—Qual o seu interesse na chácara Dominique? – a pergunta da minha mãe causou o espanto no irmão.. Ele não estava esperando por aquilo, certamente estava crente que a minha mãe iria colocar panos quentes sobre o assunto.. Como sempre fez, até o presente momento. Na verdade eu já tinha notado as boas mudanças da minha mãe com relação a ele.. Desde a noite no restaurante, dei um pequeno riso com discrição em direção a ele.—Chia.. Era a chácara do papai —ele falou —Lorenzo já tem tantas coisas a resolver, eu investi muito ali e não seria justo abrir mão para ele —ele falou com a voz branda, a mesma voz que ele usava para persuadi-la. Eu sabia que não era somente por aquele motivo, mas ele não iria contar o seu verdadeiro interesse.—Você também tem muitas coisas a resolver Dominique.. Acho que você não está nos contando o seu verdadeiro motivo —minha mãe falou me surpreendendo em não acreditar na lábia do irmão.. Acho que era de fato a primeira vez. —As terras são de Lorenzo.. Se Giuse
—Gabriela —Me assustei ao ouvir o meu nome ser chamado, aquilo estava virando uma hábito.. Ou queriam me fazer ter um infarto. Virei dando de cara com Rodolfo, puxei uma respiração longa e lhe ofereci um sorriso. —Rodolfo.. Eu não estava —levei a mão ao coração fingindo ter me assunto, era uma forma de esconder a minha repulsa por vê-la.. Principalmente depois de um dia tão tumultuado. —Eu estava do outro lado esperando você sair —ele falou e eu engoli a seco.. Eu não o vi, ele estava sozinho sem os seguranças daquela vez e aquilo o deixava mais assustador —eu sinto tê-la assustado.. Só queria saber como ficou depois daquele dia? —Franzi o cenho tentando descobrir do que ele estava falando.. Até me dar contar que se tratava e eu quase estraguei tudo. Lhe ofereci um riso sem graça antes de começar a falar:—Não.. Eu simplesmente não consigo confiar em Lorenzo —falei e ele se aproximou mais, me mantive firme com o pensamento de que aquilo era realmente necessário. —Não depois de tu
—Paola —ele falou tão baixo que eu podia jurar que eu não tinha escutado.. Mas aquele nome era inconfundível e me causava repulsa, só de pensar na cara daquela mulher no dia do jantar.. Dos olhares dela em cima de Lorenzo, apertei as minhas mãos em punho e vi ele acompanhar o movimento. —Gabriela.. Ela me interpelou quando eu estava de saída, mas acontece que eu não me sinto apto a confiar em Paola.—E nem deixar ela se aproximar? – questionei é ele deu-me um sorrisinho de convencimento em seus lábios. Suas mãos me agarraram antes que eu pudesse passar por ele, senti um beijo que ele deixou em meu ombro me fazendo arrepiar. —Lorenzo —protestei ao sentir o costumeiro calor se alastrar pelo meu corpo.—Eu jamais a deixaria se aproximar.. Nem ela e nem qualquer outra —ele falou ao cheirar o meu pescoço. —Acho que eu não te contei exatamente tudo sobre Paola.. Não deveria ter importância, mas depois do que eu ouvi —aquilo despertou a minha atenção e eu me virei para ele rapidamente.. Te
Acordei em minha cama.. Eu não me lembrava de ter ido até ali, mas nem era preciso de muito para saber que aquilo era coisa de Lorenzo, passei a mão na cama e não o senti ali.. Não era muito tarde, eu não havia dormido por muito tempo. Dei um salto me colocando de pé ao lembrar de Gio.. Havia deixado ele na casa de Helen até uma hora daquela, o meu bebê deveria estar morrendo de saudades. Coloquei uma roupa de qualquer jeito e comecei a caminhar para fora, parei ao ouvir a voz de Lorenzo e a voz do nosso pequeno.. Os dois estavam juntos relaxei ao saber que Lorenzo havia pegado Gio. Fique parada no batente da porta olhando a interação dos dois.. Era lindo ver Lorenzo cozinhando e Gio comendo as suas frutinhas, enquanto fazia as suas perguntas ao pai.. Dava para ver que Lorenzo não entendia quase nenhuma, mas as respostas sempre parecia agradar ao pequeno. —Tata.. Futa —Gio falou querendo mais frutas, vi Lorenzo ficar totalmente perdido naquele momento e eu segurei o riso. Ele olho
Respirei fundo várias e várias vezes.. Pensei na minha paz e na paz que eu queria ter com a minha mulher. Sinceramente eu achava aquela ideia absurda, mas até que tinha alguns fundamentos e ficar sem sexo estava fora de cogitação.. Foi assim que Gabriela me convenceu.. Ou melhor me obrigou a cooperar. Ali estava eu tentando fazer o que eu sempre fugi, nuca cai nas investidas de Serena.. Mas por Gabriela eu fazia tudo.Levei o copo de uísque a boca, tomei um grande gole de minha bebida e o líquido desceu queimando a minha garganta. Logo vi Serena de aproximar.. Ela estava fazendo um balance dos gastos no Veneza, era o balanço que iria ser passado por Gabriela. Eu usei o fato de ela estar ocupada para tomar mais aquele tempo e tentar me embriagar.. O bom mesmo seria veneno, mas como não tinha o uísque era o mais forte. —Eu quase não acreditei quando me falaram que você queria me ver.. Ultimamente só estávamos nos tratando por Quim ou Átila —ela falou ao parar na minha frente. Eu lhe
—Um brinde.. A nossa astúcia —Rodolfo falou ao levantar a taça em minha direção, eu sorri ao brindar com ele. Realmente as coisas estavam saindo do jeito que havíamos planejado.. No começo eu tive medo, mas foi ver o estado de Lorenzo e eu soube que estávamos no caminho certo. Aquele já era um jogo ganho e eu queria tudo o que realmente poderia tirar daquela história —Eu encontrei Dominique.. E Eu o encontrei em um ótimo momento —ele falou. —ótimo momento? – questionou e ele tomou um longo gole da sua bebida e deu-me um pequeno sorriso como resposta. —Não me diga que ele vai lhe ajudar? —ele balançou a cabeça em concordância. —como.. Como conseguiu isso? —Voltei a questionar. —Eu fiquei a espreita.. Apesar de você não ter me trago informações nenhuma. —ele falou e eu revirei os olhos —eu fui em busca eu mesmo.. Eu encontrei Dominique depois de uma discussão com o Mancini —ele falou e eu levantei a sobrancelha em direção a ele. —Ele quer a chácara.. O cara é um ganancioso e está di
O meu celular vibrou com a mensagem.. Assim que eu abri vi o nome de Lorenzo, eu sabia que aquilo poderia acontecer. Bem na verdade eu pensei em outra coisa, mas aquilo se enquadrava nos padrões de pessoas baixas como Serena. Apertei as minhas mãos em punho ao ver ao ver as fotos.. Eu me sentiria ofendida ou atacada, se não tivesse vindo de mim mesmo tudo aquilo. No momento eu só pensei em sair do meu apartamento, pois me sentia sufocada ali dentro das quatro paredes. Julie começou a me questionar o motivo do meu desconforto.. Mas ela parou ao ver a tela do celular que eu estadia a ela. A mesma me dirigiu um “eu avisei” que me fez engolir a seco. Ela tinha me aviso que ambas as abordagens era perigosa.. Mas ela também não entendia que não tinha outra escolha.. Aproveitei que ela e Diogo estavam ali e os deixei com Gio e nenhum dos dois reclamou daquilo, Para o meu alívio. O ar fresco me fez bem.. Mas foi só lembrar as imagens que ficaram gravadas em minha mente que eu comecei a
—Bella.. —me sobressaltei ao sentir as mãos de Lorenzo em minhas pernas, eu estava em um sono profundo.. Depois do turbilhão de emoções que eu tive, por culpa minha e eu tinha total compreensão daquilo. Olhei no relógio e era pouco mais de sete da manhã.. Eu nem me dei conta se Gio chorou durante a noite. —Lorenzo? O que está fazendo aqui? —até a pergunta saiu confusa, não estava entendendo o porquê dele estar ali.. Mas me coloquei e sentada rapidamente, verifiquei cada pedaço dele e estava tudo no lugar, não iria me perdoar ser não estivesse. —Está tudo bem? —ele questionou com o cenho franziu e os lábios ligeiramente curvados em sinal de que queria rir.. Mas acontece que eu não estava achando a menor graça. —Eu que te pergunto isso.. Está tudo bem? Ela não arrancou nenhum pedaço seu? – questionei e Lorenzo deu uma longa gargalhada como resposta. Só que eu não tinha intenção alguma de rir e ele parou ao notar que eu falava bem sério. —Não.. Ela não arrancou nenhum pedaço de