Assim que eu sai da sala.. Com Lorenzo logo atrás de mim, eu podia sentir os olhares a minha volta. Eu nem conseguia acreditar que aquilo estava realmente acontecendo em questão de segundos a minha vida havia pauta para o assunto de todos os funcionários do lugar. Eu não achava uma boa ideia que nós almoçássemos no restaurante, falei aquilo para Lorenzo. Acontece que as minhas palavras não tiveram um mínimo efeito, ele queria que todos nos vissem juntos.. Eu sabia que era bobeira minha, pois todos já estavam sabendo só que lá no fundo eu ainda me sentia despreparada. O Tortelline estava com as reservas todas completa, eu dei graças a Deus por aquilo.. Mas eu deveria saber que para Lorenzo não existia aquilo, pois ele era o dono do lugar e tudo o que ele queria era feito.. E naquele momento ele queria almoçar comigo. Me sentir na cadeira que ele havia puxado pra mim, Lorenzo estava quieto.. Eu poderia dizer que ele estava pensativo. Quando passamos por algumas mesas com conhecidos de
Eu estava fervendo de raiva, aquilo não podia estar acontecendo, não podia.. Aquela maldita garota, era tudo culpa dela e daquela maldita criança. Eu fiquei totalmente transtornada quando Rodolfo me disse que falou da maldita criança, eu sei que agi no calor da emoção e acabei enfiando os pés pela mão.. Eu estava lá apenas para conversar com Átila e Lorenzo e talvez sondar mais a respeito do bastardo, mas eu tinha que não segurar a minha língua. Rodolfo não iria ficar nenhum pouco contente quando ele soubesse daquilo.Joguei todas a coisas da minha penteadeira no chão, a raiva borbulhava em mim como espumas de um champagne barato. O meu apartamento não era tão grande, mas eu queria um dez vezes maior do quê aquele.. Tentei conseguir aquilo com a minha aproximação com Lorenzo, mas o italiano era escorregadio. A dois anos atrás ele havia fugido de mim como diabo fugia da cruz e quando retornou, deixou bem claro que não queria aproximação. Eu não entendia o motivo daquilo, nunca fui de
—Isso aconteceu realmente? – Julia questionou chocada, depois de eu lhe contar tudo o que havia acontecido, estávamos no meu apartamento e eu estava trocando Gio.. Enquanto ela me dava assistência e meu bebê se movia como se quisesse fugir dali.. Sorri para ele que fez uma cara de bravo, tal qual o seu pai fazia. —Isso tudo é demais para digerir, mas não posso dizer que não seja totalmente emocionante.. Fico com inveja de quem trabalha nesse lugar e tem acesso a todo esse nível de emoção —revirei os meus olhos para ela. —Eu posso te dar uma emoção agora mesmo —falei passando para ela a fralda, uma verdadeira bomba atômica de fedentina.. Ela só queria saber da parte boa, que era pegar o meu filho limpo e cheiroso.. Pois que lhe desse com aquilo. Ela fez uma cara de nojo e ganhou uma gargalhada minha e de Gio, que me acompanhou mesmo sem ter ideia de nada do que acontecia, eu não poderia julgá-lo. —o que me diz? Não gostou? – questionei fingindo inocência e ela se afastou sorrateiram
No momento em que eu vi Gabriela na sala do apartamento dela, eu confesso que perdi um pouco do rumo sobre o que iria fazer. Eu não deveria ficar surpreso com aquilo, ela tinha o mesmo efeito sob mim.. O mesmo que ela tinha a dois anos atrás, eu até podia jurar que ela tinha um pouco mais. Não era pra menos bastava vê-la pra que todos os poros do meu corpo se ascendesse. Eu odiava vê-la assustada e amedrontada, como eu a vi.. Quando Serena estava falando aquelas coisa, sobre ela e o nosso filho. Eu não tinha nada contra Serena, mas não iria deixar ela e nem ninguém fazer mal a eles dois.Ver o meu nome na certidão do meu filho, foi a coisa mais incrível.. Além daquilo, só mesmo a emoção que foi vê-lo pela primeira vez e saber que eu o tenho. Sabia que agora que ele tinha o meu nome.. A minha família não iria me dar o menor sossego. Eu estava preparado para encará-los.. Tudo por Gabriela e Gio. Voltei toda minha atenção para a mulher ao meu lado, Gabriela estava tão linda e com um sor
Vi Lorenzo dirigir pelas ruas totalmente familiarizado, ele mantinha a sua mão possessiva em minha perna. Eu ainda estava lívida por tudo que havia acontecido no restaurante, esse homem não teve nenhuma piedade de mim e da minha sanidade.. Mas eu não podia negar que havia sido uma delícia, o prazer que a adrenalina me proporcionou foi indescritível, o medo de ser pega tornou tudo tão intenso e eu tive vontade de gritar.. Ele ao perceber aquilo, engoliu qualquer som que viesse de mim. Quando ele chupou os dedos sujos com o meu gozo.. Eu quase tive uma convulsão, por toda a sua devassidão.Eu não fazia ideia de onde ele estava me levando, só. Sei que ele parecia concentrado demais.. Só que mesmo assim a sua mão não me deixava, mas eu a tirei de minha perna, fazendo ele me olhar rapidamente, de cenho franzido. Dei a ele um sorriso de quem estava totalmente disposto a aprontar.. Na verdade eu só iria devolver o que ele fez, na mesma moeda. Ele havia iniciado aquilo e teria que aguentar
—O.. O que? – perguntei enquanto tentava me recompor, o que era bem difícil depois de tudo aquilo que fizemos.. Minha respiração ainda estava ofegante, era difícil manter a concentração com Lorenzo pelado e seu pênis semiereto roçando na minha perna. As palavras dele faziam uma profusão de pensamentos em minha cabeça, desde medir os prós e contras a achar que ele estivesse ficando completamente louco.. O que era bem mais provável, eu não iria pular mais fase nenhum com ele. A dois anos atrás tinha sido a exceção e olha só onde ela nos colocou. —Eu acho que não entendi —falei. —Bella.. – ele falou simplesmente prolongando as suas palavras, só que aquele não era o momento para “Bella” aquele era o momento em que Lee me explicaria aquilo.. Com todas as letras, afinal eu tinha todo o direito já que aquilo me envolvia. Lorenzo sentou-se e puxou um manta.. Nem sei de onde, cobriu a nós dois pois entrava um corrente de ar por alguma janela aberta. —Eu quero você e o nosso filho aqui comigo
—Gabriela.. Será que eu posso falar com você —eu não gostei nenhum pouco de você de ouvir a voz de Serena, na verdade eu fiquei alguns minutos esperando para ver se tudo aquilo não era uma ilusão da minha cabeça.. Era o que seria mais aceitável e plausível. Eu estava vindo de uma noite maravilhosa e eu não queria que aquilo fosse estragado com a presença dela, ou qualquer coisa que ela tivesse a falar e até mesmo despejar o seu veneno. Puxei uma longa respiração e me virei, constatando que realmente era ela.—Serena.. Não vejo o que você pode falar comigo – ela tinha uma aparência abatida, ou talvez fosse apenas a falta da maquiagem. Eu apertei os meus olhos quando algo dentro de mim, alertou para que eu tomasse cuidado com ela.. Em um primeiro momento achei que ela fosse me atacar com mais palavras horríveis como da última vez, só que eu a vi recuar o que só me deixou um pouco mais desconfiada. —mais do que você já falou antes – ela murchou e eu pude perceber que os funcionários que
—Quero saber o motivo de eu ter ficado sabendo por Lorena que o meu filho estava passando mal —ele falou no meu ouvido, enquanto eu estava recostado a ele. Eu não seria capaz de nada no momento.. Não até Diogo me falar que estava tudo bem com o meu filho. Até mesmo a raiva que eu estava sentindo por ter acredito em Serena, naquele momento não tinha a menor importância. Senti ele me apertar mais a ele, quando percebeu que de mim não teria nada, mas eu sabia que aquele assunto estava muito longe de ser finalizado. Segundos.. Minutos, que se passaram só que para mim era como se fossem horas que eu estava ali sem nenhum tipo de notícia. Já estava a ponto de evadir a sala que o meu irmão estava com ele e uma enfermeira, quando vi ele saindo de lá sozinho. Me soltei de Lorenzo e foi correndo em sua direção. Acho que o meu olhar aflito é questionador falou por mim, no momento em que eu frente a ele quase abrindo a sua boca e puxando as palavras dali. O silêncio e a expectativa que se formo