ERIC Logo depois que terminamos de almoçar, quando Diana disse novamente que me amava, não resisti e peguei seu rosto entre as mãos e a beijei ardentemente. Era um beijo necessitado, com um pouco urgência. Enquanto a beijava, aproveitei para colcoar as mãos por debaixo da blusa dela, subindo por sua cintura até alcançar os seios, onde fiz questão de brincar com um mamilo e depois o outro, excitando-a cada vez mais. Deus. Como era bom ouvir aquelas as três palavrinhas saindo da boca de Diana. Palavras essas que eu sempre quis escutar, mas que nunca tinha sido me dito com tamanha sinceridade. Já que ela tinha se sentido confortável para dizer, por livre espôntanea vontade, o "eu te amo", eu precisava fazer alguma coisa para fazê-la se sentir ainda mais especial. Então quando ela foi com a pequena brincar no jardim, aproveitei para ligar para minha irmãzinha e pedir ajuda, já que ela era a melhor amiga de Diana. — Já disse que é para você dar os seus pulos e me trazer o que foi combi
DIANA Quando acordei, já passava das sete da noite. Eu tinha dormido demais, mas tinha sido bom porque estava me sentindo emocionalmente esgotada desde que cheguei à minha cidade natal, como se essa cidade sugasse a minha energia. Fiquei desesperada por não encontrar minha pequena no berço e ao sair do quarto, procurei em todos os cômodos até me deparar com uma cena que me paralisou. A sala de jantar estava a luz de velas, a música tocando num volume baixo, Eric estava terminando de mexer algumas coisas na cozinha, mas não encontrei Helena em nenhum canto. — Eric? — Sim. — Você pegou Helena lá no quarto? — Não. Ela não estava dormindo com você? — Estava, mas acabei de olhar no berço e não a encontrei. Eric parou de fazer o que quer que estivesse fazendo na cozinha, pude perceber seu olhar espantado. A minha esperança de que minha pequena estivesse sob a supervisão dele se dissipou e o desespero começou a se apossar de mim. — Vou te ajudar a procurá-la. — Ele veio para perto d
ERIC Quando cheguei da rua, Diana ainda estava dormindo, mas Helena já estava resmungando no quarto. Eu entrei devagarinho e sem fazer o menor barulho no quarto e a peguei no berço, levando-a comigo para a cozinha. Deixei-a brincando no cercadinho enquanto guardava as coisas e colocava o vinho para ir gelando na adega. Eu precisava arrumar um jeito de deixar Helena com alguém para que pudéssemos ser apenas eu e Diana. Eu amava demais a minha afilhada, mas ela tinha uma tendência a chorar nos momentos mais impróprios. Peguei o telefone no bolso traseiro da calça e disquei o telefone da única pessoa confiável na cidade, além do pai de Diana. Quando finalmente ouvi a voz do outro lado da linha, fiquei até mais aliviado. — Floricultura Donovan. — Oi, sou eu Eric, o marido da Diana. — Ah, o cavalheiro gentil que comprou as flores. — Eu mesmo. — Do que está precisando, filho? — A senhora conhece alguém que possa cuidar de uma bebê de 9 meses? — Ah, conheço sim. Minha neta costuma
DIANA Depois do sexo maravilhoso que tivemos, achei que descansaria, mas Eric me surpreendeu. Naquela noite transamos mais umas três vezes, em diferentes pontos da casa, na cama, no balcão da cozinha e no banheiro, só não fizemos no jardim porque eu fiquei com medo de que alguém nos visse. Pela manhã, quando consegui abrir os olhos, me deparei com Eric deitado ao meu lado, com a cabeça apoiada na mão do braço apoiado no travesseiro. Ele estava me olhando e fazendo carinho ao longo dos meus cabelos. — Está acordado a muito tempo? — O suficiente para ficar admirando você enquanto dormia. — Ele sorriu e depositou um beijo na minha cabeça. — Sabia que você fica linda dormindo? — Mesmo com o mau hálito matinal? — Sim. Mesmo descabelada, com mau hálito, vestida como um mendigo e quando fica brava comigo. — Seu bobo. — E como você está se sentindo hoje? Dolorida? — Estou bem. — Tem certeza? — Sim, de verdade mesmo. — Me virei e apoiei a cabeça no peito dele e coloquei uma das pern
ERIC Antes de embarcarmos no voo de volta para casa, eu ainda precisava resolver mais um assunto: a mãe de Diana. Por isso, decidi que passaríamos na casa dos pais dela. Primeiro eu precisava de um pretexto para ver se o pai dela estava bem e em segundo lugar, eu precisava ficar a sós com ele para terminarmos de resolver certos assuntos que tínhamos começado. Quando estacionei o carro em frente a casa, notei que era uma casa cinza com janelas brancas e a porta vermelha. A casa era de dois andares, cinza com janelas brancas e uma porta vermelha na entrada. Com um gramado bem cortado, flores coloridas plantadas na entrada. Não parecia em nada que o verdadeiro diabo morava ali dentro. — Tem certeza de que você vai querer entrar? — Sim — notei que ela ficou tensa no banco ao meu lado. — Quero conhecer a casa onde você cresceu, querendo ou não, faz parte da sua história. — Não estou a fim de olhar a cara da minha mãe. Eu sabia e entendia os motivos dela para não querer estar ali, mas
DIANA Depois que aceitei a ajuda de Eric, peguei Helena no colo e voltamos para a sala de estar. Meu pai já estava sentado em uma das poltronas, estava um pouco tenso, afinal não era nada fácil descobrir que sua esposa não era flor que se cheire. Já minha mãe estava sentada na extremidade do sofá próximo ao marido, havia retirado o avental e afofava os cabelos. — Que bom que chegaram, quero resolver isso logo. Eu, claramente, não estava entendendo nada e tive uma baita surpresa quando o meu pai expos a minha mãe. Eric sugeriu que eu se sentasse e pegou Helena do meu colo antes que meu pai começasse a falar. — Recentemente, alguém me deixou com uma pulga atrás da orelha sobre o que aconteceu com você, minha filha, e por isso decidi investigar as coisas por conta própria. — Do que está falando, Oswaldo? — Os olhos de Heloísa se arregalaram e percebi quando ela endireitou a postura. — Você sabe perfeitamente do que estou falando e, é por isso que, você vai pedir desculpas a Diana.
ERIC Depois que Diana aceitou minha ajuda, ajudei-a ficar de pé, ela pegou Helena no colo e voltamos para a sala de estar. Seu Oswaldo já estava sentado em uma das poltronas, estava um pouco tenso, afinal não era nada fácil descobrir que sua esposa não era flor que se cheire. Já Heloísa estava sentada na extremidade do sofá próximo ao marido, havia retirado o avental e afofava os cabelos. — Que bom que chegaram, quero resolver isso logo. Diana, claramente, não estava entendendo nada e teria uma baita surpresa quando o pai expusesse a mãe, não sabia se ela aguentaria ouvir tudo, por isso sugeri que ela se sentasse e por precaução, peguei Helena para o meu colo antes que Oswaldo começasse a falar. — Recentemente, alguém me deixou com uma pulga atrás da orelha sobre o que aconteceu com você, minha filha, e por isso decidi investigar as coisas por conta própria. — Do que está falando, Oswaldo? — Os olhos de Heloísa se arregalaram e percebi quando ela endireitou a postura. — Você sab
DIANA Depois de ser confortada por Eric, sequei as lágrimas com o dorso da mão e me pus de pé. Quando entrei em casa, encontrei meu pai sentado no chão da sala, quase não acreditei que na televisão estava passando galinha pintadinha. — Pai — chamei-o e ele rapidamente olhou para trás. — Será que podemos conversar? — Claro, minha filha. Sente-se aqui conosco. Me aproximei e sentei do outro lado de uma Helena dançante. — Eu sinto muito por você ter descoberto as coisas dessa maneira, eu nunca te contei nada porque eu tinha medo de que ela te colocasse contra mim. — Sou eu que tenho que te pedir desculpas, eu achava que você tinha ido embora só por causa daquele idiota, nunca imaginei que sua mãe tivesse algo haver com isso. — Eu tenho que te contar mais uma coisa, mas promete que não vai ficar chateado comigo? — Claro que não! — Eu e Eric... — exitei em contar a verdade. — Nós não somos casados e ele não é o pai de Helena. — Mas por que você mentiu para todo mundo? — Porque f