os alunos fizeram. O vestido chegou no mesmo dia, Danielle sai logo cedo e preciso tira uma foto de como havia deixado o cabelo porque Lilia queria tudo igual.Ela estava muito empolgada e essa era sua forma de homenagear a irmã.Pedro, por outro lado, queria ficar em casa e jogar videogame. Ele alegou que ama a irmã, mas esse evento é chato demais. Pedro havia participado do primeiro no ano passado e não gostou, ele pensou que poderia pintar também e quando chegou lá não deixaram. Então ele pegou uma raivinha do professor da Danielle, arrumei o cabelo da Lilia em um rabo de cavalo alto e duas mechas enroladas na frente.— Pelo amor de Deus! Fique sentada aí e não sai até eu vim te buscar. — vou dando pequenos passos para trás. — Já volto!O vestido veio com a parte da alça diferente, Lilia reparou e viu que era diferente do vestido que a irmã estaria usando, o
Christopher BrewerOs dias foram se passando, o pai de Bianca não era mais um problema. Ele estava recebendo dinheiro da Margot, antes de ser presa. Convenceu ele a ajudá-la, no fim ele ficou com o dinheiro e não deu em nada. Bianca cortou de vez sua relação com ele. Meu tempo no trabalho tem sido controlado por mim mesmo. Volta para casa sem foi o momento satisfatório, mas agora voltei a dar valor. Arrumei a gravata do terno no meu pescoço, não sei como Pedro ainda não aparece aqui para pedir a minha ajuda. Acho que Bruno não tenha se intrometido no meu momento com meu filho, sou arrumo sua gravata. Sempre. Ouço a porta sendo aberta.— Olha, o pessoal está bem animado… — Bruno entra sem pedi permissão. — Cara, por que você está usando terno?Olhei para ele através do espelho.— Hum, estou me arrumando para o meu casamento?Inclinei a cabeça para o lado, e me virei para olhar para ele. Bruno estava com roupa informal, uma camisa e uma bermuda.— Você não vai?Bruno balança a cabeça ri
Bianca AlmeidaEntrar na vida dos Brewer Foi uma mudança de ambos os lados, no fim até eu me tornei uma Brewer. Não sou tão obcecada como as crianças, ainda não peguei essa pandemia. Mesmo tendo se passado nove meses. Sim, 9 longos meses. A minha barriga está tão grande que a minha dificuldade de andar é enorme, não sei como Amanda conseguiu dar à luz a três crianças. E o meu bebê está se sentindo tão confortável na minha barriga que não está querendo sair.— Tchau, irmãozinho Rafael. — Lilia beijou a minha barriga e depois beijou minha bochecha. — Tchau, mamãe. — Ela não espera a minha resposta voltando a dar atenção a minha barriga, quero dizer para o seu irmãozinho. — A irmã já volta! Não precisa ficar com saudade.Sorri para ela que acenou para mim animada correndo para fora de casa. Lilia agora está na escolha, no meu quarto mês de gestação a nossa caçulinha completou seus 6 anos e está oficialmente matriculada na escola. Antes recebendo as aulas em casa como seus irmãos, a segur
Christopher Brewer Olhei para o imbecil que deixei responsável pelo meu celular e que não viu o mesmo tocando, porque foi pegar um café para beber. Deveria ter se engasgado com esse maldito café!— Está demitido. — Rosnei as palavras em sua direção, o vendo tremer.Voltei com o celular para a orelha.— Fica calma. — Fui em direção ao elevador. — Estou indo para aí, preciso desligar…— Não… — Bianca reprime um gemido de dor. — As contrações…— Ligarei para o chefe de segurança ir ao socorro de vocês. — Por que essa merda de elevador não vai mais rápido?! — Danielle acordou?— Não, nem se mexe. — Ri. Por que ela esta rindo? A mulher está quase ganhando o bebê. — Danielle ficou aterrorizada… pensar em fazer o parto do irmão.Bianca ri mais. Passei a mão pelo rosto e finalmente as portas são abertas.— Bianca! Se concentra…— Se eu me concentrar mais, o bebê sai…— Não se concentra! — Me desespero. — Ai meu Deus!Começo a ficar nervoso. Tanto dia para Rafael vir ao mundo ele escolhe just
A vida é uma caixinha de surpresa com uma grande reviravolta. Nunca imaginei que a minha vida em Nova York fosse se tornar essa grande bola de neve de uma hora para outra, ou as coisas estavam tão explícitas que preferi simplesmente ignorar? O fato é que preciso de emprego o mais rápido possível, não estou feliz em estar endividada e podendo ser deportada para o Brasil. Quando fui demitida, achei que encontrar um emprego fosse mais fácil do que eu esperava. Calma, não fui demitida. A empresa faliu. Faz dois anos que estou em Nova York e assim que cheguei conseguir um emprego em uma lanchonete no centro.O lugar era bem movimentado e nunca passou pela cabeça de ninguém que um dia aquela lanchonete fosse falir, também não imaginávamos que um dos sócios roubaria toda a grana e iria embora para Bahamas com a sua amante. Como havia falado, a vida é uma caixinha de surpresa.— Olha, eu estou cansada de ouvir as suas amarguras. — Claire diz do outro lado da linha. — Vamos lá! A vida é bela e
Christopher BrewerSentei minha cadeira massageando as têmporas. Problema e mais problemas, nunca pedi que a vida fosse um morango, mas custa muito ter um pouco de paz e esses funcionários fazerem o que são pagos para fazer? Paciência é uma virtude que não tenho. Se querem testar minha paciência, sinto que ela não existe. Minha secretária se atrapalha na minha frente ao colocar os papéis em cima da minha mesa, ajeitando óculos em seu rosto, ela se afasta da mesa esperando rapidamente as minhas próximas ordens.— Quero que o chefe do RH apareça na minha sala quanto antes. — Aviso, enquanto olha alguns papéis. — Vou fazer uma varredura nessa empresa. Perdemos mais de um milhão por conta da demora da entrega dos alimentos, tenho que fazer tudo para que essa empresa dê certo?! — Ela dá um pulo e coloca a mão com teu peito, se assustando. — Quero que revise a minha agenda e converse com meu assistente pessoal, teremos um evento beneficente organizado pela minha mãe. Cuide para a nossa empr