Bianca AlmeidaFiz Christopher tomar outro banho frio, dessa vez ele não deu tanto trabalho e foi sem reclamar. Enquanto o Christopher tomava seu banho fui à padaria comprar alguns pães, Claire está fazendo uma falta. Minha amiga já era barulhenta por si só e alegrava todo o apartamento, não que a minha vida esteja tranquila agora convivendo com a família Brewer. Acho que sinto falta da minha amiga porque com ela dava para controlar toda essa agitação na minha vida. Nossa! Pareço Christopher com a sua mania de controle. De volta ao meu apartamento encontrei um Christopher deitado no meu sofá e enrolado na coberta. Ele está de ressaca ou doente? Preparei um café forte para ele.— Toma. — Christopher senta no sofá e entreguei a xícara para ele. — Quando foi a última vez que você tomou um porre desse?Christopher bebe metade do café de uma vez.— Tinha acabado de descobrir que a Amanda estava grávida da Lilia. — bebeu mais um gole. — E tive a brilhante ideia de comemorar bebendo.— Cinco
Christopher BrewerAbaixei meu rosto lentamente, sentindo que sua respiração ficava pesada, mas ela não recua. Se Bianca dissesse que não queria, não iria insistir. Encontraria outras formas de fazer ela aceitar nosso acordo novamente, mas nunca a tocaria sem seu consentimento. Passei meus lábios pelos seus, sem encontrar resistência alguma da sua parte. Era exatamente isso que eu queria, Bianca diz uma coisa e suas ações são outras. Mordi seu lábio inferior e a ouvir suspirar, minha mão deslizava lentamente pelo seu corpo buscando por mais contato da sua pele. Bianca correspondeu ao meu beijo tão faminta quanto a mim, morde meu lábio puxando para ela e voltou a me beijar.Hoje seria completamente dela, como ela quisesse, mas precisava deixá-la com mais desejo e sem chance de recuar.Por mais que nosso beijo fosse feroz, não tive pressa em tirar a sua roupa e deixá-la apenas de peças íntimas. Seus pijamas são horríveis e é outra coisa que teria que lidar mais tarde, mas o conjunto ve
Bianca AlmeidaHoje não tive atenção de nenhuma das crianças. Estavam todas tão quietas sempre que puxava assunto me respondiam em poucas palavras, é tão estranho vê-lo assim. Sra. Molloy não quis conversar quando falei que estava achando estranho o jeito que as crianças estavam se comportando, apenas disse para mim não me envolver. Minha curiosidade aumentou mais ainda. Passei o resto do dia sem problema algum, obviamente alguma coisa estava errada e infelizmente não teria minha resposta hoje.Quando voltei para casa mal abri a porta e já estavam me ligando querendo subir uma cama e cinco caixas, o nome do Christopher apareceu na minha cabeça de primeira e se estivesse na minha frente teria enforcado aquele pescoço. Agora estou aqui na janela vendo um moço que entregou a cama avaliada mais de 50.000 dólares levando a minha cama que não gastei mais do que 500 em um bazar.É uma cama Mornarch Vi-Spring, tem mais de 3.000 molas. Vou estar dormindo nas nuvens, o colchão é feito de alta q
Bianca AlmeidaChristopher tomou café da manhã com seus filhos como de costume, às vezes ele sai bem cedo e não tem esse momento com eles, mas o café da manhã é quase de leio. Já consegui ver a animação das crianças e Christopher a todo momento evitava meu olhar, como um menino teimoso que não gostasse de receber ordens e que queria ter tido a própria ideia. Me segurava para não rir com os pensamentos que me surgiam cada vez que eu olhava para ele. Lilia estava ao lado do seu pai, apressando seus irmãos para não se atrasar. Pedro passa por mim.— Ei, Pedro. — Chamei.Ele para e me olha, vou até ele me abaixando na sua frente. Desde quando fui buscá-lo na escola e houve aquela reclamação da sua diretora, não tenho visto o sorriso frequente em seu rosto.— Tenho uma coisa para você. — Entreguei um embrulho para ele, desconfiado, Pedro pegou.Pedro arrumou a mochila nos seus ombros e curioso abriu o presente que havia lhe dado, ao ver o caderno com o homem de ferro na frente na capa ele
Bianca Almeida Lilia recusou a vir conosco para a escola de Danielle e Pedro, como hoje não tem escola para ela preferiu ficar em casa dormindo. No momento acredita que teria essa opção também, mas Christopher me arrastou para essa festa da primavera e ele ainda é meu chefe. Danielle já estava pelo salão e de vez em outra sumida nossa vista. Pedro, por outro lado, não saiu do nosso lado e não quis brincar com seus amigos. Me abaixei novamente para falar com ele.— Pedro, porque não…— Para de insistir!— Ei! — Christopher chama atenção do menino por gritar comigo. — Controla esse tom de voz agora.Pedro abaixa a cabeça.— Desculpa. — Sussurrou para mim.Pedro, Pedro, o que está acontecendo com você? Me levantei. Pedro se sentou, tem uma mesa liberada para cada família. Christopher e eu estávamos em pé, ambos tinha uma vontade: ir embora desse lugar. A senhorita Stones, a diretora, não demora para aparecer, não faz questão de falar comigo e sorrir para Christopher.— Sr. Brewer, é tão
Bianca AlmeidaEntrei na mansão às pressas, deixando com que Danielle ajudasse Lilian a sair do carro. Na sala encontro Sra. Molloy agoniada andando de um lado para o outro, agoniada. Ela passa a mão pelo rosto tentando conter seu nervosismo e quando me viu veio em minha direção rapidamente. — Você precisa entrar naquele escritório agora!Balancei a cabeça concordando e corri para o escritório de Christopher. Podia ouvir os seus gritos vindo daquele escritório e o que mais partiu meu coração foi ouvir o choro do Pedro.— Nunca levantei a mão para você, Pedro. Imagina a minha decepção ao saber as merdas que você anda fazendo. Filho meu não vai fazer essas coisas e sair impune! — Com a sua voz grave não havia necessidade de gritar, porque sem olhar para ele já me apavorava. — É isso que você quer?! Que bata em você!Sem nenhuma formalidade, empurrei a porta com força e quase caí para dentro. Pedro me olhou fungando, seu rosto todo vermelho e molhado por conta das lágrimas.— Bianca, sa
Christopher Brewer— Não me importo quem mais sofrerá as consequências. — Digo ao meu chefe de segurança. — Quero aquela maldita escola arruinada aos 4 ventos. Expõe a vida de cada um, principalmente da Milla Stones. — Desliguei a ligação.Sr. Smith parou o carro em frente o prédio que estive mais cedo. Quando recebi a ligação da Milla dizendo que Pedro havia destruído o material escolar de um dos colegas e colocando apelidos indesejáveis nas pessoas, fiquei possesso. Já não estava no meu melhor dia, as coisas na empresa simplesmente vem desandando e novamente pensar que meu filho estava fazendo essas coisas. Vou matar essa mulher.— Mantenha o carro ligado, não irei demorar. — Sai do carro ajeitando o sobretudo pesado em meu corpo.Está frio em Nova York.Meus homens estavam pela escola e assim que Mila me viu veio até a mim apreensiva.— Sr. Brewer… o que… o que está acontecendo? — meu chefe de segurança, assim como mais dois subordinados, estavam na sala de segurança do colégio. —
Christopher BrewerJantamos todos juntos. Danielle parecida mais calma e tranquila, decidi não me envolver por hora. Pedro estava mais tranquilo, mas não deixei o que eles assistissem os noticiários pelo resto da noite. Logo saberiam que a escola foi fechada por tempo determinado, Mila foi acusada de assediar alguns pais, tivemos provas concretas olhando as câmeras. Tinha gravações suficiente para tirar essa mulher do carro, mas não iria apenas expor aos donos do colégio. Que graça teria? Então levei todas as provas a mídia e alguns que trabalhavam naquele colégio sofreram as consequências igual a ela.Mila se aproveitava do poder que tinha para se favorecer e favorecer a outros, dignidade não tinha e seu nome se tornou uma sujeira qualquer em um chão.— Querem dormir comigo? — Gostei de tê-los comigo e dessa vez olhei para Danielle, deixando claro que o convite era para ela também.Mesmo que os meus planos fossem fugir no meio da noite, voltaria para ficar com eles. Danielle me olha,