Christopher BrewerJantamos todos juntos. Danielle parecida mais calma e tranquila, decidi não me envolver por hora. Pedro estava mais tranquilo, mas não deixei o que eles assistissem os noticiários pelo resto da noite. Logo saberiam que a escola foi fechada por tempo determinado, Mila foi acusada de assediar alguns pais, tivemos provas concretas olhando as câmeras. Tinha gravações suficiente para tirar essa mulher do carro, mas não iria apenas expor aos donos do colégio. Que graça teria? Então levei todas as provas a mídia e alguns que trabalhavam naquele colégio sofreram as consequências igual a ela.Mila se aproveitava do poder que tinha para se favorecer e favorecer a outros, dignidade não tinha e seu nome se tornou uma sujeira qualquer em um chão.— Querem dormir comigo? — Gostei de tê-los comigo e dessa vez olhei para Danielle, deixando claro que o convite era para ela também.Mesmo que os meus planos fossem fugir no meio da noite, voltaria para ficar com eles. Danielle me olha,
Bianca AlmeidaChristopher liberou Danielle a ir à festa de aniversário da Felipa Wise, sua melhor amiga. De todo aquele clima com Pedro, mesmo que Christopher não dissesse, sei que ainda estava se sentindo mal e culpado. Depois de uma conversa cedeu em deixar a filha ir para a festa, Danielle acordou bem cedo e antes que pudesse chegar aqui já havia saído. A escola que Danielle e Pedro estudavam está temporariamente fechada, as notícias ruins que vem circulando sobre os funcionários e sobre principalmente a diretora Mila Stones, muitos pais decidiram tirar os seus filhos do colégio e alguns estão até processando. As crianças estão tendo aulas em casa e parecem não estar incomodadas com isso.Lilia não havia tido essa experiência, mas Pedro e Danielle já chegaram a estudar em casa por um período.Na véspera de um final de semana, não ficaria com as crianças. Joseph estava a caminho para buscar Pedro e Lilia para passar o final de semana com ele e a mãe. Lilia estava um pouco triste e
Bianca AlmeidaO tempo que levei para trocar de roupa e entrei de um táxi foi o tempo mais recorde da minha vida. Não parei para pensar, sabia o que tinha que fazer e fui. Mandei Danielle me passar a sua localização em tempo real e não desgrudar do celular. Me doeu ouvi-la chorando e concordar sem questionar, dá para contar nos dedos quando Danielle fez alguma coisa que pedi sem ficar falando. E ela está chorando! Danielle não deveria estar chorando. O trânsito estava ao meu favor, faltava pouco para as 21 horas da noite e Nova York estava ao meu favor. Taxista via a minha aflição e se apressou para chegar ao destino no bloco.Os Wise moram em um condomínio, a festa de aniversário da filha deles de 14 anos estava acontecendo no salão de festa que tem no condomínio.— Por favor, me espere aqui. — Pedi ao motorista e não esperei a sua resposta.Sai do carro e diz que no número da Danielle.— Ei, cadê você? — Passei pela recepção do condomínio dizendo estar aqui para buscar a filha do S
— Não quer comer mais nada? — Perguntei a Danielle.Ela balança a cabeça.— Meu pai já está me esperando. — Suspirou e me olhou. — você poderia ir para a mansão hoje, não é? Ainda preciso da minha babá…— Ah, precisa de mim, é?Danielle faz aquele cara de pidona que a Lilia costuma fazer, agora eu sei onde aquela pequenininha aprendeu a fazer essas chantagens e essas carinhas.— Não quero ter que contar essas coisas para meu pai. — Abaixou a cabeça. — Se minha mãe estivesse aqui era diferente. Não posso contar para o meu pai que estou gostando de um garoto e que minha melhor amiga beijou ele. Hum… ex melhor amiga.Lembrei do que Joseph havia me falado e a minha presença aqui tem sido uma forma das crianças se agarrarem a alguém como "mãe" por não ter liberdade de conversar certas coisas com o pai. É questão de tempo até Christopher decidir casar novamente e eles terem uma confidente. Até mesmo Danielle acabou se rendendo e me escolhido como sua opção de apoio. Confesso que fico um pou
Bianca AlmeidaFomos para uma cidade vizinha para uma das suas casas que fica em um condomínio mais afastado da cidade. Christopher resolveu me avisar no meio do caminho que passaremos o final de semana lá. Queria voltar para casa aproveitando que o trânsito não estava tão ruim para separar algumas coisas e trazer. Christopher se recusou e disse que compraremos coisas durante o caminho, não havíamos necessidade de gastar dinheiro à toa. Christopher iria me ouvir? Não.— Você já esteve em um mercado antes? — Perguntei ao Christopher que empurrava o carrinho, olhando as coisas aleatoriamente.— Sim, no tempo da faculdade.Peguei alguns biscoitos recebendo um olhar nada agradável, mas ignorei.— É, faz bastante tempo, então. — Não evitei a leve provocação.Christopher revirou os olhos.— Um pouco.— Está animado para seu aniversário? — Eu estava, gosto de aniversário. Christopher me olhou e deu de ombros.— É um dia como qualquer outro.Tentei não me desanimar com as suas palavras. Me v
Christopher Brewer Pela primeira vez durante anos e até mesmo quando Amanda era viva, tirei um final de semana longe do trabalho e não estarei perto dos meus filhos. Confesso que estou sentindo falta das brigas do Pedro e da Lilian quando começa a competir por alguma coisa, saudade de chamar atenção da Danielle e ter seu abraço mesmo ela fingindo que não quer. Mas me peguei planejando um final de semana com Bianca quando a minha mãe ligou pedindo que as crianças fossem para sua casa nesse final de semana. Com duas taças de vinho na borda, estou com Bianca sentada entre minhas pernas na jacuzzi que fica na área externa da casa. Bianca está com a cabeça deitada em meu peito depois de ter feito um coque para não molhar seu cabelo. Ela está usando um biquíni branco escolhido por mim. — É bom, não é? —
Christopher BrewerNa manhã de domingo, quando acordei, Bianca não estava ao meu lado. Me espreguicei sentindo meu corpo preguiçoso demais, fiquei à minha mão para pegar o celular na cômoda ao lado da cama e vi serem 7:30 da manhã. O que Bianca estaria fazendo a essa hora? Coloquei uma bermuda e passei pelo banheiro antes de sair a sua procura. Podia ouvir a sua voz no andar de baixo, Bianca estava deitada no sofá e erguendo o celular em frente ao seu rosto. Estava fazendo chamada de vídeo.— Ah, é? Mas ainda não entendi porque você estava com medo.— Porque era um bicho grandão, Tia Bi. — arqueei uma sobrancelha ao ouvir essa voz. — Iria pegar eu.— Você é tão forte. — Bianca faz uma leve careta. — Acho que ficou com medo à toa, teria acabado com ele sem esforço algum.Me aproximei mais para poder ouvir a conversa.— Será?— Tenho certeza! Para isso você tem que acreditar nas suas próprias forças, apenas eu acreditar ou seu pai, sua vovó e o tio Joseph não adiantar. Tenha fé. Você te
Christopher Brewer— Cara, onde você estava esse final de semana? — Bruno Portinari, pergunta assim que chegam nossos pedidos.— Também estou curiosa para saber, Sr. Brewer. — Margot estreitou seus olhos em minha direção, enquanto cortava a carne no seu prato.Bruno ligue para Nova York neste final de semana e cheguei a ver algumas mensagens dele e uma ligação, mas acreditei que não era nada de mais. Também tinha algumas da Margot, Bianca e eu mal pegamos no celular nesse final de semana. Tanto é que a única ligação que ela atendeu foi da Lilia. Aproveitamos muito a companhia um do outro, era um nível de intimidade surreal que aumentou depois desse final de semana. Já conseguimos ficar na presença um do outro sem pressão alguma ou timidez, mas confesso que esses dois dias com ela superou minhas expectativas e acredito que para Bianca também.— Por que não avisou que veria? — Comi um pouco da minha salada, irritado.Toda a minha paz de espírito estava indo embora.— Porque você sempre