ERIC Depois que ofendi a honra do filhinho de papai, o ex de Diana tentou vir para cima de mim, mas acabou de arrependendo quando percebeu que eu era pelo menos uns centímetros mais alto do que ele. Ele até tentou me acertar, mas o meu soco atingiu o nariz dele primeiro. — Filho da puta. — Ele segurou o nariz sangrando. — Eu disse que a próxima vez que você me chamasse de grandão ou ofendesse a minha mulher, ia se arrepender. — Meu pai vai atrás de você. — Aprende a virar homem e a se defender sozinho. Peguei-o pela gola da blusa e o imprensei contra o guarda-corpo do píer. O que eu não esperava era que a madeira fosse quebrar com o peso do corpo dele, fazendo-o ficar, literalmente, pendurado apenas pela blusa que eu segurava. — Por favor, me tira daqui. — Ele suplicou. — Por que eu faria isso? Para bater em mulher você tem coragem, né? — Do que você está falando? — Eu sei que você batia na Diana quando estavam juntos, que a obrigava fazer coisas horríveis e no final, fez to
DIANA Eric tinha me surpreendido me levando a praia para um piquenique com Helena. Eu, não quis confessar, mas estava mesmo precisando sair um pouco daquela casa e espairecer a cabeça. Ver e ouvir aquelas pessoas me cumprimentando novamente na rua, era algo que eu sabia que seria fácil de me acostumar. Eu tinha muita sorte de ter aceitado que Eric viesse comigo para Palmer, além de embarcar na minha mentira, tinha coneguido enfrentar meu ex e reverter toda a minha situação e fazer com que a cidade quase toda voltasse a falar comigo. Depois que Eric praticamente me enganou e me fez entrar no mar, molhando quase toda a minha roupa, decidimos ir embora porque o tempo estava começando a ficar nublado e o vento estava cortante. — O que acha de sairmos para almoçar? — Mas e o nosso voo? — Pedi para remarcarem para o que sai amanhã de manhã. — Mas e o restaurante? — Não se preocupe com isso, meu anjo. Já resolvi tudo com a Thaís. — E sou a última a saber? — Era para ser uma surpres
ERIC Logo depois que terminamos de almoçar, quando Diana disse novamente que me amava, não resisti e peguei seu rosto entre as mãos e a beijei ardentemente. Era um beijo necessitado, com um pouco urgência. Enquanto a beijava, aproveitei para colcoar as mãos por debaixo da blusa dela, subindo por sua cintura até alcançar os seios, onde fiz questão de brincar com um mamilo e depois o outro, excitando-a cada vez mais. Deus. Como era bom ouvir aquelas as três palavrinhas saindo da boca de Diana. Palavras essas que eu sempre quis escutar, mas que nunca tinha sido me dito com tamanha sinceridade. Já que ela tinha se sentido confortável para dizer, por livre espôntanea vontade, o "eu te amo", eu precisava fazer alguma coisa para fazê-la se sentir ainda mais especial. Então quando ela foi com a pequena brincar no jardim, aproveitei para ligar para minha irmãzinha e pedir ajuda, já que ela era a melhor amiga de Diana. — Já disse que é para você dar os seus pulos e me trazer o que foi combi
DIANA Quando acordei, já passava das sete da noite. Eu tinha dormido demais, mas tinha sido bom porque estava me sentindo emocionalmente esgotada desde que cheguei à minha cidade natal, como se essa cidade sugasse a minha energia. Fiquei desesperada por não encontrar minha pequena no berço e ao sair do quarto, procurei em todos os cômodos até me deparar com uma cena que me paralisou. A sala de jantar estava a luz de velas, a música tocando num volume baixo, Eric estava terminando de mexer algumas coisas na cozinha, mas não encontrei Helena em nenhum canto. — Eric? — Sim. — Você pegou Helena lá no quarto? — Não. Ela não estava dormindo com você? — Estava, mas acabei de olhar no berço e não a encontrei. Eric parou de fazer o que quer que estivesse fazendo na cozinha, pude perceber seu olhar espantado. A minha esperança de que minha pequena estivesse sob a supervisão dele se dissipou e o desespero começou a se apossar de mim. — Vou te ajudar a procurá-la. — Ele veio para perto d
ERIC Quando cheguei da rua, Diana ainda estava dormindo, mas Helena já estava resmungando no quarto. Eu entrei devagarinho e sem fazer o menor barulho no quarto e a peguei no berço, levando-a comigo para a cozinha. Deixei-a brincando no cercadinho enquanto guardava as coisas e colocava o vinho para ir gelando na adega. Eu precisava arrumar um jeito de deixar Helena com alguém para que pudéssemos ser apenas eu e Diana. Eu amava demais a minha afilhada, mas ela tinha uma tendência a chorar nos momentos mais impróprios. Peguei o telefone no bolso traseiro da calça e disquei o telefone da única pessoa confiável na cidade, além do pai de Diana. Quando finalmente ouvi a voz do outro lado da linha, fiquei até mais aliviado. — Floricultura Donovan. — Oi, sou eu Eric, o marido da Diana. — Ah, o cavalheiro gentil que comprou as flores. — Eu mesmo. — Do que está precisando, filho? — A senhora conhece alguém que possa cuidar de uma bebê de 9 meses? — Ah, conheço sim. Minha neta costuma
DIANA Depois do sexo maravilhoso que tivemos, achei que descansaria, mas Eric me surpreendeu. Naquela noite transamos mais umas três vezes, em diferentes pontos da casa, na cama, no balcão da cozinha e no banheiro, só não fizemos no jardim porque eu fiquei com medo de que alguém nos visse. Pela manhã, quando consegui abrir os olhos, me deparei com Eric deitado ao meu lado, com a cabeça apoiada na mão do braço apoiado no travesseiro. Ele estava me olhando e fazendo carinho ao longo dos meus cabelos. — Está acordado a muito tempo? — O suficiente para ficar admirando você enquanto dormia. — Ele sorriu e depositou um beijo na minha cabeça. — Sabia que você fica linda dormindo? — Mesmo com o mau hálito matinal? — Sim. Mesmo descabelada, com mau hálito, vestida como um mendigo e quando fica brava comigo. — Seu bobo. — E como você está se sentindo hoje? Dolorida? — Estou bem. — Tem certeza? — Sim, de verdade mesmo. — Me virei e apoiei a cabeça no peito dele e coloquei uma das pern
ERIC Antes de embarcarmos no voo de volta para casa, eu ainda precisava resolver mais um assunto: a mãe de Diana. Por isso, decidi que passaríamos na casa dos pais dela. Primeiro eu precisava de um pretexto para ver se o pai dela estava bem e em segundo lugar, eu precisava ficar a sós com ele para terminarmos de resolver certos assuntos que tínhamos começado. Quando estacionei o carro em frente a casa, notei que era uma casa cinza com janelas brancas e a porta vermelha. A casa era de dois andares, cinza com janelas brancas e uma porta vermelha na entrada. Com um gramado bem cortado, flores coloridas plantadas na entrada. Não parecia em nada que o verdadeiro diabo morava ali dentro. — Tem certeza de que você vai querer entrar? — Sim — notei que ela ficou tensa no banco ao meu lado. — Quero conhecer a casa onde você cresceu, querendo ou não, faz parte da sua história. — Não estou a fim de olhar a cara da minha mãe. Eu sabia e entendia os motivos dela para não querer estar ali, mas
DIANA Depois que aceitei a ajuda de Eric, peguei Helena no colo e voltamos para a sala de estar. Meu pai já estava sentado em uma das poltronas, estava um pouco tenso, afinal não era nada fácil descobrir que sua esposa não era flor que se cheire. Já minha mãe estava sentada na extremidade do sofá próximo ao marido, havia retirado o avental e afofava os cabelos. — Que bom que chegaram, quero resolver isso logo. Eu, claramente, não estava entendendo nada e tive uma baita surpresa quando o meu pai expos a minha mãe. Eric sugeriu que eu se sentasse e pegou Helena do meu colo antes que meu pai começasse a falar. — Recentemente, alguém me deixou com uma pulga atrás da orelha sobre o que aconteceu com você, minha filha, e por isso decidi investigar as coisas por conta própria. — Do que está falando, Oswaldo? — Os olhos de Heloísa se arregalaram e percebi quando ela endireitou a postura. — Você sabe perfeitamente do que estou falando e, é por isso que, você vai pedir desculpas a Diana.