Eu voltei ao trabalho na semana seguinte, estava um pouco assustada com o último acontecimento.. O fago de ter alguém seguindo e vigiando a mim e ao meu filho me assustou muito, mas Lorenzo prometeu resolver tudo e foi o que ele fez. Eu não gostava de ter seguranças em minha cola, mas acontece que eu gostava menos ainda de ter alguém vigiando os meus passos.. Confiança foi tudo o que Lorenzo pediu e foi o que eu decidi fazer, até o momento Lorenzo não tinha me dado motivos para duvidar dele ou me sentir insegura.. Ele mesmo confiou em mim quando me contou coisas de sua família. “Nada vai acontecer a vocês.. Eu prometo!” essas foram as palavras dele e eu tinha acreditado fielmente. Não era fácil andar com seguranças em minha cola.. Mas era bom saber que eles estavam ali para me proteger e ao meu filho também. A conversa com Julia tinha sido boa para me fazer cair na real, eu estava construindo uma coisa com Lorenzo e não poderia deixar nada nos abalar. A começar por todos o medos e i
Eu deixei os meus olhos correrem pelo corpo da minha mulher.. Era uma visão que eu nunca me cansaria. Poderia passar horas, dias e meses olhando para aquele monumento, cada pedacinho dela era exatamente do jeito que eu me lembrava.. Eu venerei aquela mulher a primeira vez que a tive em meus braços, agora já com quase quarenta anos eu me sentia um garoto ao me sentir totalmente desperto ao chegar perto dela tão somente. Vi a água escorrer pelo seu corpo.. Daquela vez eu consegui conter o meu ciúme ao saber que em pouco tempo o que estaria escorrendo em seu corpo era o suor, o nosso suor misturado.. Nossos gemidos estaria sendo abafado pela boca um do outro, só por aquele motivo que eu não me deixava levar pelo ciúme da água que tocava a sua pele com uma certa intensidade íntima. Não foi fácil fazer Gio dormir.. Ele estava bem elétrico, mas na segunda história ele não resistiu! A demora só prolongou mais o meu desejo, por saber o que me aguardava. —Você vai ficar ai? —Gabriela pergu
Eu acho que eu não estava preparada para a mãe de Lorenzo.. Definitivamente eu não estava, mas eu tinha que fingir aquilo para pelo menos convencer a mim mesma. Quando ele me falou que logo ela estaria aqui, eu não imaginei que fosse dois dias depois dele soltar a bomba e agora eu estava tentando não entrar em surto.. Se é que aquilo era possível, sinceramente eu tinha as minhas desconfianças.Eu já tinha ensaiado mil maneiras de cumprimentar a mulher.. Com educação primeiramente, depois eu tinha ensaiado um cumprimento esnobe e até um jeito de não querer estrangular a avó do meu filho. Entre tudo aquilo eu só não havia imaginado como seria encontrar o antigo caso de Lorenzo.. Se eu fosse pensar bem eu também fui um antigo caso dele e de uma noite apenas, balancei a minha cabeça para expulsar aqueles pensamentos, eu já havia passado daquela fase depois da conversa com Julia e com o próprio Lorenzo.—Os dois estão tendo um caso —ouvi as vozes abafada atrás da porta.. Eu estava no e
Abri os olhos quando o barulho incessante da campainha começou a soar.. Eu pulei da cama imaginando que o prédio estivesse pegando fogo, Lorenzo ao meu lado e ao contrário de mim já estava totalmente desperto. Olhei em sua direção e ele tinha o cenho franzido, no relógio marava seis da manhã.. Só podia ser brincadeira, ou algo seriamente grave. —Preciso atender antes que o barulho acorde Gio... Se já não fez —falei e ele balançou a cabaça em concordância. A minha cabeça dava algumas pontadas, um indício de que iria doer.. Não me admirava, tendo em vista a forma como eu fui acordada. —Eu vou ver ele.. Se eu atender vai ser provável que eu mate o responsável por isso, Cazzo —ele falou no momento em quê estávamos deixando o quarto. Quando eu abri a porta fiquei totalmente paralisada.. Eu acho que eu não estava esperando por nada parecido com o quê estava ali, não tão cedo.. Literalmente.—Então essa é a recepção que você prepara para a sua mãe – as palavras foram ditas em um portugu
Eu estava com os nervos a flor da pele.. Por causa de um bendito jantar com a mãe, o tio e a prima de Lorenzo. Chiara era uma boa pessoa lá no fundo, eu não podia dizer que a avó do meu filho não era esnobe.. Ela é! Só que eu a entendo, Chiara nunca precisou trabalhar pois veio de uma família abastada e fez um casamento abastado. Era compreensível o motivo dela nem querer pisar no chão direito. Pessoas com bem menos já não queria fazê-lo. Chiara foi bem amorosa com Gio, o meu filho ficou um pouco ressabiado quanto aquela nova e esfuziante pessoa, mas acho que ele viu como ela era inofensiva no fim das contas. Quando eu vi o jeito que ela ficou ao ver Gio e o carinho que dedicava a ele.. O que ela tinha feito antes não importava, só mesmo o que ela iria ser para ele futuramente me interessava. —Você vai mesmo levar Gio a esse jantar? – Julia perguntou enquanto me ajudava a me arrumar, achei os seus olhos no reflexo do espelho.. Enquanto eu colocava o colar e balancei a minha cabeça
—Pelo visto você está indo muito bem em seus negócios meu caro – as palavras vieram de Dominique e eu apertei os meus olhos em sua direção. Minha mãe conversava com Gabriela, Gio estava bem quieto no colo da Nonna e Paola.. Bem, ela não falou muito apenas me olhava e Gabriela já tinha percebido aquilo. Eu tinha medo que a qualquer momento ela voasse no pescoço de Paola.. Se ela o fizesse, eu nem iria poder impedi-la. —Sim.. Eu sei prosperar sem precisar herdar nada de ninguém —falei, naquele momento os olhos de todos a mesa se voltaram para mim.. Bem, basicamente só a minha mãe Gabriela. Dominique e Paola já o faziam, eu não tinha falado nenhuma mentira e a minha mãe sabia a minha posição sobre o meu querido e adorado tio. —Um pouco de trabalho é sempre edificante —falei e ele deu-me um sorriso amarelo como resposta. —Isso não é um jantar de negócios —Foi minha mãe que falou e eu dei graças a Deus por aquilo. Não queria ter que entrar naquele assunto com ele, nem no momento presen
Assim que eu coloquei os pés no primeiro degrau.. Para entrar no escritório, senti que algo estava muito errado. As pessoas nunca me olharam como estavam fazendo naquele momento, cheguei a achar que tivesse algo errado comigo.. Talvez eu tivesse vindo de toalha, mas ao me olhar eu vi que não era daquilo que se tratava. Passei diretamente para a minha mesa e assim que eu me sentei Lorena chegou. —Está todo mundo sabendo do jantar em família de vocês —ela falou quando eu questionei o que estava acontecendo. —Bem.. Na verdade todos estão impressionados com o filho de vocês —franzi o cenho e ela deu-me um riso sem graça —Você sabe que os garçons são fofoqueiros, eles espalharam como o seu filho era a cara do senhor Mancini —ela falou. —Isso não é nenhuma novidade tendo em vista que Gio é filho dele —falei como se fosse óbvio e ela desviou o olhar —A não ser que não seja apenas isso.. O que está acontecendo de verdade? —questionei achando tudo muito estranho. —Eu.. É.. Bem – ela come
—O.. O que está fazendo aqui? – questionei para o homem a minha frente e ele abriu um sorriso discreto e levantou a sobrancelha em minha direção. Puxei o meu braço do seu agarre discretamente e ele levantou as mãos, o lugar que ele havia tocado estava queimado feito brasa.. Mas não de um jeito bom. —Isso aqui é um restaurante Gabriela.. Eu vim almoçar —Rodolfo falou como se aquilo fosse óbvio e eu segurei os meus impulsos de revirar os olhos. —Mas sabe que foi um grata surpresa encontrá-la aqui.. Eu não a via a um bom tempo, é sempre bom ser agraciado com a sua beleza. —ele falou e eu não gostava nenhum pouco do jeito como ele me olhava. Quase que eu respondi que não poderia dizer o mesmo sobre ele. —Eu não sabia que tinha o costume de frequentar o Tortelline —falei e ele abanou a mão no ar. Fazendo-me olhá-lo com mais atenção e interesse, Rodolfo é um homem esperto.. Pena que ele foi se meter logo comigo. —Eu estava sentindo que precisava vir hoje aqui.. Pare e que eu acertei