Christopher Brewer — Não preciso de um banho gelado. — Reclamei. Travei meu corpo não querendo entrar debaixo do chuveiro. Bianca insistia em me empurrar, coloquei as mãos na parede sem ter outro lugar para que pudesse me segurar. O banheiro não é grande e me sentia uma sardinha nesse pequeno espaço. Bianca precisa parar e me ouvir, não preciso desse bendito banho frio. Estou bem! — Você disse o mesmo e depois vomitou. — Suas mãos estão em minhas costas, Bianca usava toda a sua força para me empurrar. Ela é tão pequena perto de mim. — Se você tivesse vomitado no meu tapete, Christopher, você seria um homem morto agora. Tenho dúvidas quanto a isso, quando Bianca estava considerando me deixar entrar senti uma vontade enorme de vomitar. Ela correu para pegar a lata de lixo da cozinha e aproveitei esse momento para entrar em seu apartamento. Foi por pouco que não vomitei em seu tapete e o olhar que ela deu deixou claro para que não fizesse isso. Agora estou apenas de cueca, sendo força
Bianca AlmeidaLembrancinha travesseiro querendo mais cinco minutinhos, não me lembro de ter ido dormir tão tarde. O que fiquei fazendo durante a madrugada? Estiquei todo meu corpo como de costume quando acordo, meu pé e mão bate em outro corpo ao meu lado. Eu trouxe alguém ontem para minha casa? Não tenho costume de fazer essas coisas. Bebi? Senti um leve medo de abrir os meus olhos e saber quem estava do meu lado, houve uma vez que isso aconteceu e não fiquei nada feliz de encontrar Gabriel ao meu lado. Gabriel Mccall tem origem brasileira, sua mãe casou com um americano aqui em Nova York e tive desprazer de conhecer ele em uma boate que fui com Claire.A gente se dava bem no começo, mas ele é mulherengo demais. Gabriel acreditava que eu deveria ficar com ele, e seu pinto passeando pelas outras. Sem relacionamento sério e sei que uma hora ou outra teria dor de cabeça com ele, porque as outras mulheres não pensavam mesmo que ele. Faz quase dois meses que não tenho contato nenhum com
Bianca AlmeidaFiz Christopher tomar outro banho frio, dessa vez ele não deu tanto trabalho e foi sem reclamar. Enquanto o Christopher tomava seu banho fui à padaria comprar alguns pães, Claire está fazendo uma falta. Minha amiga já era barulhenta por si só e alegrava todo o apartamento, não que a minha vida esteja tranquila agora convivendo com a família Brewer. Acho que sinto falta da minha amiga porque com ela dava para controlar toda essa agitação na minha vida. Nossa! Pareço Christopher com a sua mania de controle. De volta ao meu apartamento encontrei um Christopher deitado no meu sofá e enrolado na coberta. Ele está de ressaca ou doente? Preparei um café forte para ele.— Toma. — Christopher senta no sofá e entreguei a xícara para ele. — Quando foi a última vez que você tomou um porre desse?Christopher bebe metade do café de uma vez.— Tinha acabado de descobrir que a Amanda estava grávida da Lilia. — bebeu mais um gole. — E tive a brilhante ideia de comemorar bebendo.— Cinco
Christopher BrewerAbaixei meu rosto lentamente, sentindo que sua respiração ficava pesada, mas ela não recua. Se Bianca dissesse que não queria, não iria insistir. Encontraria outras formas de fazer ela aceitar nosso acordo novamente, mas nunca a tocaria sem seu consentimento. Passei meus lábios pelos seus, sem encontrar resistência alguma da sua parte. Era exatamente isso que eu queria, Bianca diz uma coisa e suas ações são outras. Mordi seu lábio inferior e a ouvir suspirar, minha mão deslizava lentamente pelo seu corpo buscando por mais contato da sua pele. Bianca correspondeu ao meu beijo tão faminta quanto a mim, morde meu lábio puxando para ela e voltou a me beijar.Hoje seria completamente dela, como ela quisesse, mas precisava deixá-la com mais desejo e sem chance de recuar.Por mais que nosso beijo fosse feroz, não tive pressa em tirar a sua roupa e deixá-la apenas de peças íntimas. Seus pijamas são horríveis e é outra coisa que teria que lidar mais tarde, mas o conjunto ve
Bianca AlmeidaHoje não tive atenção de nenhuma das crianças. Estavam todas tão quietas sempre que puxava assunto me respondiam em poucas palavras, é tão estranho vê-lo assim. Sra. Molloy não quis conversar quando falei que estava achando estranho o jeito que as crianças estavam se comportando, apenas disse para mim não me envolver. Minha curiosidade aumentou mais ainda. Passei o resto do dia sem problema algum, obviamente alguma coisa estava errada e infelizmente não teria minha resposta hoje.Quando voltei para casa mal abri a porta e já estavam me ligando querendo subir uma cama e cinco caixas, o nome do Christopher apareceu na minha cabeça de primeira e se estivesse na minha frente teria enforcado aquele pescoço. Agora estou aqui na janela vendo um moço que entregou a cama avaliada mais de 50.000 dólares levando a minha cama que não gastei mais do que 500 em um bazar.É uma cama Mornarch Vi-Spring, tem mais de 3.000 molas. Vou estar dormindo nas nuvens, o colchão é feito de alta q
Bianca AlmeidaChristopher tomou café da manhã com seus filhos como de costume, às vezes ele sai bem cedo e não tem esse momento com eles, mas o café da manhã é quase de leio. Já consegui ver a animação das crianças e Christopher a todo momento evitava meu olhar, como um menino teimoso que não gostasse de receber ordens e que queria ter tido a própria ideia. Me segurava para não rir com os pensamentos que me surgiam cada vez que eu olhava para ele. Lilia estava ao lado do seu pai, apressando seus irmãos para não se atrasar. Pedro passa por mim.— Ei, Pedro. — Chamei.Ele para e me olha, vou até ele me abaixando na sua frente. Desde quando fui buscá-lo na escola e houve aquela reclamação da sua diretora, não tenho visto o sorriso frequente em seu rosto.— Tenho uma coisa para você. — Entreguei um embrulho para ele, desconfiado, Pedro pegou.Pedro arrumou a mochila nos seus ombros e curioso abriu o presente que havia lhe dado, ao ver o caderno com o homem de ferro na frente na capa ele
Bianca Almeida Lilia recusou a vir conosco para a escola de Danielle e Pedro, como hoje não tem escola para ela preferiu ficar em casa dormindo. No momento acredita que teria essa opção também, mas Christopher me arrastou para essa festa da primavera e ele ainda é meu chefe. Danielle já estava pelo salão e de vez em outra sumida nossa vista. Pedro, por outro lado, não saiu do nosso lado e não quis brincar com seus amigos. Me abaixei novamente para falar com ele.— Pedro, porque não…— Para de insistir!— Ei! — Christopher chama atenção do menino por gritar comigo. — Controla esse tom de voz agora.Pedro abaixa a cabeça.— Desculpa. — Sussurrou para mim.Pedro, Pedro, o que está acontecendo com você? Me levantei. Pedro se sentou, tem uma mesa liberada para cada família. Christopher e eu estávamos em pé, ambos tinha uma vontade: ir embora desse lugar. A senhorita Stones, a diretora, não demora para aparecer, não faz questão de falar comigo e sorrir para Christopher.— Sr. Brewer, é tão
Bianca AlmeidaEntrei na mansão às pressas, deixando com que Danielle ajudasse Lilian a sair do carro. Na sala encontro Sra. Molloy agoniada andando de um lado para o outro, agoniada. Ela passa a mão pelo rosto tentando conter seu nervosismo e quando me viu veio em minha direção rapidamente. — Você precisa entrar naquele escritório agora!Balancei a cabeça concordando e corri para o escritório de Christopher. Podia ouvir os seus gritos vindo daquele escritório e o que mais partiu meu coração foi ouvir o choro do Pedro.— Nunca levantei a mão para você, Pedro. Imagina a minha decepção ao saber as merdas que você anda fazendo. Filho meu não vai fazer essas coisas e sair impune! — Com a sua voz grave não havia necessidade de gritar, porque sem olhar para ele já me apavorava. — É isso que você quer?! Que bata em você!Sem nenhuma formalidade, empurrei a porta com força e quase caí para dentro. Pedro me olhou fungando, seu rosto todo vermelho e molhado por conta das lágrimas.— Bianca, sa