Vi Lorenzo dirigir pelas ruas totalmente familiarizado, ele mantinha a sua mão possessiva em minha perna. Eu ainda estava lívida por tudo que havia acontecido no restaurante, esse homem não teve nenhuma piedade de mim e da minha sanidade.. Mas eu não podia negar que havia sido uma delícia, o prazer que a adrenalina me proporcionou foi indescritível, o medo de ser pega tornou tudo tão intenso e eu tive vontade de gritar.. Ele ao perceber aquilo, engoliu qualquer som que viesse de mim. Quando ele chupou os dedos sujos com o meu gozo.. Eu quase tive uma convulsão, por toda a sua devassidão.Eu não fazia ideia de onde ele estava me levando, só. Sei que ele parecia concentrado demais.. Só que mesmo assim a sua mão não me deixava, mas eu a tirei de minha perna, fazendo ele me olhar rapidamente, de cenho franzido. Dei a ele um sorriso de quem estava totalmente disposto a aprontar.. Na verdade eu só iria devolver o que ele fez, na mesma moeda. Ele havia iniciado aquilo e teria que aguentar
—O.. O que? – perguntei enquanto tentava me recompor, o que era bem difícil depois de tudo aquilo que fizemos.. Minha respiração ainda estava ofegante, era difícil manter a concentração com Lorenzo pelado e seu pênis semiereto roçando na minha perna. As palavras dele faziam uma profusão de pensamentos em minha cabeça, desde medir os prós e contras a achar que ele estivesse ficando completamente louco.. O que era bem mais provável, eu não iria pular mais fase nenhum com ele. A dois anos atrás tinha sido a exceção e olha só onde ela nos colocou. —Eu acho que não entendi —falei. —Bella.. – ele falou simplesmente prolongando as suas palavras, só que aquele não era o momento para “Bella” aquele era o momento em que Lee me explicaria aquilo.. Com todas as letras, afinal eu tinha todo o direito já que aquilo me envolvia. Lorenzo sentou-se e puxou um manta.. Nem sei de onde, cobriu a nós dois pois entrava um corrente de ar por alguma janela aberta. —Eu quero você e o nosso filho aqui comigo
—Gabriela.. Será que eu posso falar com você —eu não gostei nenhum pouco de você de ouvir a voz de Serena, na verdade eu fiquei alguns minutos esperando para ver se tudo aquilo não era uma ilusão da minha cabeça.. Era o que seria mais aceitável e plausível. Eu estava vindo de uma noite maravilhosa e eu não queria que aquilo fosse estragado com a presença dela, ou qualquer coisa que ela tivesse a falar e até mesmo despejar o seu veneno. Puxei uma longa respiração e me virei, constatando que realmente era ela.—Serena.. Não vejo o que você pode falar comigo – ela tinha uma aparência abatida, ou talvez fosse apenas a falta da maquiagem. Eu apertei os meus olhos quando algo dentro de mim, alertou para que eu tomasse cuidado com ela.. Em um primeiro momento achei que ela fosse me atacar com mais palavras horríveis como da última vez, só que eu a vi recuar o que só me deixou um pouco mais desconfiada. —mais do que você já falou antes – ela murchou e eu pude perceber que os funcionários que
—Quero saber o motivo de eu ter ficado sabendo por Lorena que o meu filho estava passando mal —ele falou no meu ouvido, enquanto eu estava recostado a ele. Eu não seria capaz de nada no momento.. Não até Diogo me falar que estava tudo bem com o meu filho. Até mesmo a raiva que eu estava sentindo por ter acredito em Serena, naquele momento não tinha a menor importância. Senti ele me apertar mais a ele, quando percebeu que de mim não teria nada, mas eu sabia que aquele assunto estava muito longe de ser finalizado. Segundos.. Minutos, que se passaram só que para mim era como se fossem horas que eu estava ali sem nenhum tipo de notícia. Já estava a ponto de evadir a sala que o meu irmão estava com ele e uma enfermeira, quando vi ele saindo de lá sozinho. Me soltei de Lorenzo e foi correndo em sua direção. Acho que o meu olhar aflito é questionador falou por mim, no momento em que eu frente a ele quase abrindo a sua boca e puxando as palavras dali. O silêncio e a expectativa que se formo
A minha decisão de deixar que Gabriela ficasse com nosso filho enquanto ele se recuperava.. Não foi muito bem aceita por Átila, segundo ele ninguém mais era apto a fazer o trabalho de Gabriela.. Só que aquilo não estava em discussão. Ela ficaria em casa quantos dias fossem preciso até que Gio estivesse melhor.. Pelo que eu podia ver, todo dia que eu ia lá e ficava até o dia seguinte pois não tinha menor possibilidade de eu ficar longe deles. Gio estava adornado ter a mãe por perto em tempo integral. Aquilo era muito bem, ver ele bem era o que me deixa a feliz e a Gabriela também. Estava concentrado em ler alguns documentos, quando o meu celular tocou.. Vi o nome da minha mãe brilhar na tela. Eu não queria que eles soubessem do Gio por telefone, mas eu sabia que não tinha outro jeito. Não existia nenhum chance de eu viajar até a Itália para contar-lhes que eu era pai.. Sei que iria ser um baque e tanto para eles, assim como foi para mim só que não havia outro jeito para falar aquil
Ficar em casa com Gio tinha sido ótimo para a recuperação dele, senti que ele aceitou bem os remédios que Diogo havia receitado pra ele. Diogo também passava aqui todos os dias antes e depois de vir da clínica.. Conferia a temperatura de Gio, aproveitava para mimar o sobrinho um pouco e aquilo servia para me tranquilizar. Com o meu bebê cada vez melhor, eu só me preocupava com o trabalho que estava se acumulando, todo dia eu falava com Lorena e ela me atualizava de muitas coisas... Inclusive que a Caranguejeira voltou mesmo, segundo as suas palavras, mas eu já estava sabendo daquilo e confiando nas palavras de Lorenzo.Quando eu abri a porta para Lorenzo.. E vi o desejo em seus olhos, não resisti quando ele me tirou do chão e tomou a minha boca na sua. Foi intenso como sempre e eu o desejava tanto e podia sentir como ele me desejava também.. Mas eu tinha que ser racional, Gio ainda estava acordado e bem elétrico. Um momento depois de eu ter falado a ele e ele parecer que queria me fa
–O.. Que? – a pergunta saiu da minha boca, meus olhos estavam focados nele esperando que ele me dissesse que aquilo não passava de uma brincadeira. Como aquilo poderia estar acontecendo? Primeiro Serena e o maldito deputado.. O homem que me causava repulsa e agora isso, eu realmente não sabia a quem culpar por aquilo.. Se o destino havia me colocado no caminho de Lorenzo novamente, quem estava colocando aquele tanto de empecilho em nossa vida? Parecia até uma pegadinha de mau gosto. —Bella.. Eu sinto muito, sei que isso é estratégia de Dominique. Ele consegue com que a minha mãe faça o que ele quer.. Apenas com as palavras certas —ele falou —sempre quis me ver casado com Paola.. Para manter as coisas na família, pior é que a minha mãe apoia isso sem maldar as verdadeiras intenções do crápula —ele falou me faz ele soltar um longo suspiro. Aquilo estava ficando cada vez mais complicado.. Senti que tudo só iria se complicar cada vez mais e mais. —O que aconteceu entre a gente ficou no
—Eu.. – nós dois falamos ao mesmo tempo, como dois adolescentes começamos a dar risada do nosso erro.. Que não era bem um erro, acho que era mais o medo de errar. Acho que eu reconhecia aquilo nele, pois era o mesmo medo que havia em mim. Aquele medo irracional que nos fazia voltar a agir como adolescente que cometia uma leve transgressão atrás da outra.. Talvez tudo fosse novo para ambos e aquilo implicava muita coisa. —.. Nós – voltamos a repetir até que ele fez um gesto de zíper na boca, me dando a chance de falar.—Lorenzo.. Eu agi errado com você —falei e senti o amargo daquelas palavras em minha boca – na verdade agi errado só em partes – corrigi e vi um pequeno sorrido brincar no canto dos seus lábios. Aquilo me deu tranquilidade o suficiente para poder prosseguir. – não deveria ter colocado você pra fora sem termos resolvido tudo.. Mas você agiu errado primeiro —levantei o meu nariz não querendo dar o meu braço a torcer de vez.. Sei que tinha pensando a pouco sobre não quere