Ficar em casa com Gio tinha sido ótimo para a recuperação dele, senti que ele aceitou bem os remédios que Diogo havia receitado pra ele. Diogo também passava aqui todos os dias antes e depois de vir da clínica.. Conferia a temperatura de Gio, aproveitava para mimar o sobrinho um pouco e aquilo servia para me tranquilizar. Com o meu bebê cada vez melhor, eu só me preocupava com o trabalho que estava se acumulando, todo dia eu falava com Lorena e ela me atualizava de muitas coisas... Inclusive que a Caranguejeira voltou mesmo, segundo as suas palavras, mas eu já estava sabendo daquilo e confiando nas palavras de Lorenzo.Quando eu abri a porta para Lorenzo.. E vi o desejo em seus olhos, não resisti quando ele me tirou do chão e tomou a minha boca na sua. Foi intenso como sempre e eu o desejava tanto e podia sentir como ele me desejava também.. Mas eu tinha que ser racional, Gio ainda estava acordado e bem elétrico. Um momento depois de eu ter falado a ele e ele parecer que queria me fa
–O.. Que? – a pergunta saiu da minha boca, meus olhos estavam focados nele esperando que ele me dissesse que aquilo não passava de uma brincadeira. Como aquilo poderia estar acontecendo? Primeiro Serena e o maldito deputado.. O homem que me causava repulsa e agora isso, eu realmente não sabia a quem culpar por aquilo.. Se o destino havia me colocado no caminho de Lorenzo novamente, quem estava colocando aquele tanto de empecilho em nossa vida? Parecia até uma pegadinha de mau gosto. —Bella.. Eu sinto muito, sei que isso é estratégia de Dominique. Ele consegue com que a minha mãe faça o que ele quer.. Apenas com as palavras certas —ele falou —sempre quis me ver casado com Paola.. Para manter as coisas na família, pior é que a minha mãe apoia isso sem maldar as verdadeiras intenções do crápula —ele falou me faz ele soltar um longo suspiro. Aquilo estava ficando cada vez mais complicado.. Senti que tudo só iria se complicar cada vez mais e mais. —O que aconteceu entre a gente ficou no
—Eu.. – nós dois falamos ao mesmo tempo, como dois adolescentes começamos a dar risada do nosso erro.. Que não era bem um erro, acho que era mais o medo de errar. Acho que eu reconhecia aquilo nele, pois era o mesmo medo que havia em mim. Aquele medo irracional que nos fazia voltar a agir como adolescente que cometia uma leve transgressão atrás da outra.. Talvez tudo fosse novo para ambos e aquilo implicava muita coisa. —.. Nós – voltamos a repetir até que ele fez um gesto de zíper na boca, me dando a chance de falar.—Lorenzo.. Eu agi errado com você —falei e senti o amargo daquelas palavras em minha boca – na verdade agi errado só em partes – corrigi e vi um pequeno sorrido brincar no canto dos seus lábios. Aquilo me deu tranquilidade o suficiente para poder prosseguir. – não deveria ter colocado você pra fora sem termos resolvido tudo.. Mas você agiu errado primeiro —levantei o meu nariz não querendo dar o meu braço a torcer de vez.. Sei que tinha pensando a pouco sobre não quere
—O que você fez? —perguntei a Rodolfo assim que ele atravessou a porta do meu apartamento.. A sua roupa cara destoando do ambiente em que ele se encontrava. Rodolfo deu-me um olhar de quem não sabia do que eu estava falando, mas eu sabia que ele estava totalmente ciente do assunto —Eu não quero ser envolvida em nada ilegal – ele riu ao sentar-se no meu sofá como se estivessem sua casa.—Eu não sei do que você está falando minha querida.. Mas saiba que você está comigo, então você está a envolvida até o pescoço —ele falou e eu fiquei de boca aberta o encarando —Soube que conseguiu manter o seu emprego – revirei os olhos ao me lembrar do dia de humilhações, ter que fingir arrependimento era horrível.. Eu não me arrependia de nada, aliás só me arrependia de não ter falo mais coisa.—Rodolfo.. Não desvia do assunto, você é o responsável por estarem seguindo a putinha e o bastardo? – questionei, Rodolfo levantou do sofá e se aproximou de mim.. Levei um susto ao sentir a sua mão se aperta
Eu voltei ao trabalho na semana seguinte, estava um pouco assustada com o último acontecimento.. O fago de ter alguém seguindo e vigiando a mim e ao meu filho me assustou muito, mas Lorenzo prometeu resolver tudo e foi o que ele fez. Eu não gostava de ter seguranças em minha cola, mas acontece que eu gostava menos ainda de ter alguém vigiando os meus passos.. Confiança foi tudo o que Lorenzo pediu e foi o que eu decidi fazer, até o momento Lorenzo não tinha me dado motivos para duvidar dele ou me sentir insegura.. Ele mesmo confiou em mim quando me contou coisas de sua família. “Nada vai acontecer a vocês.. Eu prometo!” essas foram as palavras dele e eu tinha acreditado fielmente. Não era fácil andar com seguranças em minha cola.. Mas era bom saber que eles estavam ali para me proteger e ao meu filho também. A conversa com Julia tinha sido boa para me fazer cair na real, eu estava construindo uma coisa com Lorenzo e não poderia deixar nada nos abalar. A começar por todos o medos e i
Eu deixei os meus olhos correrem pelo corpo da minha mulher.. Era uma visão que eu nunca me cansaria. Poderia passar horas, dias e meses olhando para aquele monumento, cada pedacinho dela era exatamente do jeito que eu me lembrava.. Eu venerei aquela mulher a primeira vez que a tive em meus braços, agora já com quase quarenta anos eu me sentia um garoto ao me sentir totalmente desperto ao chegar perto dela tão somente. Vi a água escorrer pelo seu corpo.. Daquela vez eu consegui conter o meu ciúme ao saber que em pouco tempo o que estaria escorrendo em seu corpo era o suor, o nosso suor misturado.. Nossos gemidos estaria sendo abafado pela boca um do outro, só por aquele motivo que eu não me deixava levar pelo ciúme da água que tocava a sua pele com uma certa intensidade íntima. Não foi fácil fazer Gio dormir.. Ele estava bem elétrico, mas na segunda história ele não resistiu! A demora só prolongou mais o meu desejo, por saber o que me aguardava. —Você vai ficar ai? —Gabriela pergu
Eu acho que eu não estava preparada para a mãe de Lorenzo.. Definitivamente eu não estava, mas eu tinha que fingir aquilo para pelo menos convencer a mim mesma. Quando ele me falou que logo ela estaria aqui, eu não imaginei que fosse dois dias depois dele soltar a bomba e agora eu estava tentando não entrar em surto.. Se é que aquilo era possível, sinceramente eu tinha as minhas desconfianças.Eu já tinha ensaiado mil maneiras de cumprimentar a mulher.. Com educação primeiramente, depois eu tinha ensaiado um cumprimento esnobe e até um jeito de não querer estrangular a avó do meu filho. Entre tudo aquilo eu só não havia imaginado como seria encontrar o antigo caso de Lorenzo.. Se eu fosse pensar bem eu também fui um antigo caso dele e de uma noite apenas, balancei a minha cabeça para expulsar aqueles pensamentos, eu já havia passado daquela fase depois da conversa com Julia e com o próprio Lorenzo.—Os dois estão tendo um caso —ouvi as vozes abafada atrás da porta.. Eu estava no e
Abri os olhos quando o barulho incessante da campainha começou a soar.. Eu pulei da cama imaginando que o prédio estivesse pegando fogo, Lorenzo ao meu lado e ao contrário de mim já estava totalmente desperto. Olhei em sua direção e ele tinha o cenho franzido, no relógio marava seis da manhã.. Só podia ser brincadeira, ou algo seriamente grave. —Preciso atender antes que o barulho acorde Gio... Se já não fez —falei e ele balançou a cabaça em concordância. A minha cabeça dava algumas pontadas, um indício de que iria doer.. Não me admirava, tendo em vista a forma como eu fui acordada. —Eu vou ver ele.. Se eu atender vai ser provável que eu mate o responsável por isso, Cazzo —ele falou no momento em quê estávamos deixando o quarto. Quando eu abri a porta fiquei totalmente paralisada.. Eu acho que eu não estava esperando por nada parecido com o quê estava ali, não tão cedo.. Literalmente.—Então essa é a recepção que você prepara para a sua mãe – as palavras foram ditas em um portugu