RODRIGO, CLAUDIA E KELLY ficaram a ver TV na sala enquanto conversavam divertidamente após o banho. O apartamento tinha uma jacuzzi instalada, Claudia colocou alguns sais de banho e os três relaxaram dentro da água após as horas quase ininterruptas de diversão dentro do quarto. Pareciam uma família feliz.
Os pensamentos de formar uma família incestuosa com as primas de sua namorada foram embora junto com sua última ejaculação e quando ele olhou no relógio já eram quase dezoito horas.
— Tenho que buscar a Nat no trabalho.
— Quero ir junto! Estou com saudades da Nat. Deixa, mãe?
Apesar de agora estar compartilhando o namorado dela, Claudia sempre gostou de Natalie e nunca negou que Kelly se aproximasse dela. Após ajudar a filha a escolher a roupa que iria passear de carro com Rodrigo até o estúdio fotográfico, ela advert
NATALIE ESTAVA CANSADA demais pelo longo sábado de trabalho e apesar da hiperatividade de Kelly se mexendo, falando, gesticulando e dando risada na cama entre os dois, ela não demorou para adormecer. Rodrigo apagou o abajur do lado dela e a cobriu cuidadosamente com o lençol. Fazia uma noite bem quente e ele deixou o ar-condicionado numa temperatura agradável no quarto. Precisou conter o ímpeto de Kelly que claramente ainda tinha bastante energia apesar da quantidade que havia gasto durante a tarde e ele preferiu apenas trocar carinhos com a menina. Ela aninhou-se em seu peito enquanto ele acariciava seus cabelos e os dois trocaram um longo beijo de língua antes de ambos concordarem em dormir. Natalie chegou a roncar ao lado deles, cansada.Na manhã seguinte, Rodrigo foi até a academia do prédio se exercitar. Estivera tão envolvido com a empresa nos últimos meses que estava faltando tempo para todo o
O ENCONTRO COM OS empresários espanhóis foi marcado para as dez horas no escritório deles no Morumbi. Rodrigo encontrou Natasha na portaria do prédio quinze minutos antes e os dois subiram pelo elevador após pegarem seus crachás de identificação. Ela estava linda como sempre. Cabelos presos em uma trança longa, conjunto preto de tailleur e saia, sapato de salto de verniz e o habitual óculos de armação fina. Cumprimentou-o rapidamente com um aperto de mão e apressou-se em relembrar os pontos cruciais que ele deveria apresentar. Não queria que ele entrasse em assuntos pessoais. Qual será a cor da calcinha dela? Pensou Rodrigo, olhando rapidamente para o quadril da moça, distraindo-se por um minuto. Rodrigo estivera perfeito durante a exposição do material que ele havia preparado com a ajuda de Natasha. Conforme ele ia passando os
A LEMBRANÇA ERA VÍVIDA como se tivesse sido gravada recentemente e por alguma razão, Rodrigo acordou com aquilo em mente. Ele tinha quinze na época. Sua irmã era só alguns anos mais nova. Eles estavam na casa de praia da família no litoral Norte de São Paulo. Ambos estavam escondidos atrás do Bosendorfer negro e lustroso disposto no canto leste da sala. O piano de cauda havia sido um presente de um dos amigos alemães de seu pai e vez ou outra o homem austero gostava de arriscar algumas notas. Em especial quando não tinha ninguém prestando a atenção. O risinho nervoso e surpreso de Carina quase denunciou a posição dos dois ali escondidos. Rodrigo conseguiu cobrir sua boca a tempo antes que seus pais percebessem que estavam sendo observados. De onde eles estavam, era possível ver os dois corpos suados sobre o sofá principal. Eram iluminados pelo luar que vinha da janela aberta. As cortinas esvoaçantes pela brisa da madrugada criavam um cenário propício para uma relaçã
A FIGURA TRAJANDO UM TERNO cinza e uma gravata grafite sentada na cadeira ao lado esquerdo da cabeceira da mesa era Otto Albuquerque, o diretor comercial da Construtora Monterey. O homem possuía a pele marrom-escuro, tinha olhos negros grandes e nenhum cabelo no alto da cabeça. Raspava sempre que podia para que a mantivesse lustrosa, dando a ele um aspecto ainda mais austero. Diferente do filho Maxwell, amigo de infância de Rodrigo devido à proximidade de seus pais, Otto quase nunca sorria e parecia um homem de poucas palavras. Quando o viu chegar à sala, observou-o até que se sentasse na lateral direita da mesa, ao lado do pai, e cumprimentou-o com um leve aceno. Ainda era o braço forte de Fausto na empresa, mas o que ele diria se soubesse que os planos do velho Monterey era substituí-lo pelo filho muito em breve? — Fiquei surpreso em saber que você tomou a frente da nossa estratégia de marketing digital e que vai acompanhar todo o projeto junto à equipe d
NO DIA SEGUINTE em que Carina e Rodrigo flagraram os pais em pleno ato sexual na sala da casa de praia fez um sol de quase quarenta graus no litoral e a família toda decidiu aproveitar. Fausto, Marina e Lucas saíram de bugue pela ilha para explorar o lugar recém-adquirido enquanto Rodrigo preferiu se banhar no mar. Carina, a caçula, estava se sentindo bastante à vontade naquele final de semana. Logo que chegou à areia estendeu uma toalha, firmou bem o seu guarda-sol e ficou deitada a se bronzear. A imagem do pai penetrando a mãe com força no sofá havia ficado em sua mente desde a noite anterior e por vezes, ela se pegou sentindo sensações no ventre que não sabia explicar. — Eu devo estar ficando maluca. Isso não parece normal — balbuciou ela em sua inocência, ainda arrepiada e confusa pelos próprios sentimentos. Enquanto dormia abraçada ao irmão na noite anterior, sentira a calcinha molhar-se e massageou o falo dele por sobre o calção mais de uma vez. Estava duro e e
ALGUM TEMPO DEPOIS, Rodrigo estava tomando banho com a porta corrediça do box aberta enquanto os dois conversavam. Com o celular em mãos, Nat fuçava as redes sociais sentada na bacia fechada do sanitário. Sem calcinha, ela estava só com a camisa dele no corpo quando uma foto no Instagram da sua irmã Carina a chamou atenção.— A Carina postou fotos dela e um pessoal na casa de praia de vocês semana passada. Eu não conheço ninguém e você não aparece nas fotos. Você foi junto?— Fui sim. Eu pilotei o helicóptero com eles até lá. — ele lavava os cabelos com um xampu. Seu falo estava em descanso entre as pernas.— Odeio quando você pilota essa coisa. Me dá até calafrio! — os olhos dela continuaram examinando as meninas e os rapazes junto da cunhada Carina nas fotos, tentando saber se conh
NA MANHÃ SEGUINTE em que fez sexo com seu irmão mais velho pela primeira vez na praia, Carina sentiu-se em chamas, como se seu corpo não pudesse mais se manter longe do dele. Ela sempre fora precoce em tudo. A primeira a menstruar da turma da escola, a primeira a usar sutiã e a primeira a ter namoradinho, mesmo enquanto as outras amigas ainda falavam de artistas pop e colecionavam suas fotos. Provavelmente, nenhuma de suas amigas também tinha perdido a virgindade com seu próprio irmão. Não que ela soubesse.Ele dormia profundamente no quarto quando ela entrou sorrateira tentando não o acordar. Os pais tomavam banho de sol na praia aproveitando o último dia antes de voltar para a cidade e o Lucas... quem sabia do Lucas?Ele vestia um short e dormia espalhado na cama com o lençol amarfanhado por baixo do corpo. Dava para ver uma ereção por sob o short. Crescente, robusta.
RODRIGO LEVOU CLAUDIA de carro até um restaurante indiano indicado por ela a cinco quarteirões do prédio da Monterey. Ela parecia muito excitada perto dele e ficava igual a uma adolescente apaixonada falando sem parar.— Você precisa experimentar o Palak Paneer daqui. É sensacional! — disse, enquanto o garçom vestido com trajes típicos da Índia lhes entregava o menu.— Eu não sei nem falar “palak paneer”! — caçoou ele, admitindo sua intimidação em estar num restaurante em que nunca provara nenhum prato.— Confia em mim. É um prato vegetariano muito bom. Tem espinafre, queijo e molho de tomate. — ela sorria enquanto ele olhava o menu e o garçom os aguardava. O homem que tinha um sotaque indiano legítimo recomendou ao casal:— O arroz cozido é o compl