—Paola —ele falou tão baixo que eu podia jurar que eu não tinha escutado.. Mas aquele nome era inconfundível e me causava repulsa, só de pensar na cara daquela mulher no dia do jantar.. Dos olhares dela em cima de Lorenzo, apertei as minhas mãos em punho e vi ele acompanhar o movimento. —Gabriela.. Ela me interpelou quando eu estava de saída, mas acontece que eu não me sinto apto a confiar em Paola.—E nem deixar ela se aproximar? – questionei é ele deu-me um sorrisinho de convencimento em seus lábios. Suas mãos me agarraram antes que eu pudesse passar por ele, senti um beijo que ele deixou em meu ombro me fazendo arrepiar. —Lorenzo —protestei ao sentir o costumeiro calor se alastrar pelo meu corpo.—Eu jamais a deixaria se aproximar.. Nem ela e nem qualquer outra —ele falou ao cheirar o meu pescoço. —Acho que eu não te contei exatamente tudo sobre Paola.. Não deveria ter importância, mas depois do que eu ouvi —aquilo despertou a minha atenção e eu me virei para ele rapidamente.. Te
Acordei em minha cama.. Eu não me lembrava de ter ido até ali, mas nem era preciso de muito para saber que aquilo era coisa de Lorenzo, passei a mão na cama e não o senti ali.. Não era muito tarde, eu não havia dormido por muito tempo. Dei um salto me colocando de pé ao lembrar de Gio.. Havia deixado ele na casa de Helen até uma hora daquela, o meu bebê deveria estar morrendo de saudades. Coloquei uma roupa de qualquer jeito e comecei a caminhar para fora, parei ao ouvir a voz de Lorenzo e a voz do nosso pequeno.. Os dois estavam juntos relaxei ao saber que Lorenzo havia pegado Gio. Fique parada no batente da porta olhando a interação dos dois.. Era lindo ver Lorenzo cozinhando e Gio comendo as suas frutinhas, enquanto fazia as suas perguntas ao pai.. Dava para ver que Lorenzo não entendia quase nenhuma, mas as respostas sempre parecia agradar ao pequeno. —Tata.. Futa —Gio falou querendo mais frutas, vi Lorenzo ficar totalmente perdido naquele momento e eu segurei o riso. Ele olho
Respirei fundo várias e várias vezes.. Pensei na minha paz e na paz que eu queria ter com a minha mulher. Sinceramente eu achava aquela ideia absurda, mas até que tinha alguns fundamentos e ficar sem sexo estava fora de cogitação.. Foi assim que Gabriela me convenceu.. Ou melhor me obrigou a cooperar. Ali estava eu tentando fazer o que eu sempre fugi, nuca cai nas investidas de Serena.. Mas por Gabriela eu fazia tudo.Levei o copo de uísque a boca, tomei um grande gole de minha bebida e o líquido desceu queimando a minha garganta. Logo vi Serena de aproximar.. Ela estava fazendo um balance dos gastos no Veneza, era o balanço que iria ser passado por Gabriela. Eu usei o fato de ela estar ocupada para tomar mais aquele tempo e tentar me embriagar.. O bom mesmo seria veneno, mas como não tinha o uísque era o mais forte. —Eu quase não acreditei quando me falaram que você queria me ver.. Ultimamente só estávamos nos tratando por Quim ou Átila —ela falou ao parar na minha frente. Eu lhe
—Um brinde.. A nossa astúcia —Rodolfo falou ao levantar a taça em minha direção, eu sorri ao brindar com ele. Realmente as coisas estavam saindo do jeito que havíamos planejado.. No começo eu tive medo, mas foi ver o estado de Lorenzo e eu soube que estávamos no caminho certo. Aquele já era um jogo ganho e eu queria tudo o que realmente poderia tirar daquela história —Eu encontrei Dominique.. E Eu o encontrei em um ótimo momento —ele falou. —ótimo momento? – questionou e ele tomou um longo gole da sua bebida e deu-me um pequeno sorriso como resposta. —Não me diga que ele vai lhe ajudar? —ele balançou a cabeça em concordância. —como.. Como conseguiu isso? —Voltei a questionar. —Eu fiquei a espreita.. Apesar de você não ter me trago informações nenhuma. —ele falou e eu revirei os olhos —eu fui em busca eu mesmo.. Eu encontrei Dominique depois de uma discussão com o Mancini —ele falou e eu levantei a sobrancelha em direção a ele. —Ele quer a chácara.. O cara é um ganancioso e está di
O meu celular vibrou com a mensagem.. Assim que eu abri vi o nome de Lorenzo, eu sabia que aquilo poderia acontecer. Bem na verdade eu pensei em outra coisa, mas aquilo se enquadrava nos padrões de pessoas baixas como Serena. Apertei as minhas mãos em punho ao ver ao ver as fotos.. Eu me sentiria ofendida ou atacada, se não tivesse vindo de mim mesmo tudo aquilo. No momento eu só pensei em sair do meu apartamento, pois me sentia sufocada ali dentro das quatro paredes. Julie começou a me questionar o motivo do meu desconforto.. Mas ela parou ao ver a tela do celular que eu estadia a ela. A mesma me dirigiu um “eu avisei” que me fez engolir a seco. Ela tinha me aviso que ambas as abordagens era perigosa.. Mas ela também não entendia que não tinha outra escolha.. Aproveitei que ela e Diogo estavam ali e os deixei com Gio e nenhum dos dois reclamou daquilo, Para o meu alívio. O ar fresco me fez bem.. Mas foi só lembrar as imagens que ficaram gravadas em minha mente que eu comecei a
—Bella.. —me sobressaltei ao sentir as mãos de Lorenzo em minhas pernas, eu estava em um sono profundo.. Depois do turbilhão de emoções que eu tive, por culpa minha e eu tinha total compreensão daquilo. Olhei no relógio e era pouco mais de sete da manhã.. Eu nem me dei conta se Gio chorou durante a noite. —Lorenzo? O que está fazendo aqui? —até a pergunta saiu confusa, não estava entendendo o porquê dele estar ali.. Mas me coloquei e sentada rapidamente, verifiquei cada pedaço dele e estava tudo no lugar, não iria me perdoar ser não estivesse. —Está tudo bem? —ele questionou com o cenho franziu e os lábios ligeiramente curvados em sinal de que queria rir.. Mas acontece que eu não estava achando a menor graça. —Eu que te pergunto isso.. Está tudo bem? Ela não arrancou nenhum pedaço seu? – questionei e Lorenzo deu uma longa gargalhada como resposta. Só que eu não tinha intenção alguma de rir e ele parou ao notar que eu falava bem sério. —Não.. Ela não arrancou nenhum pedaço de
Meus nervos estavam a flor da pele, eu via as pessoas andando de uma lado a outro.. Um copo de água com açúcar foi entendido em minha direção, eu o bebi de uma só vez.. Mas acho que nem aquilo foi o suficiente para aplacar o meu sentimento.. Para acalmar os meus nervos. Eu só queria o meu filho ali comigo, os funcionários do hotel estavam empenhados em ajudar no que fosse possível.. Ninguém tinha visto o meu filho.—Eu vou chamar a polícia —Chiara falou e eu concordei, alguém pod... Eu não queria nem pensar naquela possibilidade. Só de fazê-lo eu já me arrepiava por inteiro.—A polícia só vai agir depois de vinte e quatro horas... Eu não vou esperar esse tempo todo para achar o meu filho! —Lorenzo falou e eu me voltei para ele.. Eu sabia que ele estava ali como todos os outros, mas eu me sentia anestesiada e não raciocinava direito.. Só que de uma coisa eu sabia, estava faltando gente ali naquele quarto.—Onde está Dominique? —perguntei e todos se viram pra mim, vi Chiara abrir a
Vi Gabriela passar por mim com o nosso filho sã e salvo em seus braços.. Foi angustiante ver ela sofrendo sem sabe do nosso filho, foi apenas algumas horas, mas ela sofreu como se ele tivesse sumido por semanas. Tudo mundo se dispersou depois de tudo resolvido.. Bem nem todo mundo, segurei o braço de Paola, impedindo que ela fugisse para o seu quarto.. Eu precisava deixar algumas coisas bem clara com ela. —Lorenzo.. —ela falou ao olhar o lugar em que eu segura com força, não para machucar.. Embora fosse a minha vontade. O meu aperto em seu braço só impedia que ela se afastasse sorrateiramente. —Eu já passei pelo meu juro e juiz —ela falou. —Então agora você vai passar pelo seu pior pesadelo —avisei fazendo ela engolir a seco, mas eu não estava nem aí se estava a assustando... Na verdade a minha intenção era realmente aquela. —Tem sorte de ser minha prima.. Ou já teria ido parar na cadeia, eu realmente cheguei a acreditar que você fosse diferente de Dominique —falei e os seus olhos