ERIC Viajar com Diana estava sendo diferente, mas um diferente bom. Eu nunca precisei montar um berço, trocar fraldas ou me preocupar com o horário de dar comida a outra pessoa, principalmente quando essa outra pessoa depende exclusivamente de você para tudo. Tive outros relacionamentos que não deram em nada, mas com Diana é diferente. Não estamos num relacionamento, mas sinto a necessidade de protegê-la e me sinto empenhado em querer que dê certo. Depois que Diana deu um banho em Helena, peguei-a enrolada na toalha de unicórnio no banheiro e levei para a cama. Seu cheirinho de bebê logo me atingiu e ela abriu aquele sorriso quando fiz cócegas em sua barriguinha. — Tá cheirosa agora, princesa? Me encarando com aqueles olhos tão inocentes, Helena me fazia pensar em porque eu tinha tirado crianças da minha lista de coisas do futuro. Será que se eu permancesse na vida delas, um dia ela me chamaria de pai? Quando Diana vem para o quarto, é a minha vez de ir para o banho. Deixo a ág
DIANA Depois do café da manhã, recebi uma mensagem do meu pai, ele queria nos encontrar sem a presença intimidante da minha mãe por perto para estragar tudo. Antes de dar qualquer confirmação, precisava conversar com Eric primeiro. — Eric? — Sim? — Ele apareceu na porta que levava ao quintal dos fundos, onde ele estava preparando a churrasqueira para fazer um churrasco para gente. — Meu pai enviou uma mensagem, ele está querendo nos encontrar. — Mas e a sua mãe? — O encontro será somente com ele. — Então chame ele para vir almoçar com a gente aqui. — Você acha que é uma boa ideia? — Claro, meu anjo. Mas você que tem que saber se é o que você quer. — Sim, eu quero muito poder ver meu pai. — Então não pense duas vezes e o convide para vir, ele pode até comer um churrasco com a gente. Eric me deu um beijo e em seguida voltou para o quintal. Enviei a resposta para o meu pai e em seguida peguei Helena no chiqueirinho, levando-a para o quintal, onde Eric estava. — O que seu pai
ERIC A noite tinha chegado e com ela a tal festa onde o pai de Diana seria homenageado. Quando Diana saiu do quarto, usando aquele vestido, ficou um pouco difícil de respirar e tive que afrouxar a gravata borboleta e a gola da camisa social branca. — Uau! Caramba, Diana, você está ainda mais gata do que lá na loja. — Você também não está nada mal. — Ela se aproximou, seu perfume me envolvendo e acabei beijando-a. — Assim vai borar toda a minha maquiagem. — Deus me livre de ter que esperar mais umas dez horas até que você fique pronta de novo. — Levei um tapa no braço. — O vestidinho ficou tão lindo em Helena. — Ela disse enquanto pegava a menina dos meus braços. — Está pronto para irmos? — Mal posso esperar para ver a cara da sua mãe quando ver você entrar comigo. — Pode ir tirando o carro da garagem enquanto pego a bolsa de Helena lá no quarto? — Pode deixar comigo, meu anjo. Estava chovendo muito quando saímos de casa em direção ao lugar que seria a homenagem do pai de Dia
DIANA Depois que Eric saiu para sua caminhada, deixei Helena brincando no berço e comecei a arrumar as coisas de volta na mala, pegaríamos o voo dali a algumas horas e não queria deixar tudo para a última hora. Enquanto aproveitava para lavar a louça do café da manhã que tínhamos usado, ouvi batidas na porta, enxuguei as mãos e fui ver quem era. Será que Eric tinha esquecido as chaves? Para minha decepção, quando dstranquei e abri a porta, não era Eric que estava parado ali na minha frente, mas sim a minha mãe. Sempre com aquele ar de superioridade. Fiquei paralisada, não esperava que ela fosse aparecer, principalmente depois do que ela tinha me falado na noite anterior. — Mãe, o que está fazendo aqui? — Oi, para você também, Diana. Não vai me convidar para entrar? — E por que eu faria isso depois que a senhora me falou ontem? — É sobre aquilo mesmo que vim conversar. — Se veio tentar me diminuir ou me atingir com as suas palavras venenosas, quero que dê meia volta agora mesmo
ERIC Depois que ofendi a honra do filhinho de papai, o ex de Diana tentou vir para cima de mim, mas acabou de arrependendo quando percebeu que eu era pelo menos uns centímetros mais alto do que ele. Ele até tentou me acertar, mas o meu soco atingiu o nariz dele primeiro. — Filho da puta. — Ele segurou o nariz sangrando. — Eu disse que a próxima vez que você me chamasse de grandão ou ofendesse a minha mulher, ia se arrepender. — Meu pai vai atrás de você. — Aprende a virar homem e a se defender sozinho. Peguei-o pela gola da blusa e o imprensei contra o guarda-corpo do píer. O que eu não esperava era que a madeira fosse quebrar com o peso do corpo dele, fazendo-o ficar, literalmente, pendurado apenas pela blusa que eu segurava. — Por favor, me tira daqui. — Ele suplicou. — Por que eu faria isso? Para bater em mulher você tem coragem, né? — Do que você está falando? — Eu sei que você batia na Diana quando estavam juntos, que a obrigava fazer coisas horríveis e no final, fez to
DIANA Eric tinha me surpreendido me levando a praia para um piquenique com Helena. Eu, não quis confessar, mas estava mesmo precisando sair um pouco daquela casa e espairecer a cabeça. Ver e ouvir aquelas pessoas me cumprimentando novamente na rua, era algo que eu sabia que seria fácil de me acostumar. Eu tinha muita sorte de ter aceitado que Eric viesse comigo para Palmer, além de embarcar na minha mentira, tinha coneguido enfrentar meu ex e reverter toda a minha situação e fazer com que a cidade quase toda voltasse a falar comigo. Depois que Eric praticamente me enganou e me fez entrar no mar, molhando quase toda a minha roupa, decidimos ir embora porque o tempo estava começando a ficar nublado e o vento estava cortante. — O que acha de sairmos para almoçar? — Mas e o nosso voo? — Pedi para remarcarem para o que sai amanhã de manhã. — Mas e o restaurante? — Não se preocupe com isso, meu anjo. Já resolvi tudo com a Thaís. — E sou a última a saber? — Era para ser uma surpres
ERIC Logo depois que terminamos de almoçar, quando Diana disse novamente que me amava, não resisti e peguei seu rosto entre as mãos e a beijei ardentemente. Era um beijo necessitado, com um pouco urgência. Enquanto a beijava, aproveitei para colcoar as mãos por debaixo da blusa dela, subindo por sua cintura até alcançar os seios, onde fiz questão de brincar com um mamilo e depois o outro, excitando-a cada vez mais. Deus. Como era bom ouvir aquelas as três palavrinhas saindo da boca de Diana. Palavras essas que eu sempre quis escutar, mas que nunca tinha sido me dito com tamanha sinceridade. Já que ela tinha se sentido confortável para dizer, por livre espôntanea vontade, o "eu te amo", eu precisava fazer alguma coisa para fazê-la se sentir ainda mais especial. Então quando ela foi com a pequena brincar no jardim, aproveitei para ligar para minha irmãzinha e pedir ajuda, já que ela era a melhor amiga de Diana. — Já disse que é para você dar os seus pulos e me trazer o que foi combi
DIANA Quando acordei, já passava das sete da noite. Eu tinha dormido demais, mas tinha sido bom porque estava me sentindo emocionalmente esgotada desde que cheguei à minha cidade natal, como se essa cidade sugasse a minha energia. Fiquei desesperada por não encontrar minha pequena no berço e ao sair do quarto, procurei em todos os cômodos até me deparar com uma cena que me paralisou. A sala de jantar estava a luz de velas, a música tocando num volume baixo, Eric estava terminando de mexer algumas coisas na cozinha, mas não encontrei Helena em nenhum canto. — Eric? — Sim. — Você pegou Helena lá no quarto? — Não. Ela não estava dormindo com você? — Estava, mas acabei de olhar no berço e não a encontrei. Eric parou de fazer o que quer que estivesse fazendo na cozinha, pude perceber seu olhar espantado. A minha esperança de que minha pequena estivesse sob a supervisão dele se dissipou e o desespero começou a se apossar de mim. — Vou te ajudar a procurá-la. — Ele veio para perto d