ALGUM TEMPO DEPOIS, Rodrigo estava tomando banho com a porta corrediça do box aberta enquanto os dois conversavam. Com o celular em mãos, Nat fuçava as redes sociais sentada na bacia fechada do sanitário. Sem calcinha, ela estava só com a camisa dele no corpo quando uma foto no I*******m da sua irmã Carina a chamou atenção.
— A Carina postou fotos dela e um pessoal na casa de praia de vocês semana passada. Eu não conheço ninguém e você não aparece nas fotos. Você foi junto?
— Fui sim. Eu pilotei o helicóptero com eles até lá. — ele lavava os cabelos com um xampu. Seu falo estava em descanso entre as pernas.
— Odeio quando você pilota essa coisa. Me dá até calafrio! — os olhos dela continuaram examinando as meninas e os rapazes junto da cunhada Carina nas fotos, tentando saber se conhecia algum deles. — As meninas são lindas. Quem é essa galera?
— Uma delas é amiga de escola da Carina. A meio loirinha…
— Uma que tem uns peitões? Biquíni branco? — o olhar dela estava fixo na tela do celular. Ele a olhou sorrindo.
— Essa mesma. Ela se chama Bianca. Vão terminar o ensino médio juntas esse ano.
— E quem é o gostoso com barriga tanquinho? — Nat sabia provocar Rodrigo e ao dizer aquilo, ela o olhou com um sorriso debochado. Ele devolveu com um tom irônico:
— Ele é o Caíque, irmão da gostosa de biquíni branco e da delicinha de shortinho preto aí na foto. — ela deu risada.
Havia quase dez fotos no I*******m de Carina com o grupo de amigos citado por Nat e começou a bater uma ponta de ciúmes na menina em ver que o namorado havia estado bem acompanhado na semana anterior. Cara! Essa Bianca é muito linda! E a irmã dela, a ruiva de cabelos lisos, também é bem bonita, analisou, discreta.
— Quem são as duas novinhas branquinhas que estão com elas na foto?
Rodrigo já estava quase terminando o banho. Apoiado no vidro no box, ele explicou:
— São primas da amiga da Carina. São lá de Minas. Pelo que entendi, moram perto da sua prima Miriam. — enquanto ele falava, Nat analisava as duas meninas. Corpos bem torneados. — São quatro irmãos, a Bianca, a Aline, o Caíque e o Diogo. O outro carinha aleatório que aparece aí na foto, um meio cabeludo, é o Heitor. Amigo da família e namorado da Aline. Namorado ou peguete, sei lá! As duas novinhas se chamam Ingrid e Joyce. A Carina me pediu para leva-los até a nossa casa de praia e eu não vi mal nisso. As meninas não conheciam praia.
São bem gatinhas mesmo. Se bem conheço meu namorado, ele deve ter ficado numa fissura louca na menorzinha de cabelos castanhos. Ela tem carinha de neném! Pensou Natalie.
— Uma delas parece ter a idade da Kelly.
Rodrigo fez silêncio enquanto fechava o registro do chuveiro. Ao apanhar a toalha branca para se enxugar, seus olhos encontraram os dela fitando-os.
— Você comeu ela, né? — havia ciúmes em sua voz meio trêmula. — Acho que você comeu a maioria delas!
Olhando-o, ela não conseguiu enxergar nenhuma negativa e logo o viu assentir. Havia sido uma semana bem intensa com as amigas da irmã dele. Desgraçado!
Algum tempo depois, Natalie também tomou seu banho e após vestir um baby-doll leve e confortável com uma calcinha azul por baixo, se sentou na sala. O canal de TV sintonizado passava uma comédia romântica, mas ela não parecia muito feliz. Sua cabeça não estava bem ali. Rodrigo aproximou-se vestindo um short e segurando um copo de uísque. Tinha aprendido a beber sempre que a situação ficava séria demais. Se espelhava nas reações que o próprio pai tinha em momentos parecidos. Ela estava com as pernas encolhidas sobre o sofá, com uma almofada no colo. Ele chegou perto dela. Deslizou o copo gelado em sua coxa nua como forma de chamar-lhe atenção. Ela nem desviou os olhos da TV.
— Tem algo que possa fazer para me redimir?
Silêncio. O casal no filme estava tendo uma discussão embaixo de chuva. Ele sabia o final daquela cena.
— Tem. Abre a janela e se joga!
Não havia sinal de ironia em sua voz. Estava sentida. Ele havia ido até a casa de praia dos pais com um monte de meninas sem que ela sequer soubesse. Falta grave. Muitas novinhas pra ele deflorar. Ele é tarado por novinha cheirando a leite!
— Tem algo que eu possa fazer para me redimir e que me mantenha vivo de preferência?
Silêncio.
Rodrigo sorveu o restante do uísque no copo e em seguida o pousou na mesinha ao lado do sofá. Aproximou-se mais da namorada e procurou envolvê-la com seus braços fortes. Ela continuou com as pernas encolhidas e abraçada na almofada.
— Eu sei que vacilei. Não era pra acontecer. Cheguei lá com o intuito de deixar Lucas e Carina se divertirem sozinhos com o pessoal, mas acabou acontecendo.
Os olhos dela estavam frios quando o fitaram.
— Sempre acontece. Esqueceu que eu já participei de muitas orgias com você? Sei exatamente o que acontece.
Ele sentiu a almofada perder espaço entre os braços dela.
— Praia, sol, mar... biquínis, sungas... pênis, vagina... é sempre a mesma coisa, Rodrigo.
Não havia argumento para rebater e mesmo assim ele tentou:
— Eu estava lá enquanto você estava fazendo amor com o seu irmão no Rio.
Por um momento, ele soube que estava navegando em águas turbulentas.
— Quer mesmo comparar? Ele é meu irmão. Me come muito antes de você. É meu amigo acima de tudo, meu companheiro e é SEU amigo. Quem são essas meninas que você comeu, Rodrigo?
É. Não tem mesmo argumento à altura.
— Não vai acontecer de novo. De qualquer forma eu estou ficando velho demais para orgias. Não tenho mais dezoito anos.
Havia ironia no tom dele. Ela o encarou séria por um breve instante e então se rendeu a um sorriso que lhe escapou no rosto sem poder ser contido. Seus braços já não seguravam mais a almofada e ela se permitiu ser abraçada. Os dois se beijaram outra vez, depois Nat voltou a ficar séria:
— Chega de orgias, Digo. A gente não vai dar certo mais se continuarmos levando a vida que levávamos... quando tínhamos dezoito anos. — e o sorriso brotou de novo. — Deixe as festinhas com sexo para seus irmãos. Eles são bons nisso!
Nat o deixou abraçá-la e algum tempo depois, eles voltaram a se relacionar no sofá. Enquanto montava nele, nua com as mãos sobre seu peito, ela o xingava mentalmente, sabendo que o cara não conseguiria manter a promessa de desistir das orgias. Será que EU consigo parar com as orgias?, pensou a moça enquanto sentia um prazer indescritível, gemendo sentada em cima dele.
NA MANHÃ SEGUINTE em que fez sexo com seu irmão mais velho pela primeira vez na praia, Carina sentiu-se em chamas, como se seu corpo não pudesse mais se manter longe do dele. Ela sempre fora precoce em tudo. A primeira a menstruar da turma da escola, a primeira a usar sutiã e a primeira a ter namoradinho, mesmo enquanto as outras amigas ainda falavam de artistas pop e colecionavam suas fotos. Provavelmente, nenhuma de suas amigas também tinha perdido a virgindade com seu próprio irmão. Não que ela soubesse.Ele dormia profundamente no quarto quando ela entrou sorrateira tentando não o acordar. Os pais tomavam banho de sol na praia aproveitando o último dia antes de voltar para a cidade e o Lucas... quem sabia do Lucas?Ele vestia um short e dormia espalhado na cama com o lençol amarfanhado por baixo do corpo. Dava para ver uma ereção por sob o short. Crescente, robusta.
RODRIGO LEVOU CLAUDIA de carro até um restaurante indiano indicado por ela a cinco quarteirões do prédio da Monterey. Ela parecia muito excitada perto dele e ficava igual a uma adolescente apaixonada falando sem parar.— Você precisa experimentar o Palak Paneer daqui. É sensacional! — disse, enquanto o garçom vestido com trajes típicos da Índia lhes entregava o menu.— Eu não sei nem falar “palak paneer”! — caçoou ele, admitindo sua intimidação em estar num restaurante em que nunca provara nenhum prato.— Confia em mim. É um prato vegetariano muito bom. Tem espinafre, queijo e molho de tomate. — ela sorria enquanto ele olhava o menu e o garçom os aguardava. O homem que tinha um sotaque indiano legítimo recomendou ao casal:— O arroz cozido é o compl
CARINA FORA OBRIGADA a prometer que também faria sexo com Lucas para que ele nada contasse aos pais sobre a cena que havia flagrado no dia anterior ainda na praia. Fausto Monterey havia adquirido a casa e o terreno em torno para que a família gozasse de total privacidade aos finais de semana no litoral, mas eram os filhos dele que mais planejavam o que iriam fazer ali. Diferente de Rodrigo que perdera a virgindade com a jovem empregada da mansão dos Jardins, Lucas ainda não tinha tido sua primeira relação sexual e ansiava pelo momento em que estaria, enfim, mergulhando seu membro duro em uma buceta. O menino havia ficado agitado o caminho todo de volta para São Paulo. Ainda pensava no que a sua irmã havia lhe dito ainda ajoelhada na cama ao lado do irmão mais velho depois do flagra. Estava nua, a vagina úmida de secreções e o corpo suado do sexo incestuoso.— Eu faço amor com voc&
FABIANA SAIU DO BANHEIRO em meio a um vapor que a acompanhava. Ela estava vestida só com um roupão branco e no alto de sua cabeça tinha uma toalha providencialmente amarrada para absorver a água de seus cabelos.— A água está uma delícia. É a sua vez!O belo sorriso largo voltou a iluminar seu rosto enquanto ela abria caminho para que ele tomasse um banho e com gestos serenos ela sentou-se na cama, ajeitando a toalha na cabeça. Seus olhos grandes acompanharam seu amigo enquanto ele se deslocava da poltrona onde estava sentado até o banheiro e nesse meio tempo, indicou:— Tem toalha limpa no armário ao lado do box.Ele piscou-lhe um olho em agradecimento e recomendou, em tom de brincadeira:— Não vá fazer nenhuma besteira enquanto eu tomo banho, hein! Volto em vinte minutos.Sabendo que ela estaria olhando, Rodrigo despiu-se ainda &agr
A LÍNGUA DE RODRIGO começou a percorrer o espaço entre sua coxa direita e a sua vulva e aquilo incandesceu o fogo que ardia dentro dela desde o momento em que o havia visto nu pouco antes de entrar no banho. Um líquido quente saiu de sua vagina logo que ele lambeu seu clitóris uma, duas, várias vezes. Contorcendo-se, ela agarrou o lençol e tentou conter um gemido que saiu de sua garganta sem que pudesse conter. Ela mal conseguia se recuperar de um espasmo de prazer e já era arrebatada por outro logo em seguida, tirando-lhe mais gemidos. As mãos dele apertavam-lhe o quadril e já avançavam em seus seios sem que ela sequer conseguisse detê-lo. Estava sendo atacada impiedosamente de um jeito que há muito tempo ela não sentia. O que esse homem está fazendo comigo? Deus! Como isso é bom! Mordendo levemente os lábios, ela ousava olhá-lo lá embaixo ent
DEPOIS DE PERDER a virgindade com o irmão mais velho e de ceder aos encantos do irmão mais novo, primeiro para que ele não contasse nada sobre o incesto para seus pais, depois porque ele também a satisfazia, Carina viu em sua própria casa possibilidades quase infinitas de sentir prazer sempre que quisesse. Sua precocidade fazia dela uma adolescente com a libido muito mais ativa que as outras de sua idade e seu desejo pelo sexo fraternal começou a fazê-la agir de forma provocadora perto dos irmãos.Ao fazer aniversário, ela ainda não tinha o corpo de mulher que desejava, mas tinha saliências suficientes para excitar Rodrigo e Lucas, o que ela exibia com cada vez mais frequência, seja através dos shortinhos curtos, das blusinhas transparentes ou da total ausência de roupas íntimas por baixo dessas peças.Numa tarde quente de verão na mansão dos Jardin
ERA A PRIMEIRA VEZ que a família Monterey trazia convidados para sua tão aconchegante casa de veraneio no litoral Norte de São Paulo e Fausto fez questão de preparar um grande churrasco para receber os Albuquerque e os Schneider naquele final de semana de um feriado prolongado. Na época, Otto Albuquerque já era seu braço-direito na construtora após a saída de João Suares — que mais tarde tornou-se um grande rival ao entrar em sociedade com outra família de tradição no ramo de construção, os Castilho — e o homem de aparência austera trouxe a esposa Elisabeth e os dois filhos do casal, Maxwell e Rafaela, ambos com idades semelhantes a Rodrigo e Carina. Por sua vez, Augusto Schneider — que fazia frequentes transações de negócios com a Monterey por trabalhar com habitação — trouxe Henrique e Natalie, seus filho
RODRIGO DESCEU AS ESCADAS já bem vestido com uma calça social chumbo, sapatos pretos sem cadarço e uma camisa branca contrastando com uma gravata acinzentada. Os cabelos castanhos estavam penteados para trás fixados com gel e uma sombra de barba contornava seu rosto caucasiano. Não tinha tempo para se barbear.— Vejam só o homem de negócios se preparando para passar as próximas oito horas olhando as secretárias gostosas passarem pra lá e pra cá! — Max estava sentado no sofá da sala ao lado de Carina e Rodrigo percebeu a mão do rapaz tocando levemente o quadril da menina tão logo ele desceu as escadas. Rafaela estava sozinha no outro sofá, as belas coxas à mostra usando um conjuntinho para dormir cor de rosa de Carina.— Com a correria que é aquele lugar, olhar para as secretárias é a última coisa que tenho tido te