NO DIA SEGUINTE em que Carina e Rodrigo flagraram os pais em pleno ato sexual na sala da casa de praia fez um sol de quase quarenta graus no litoral e a família toda decidiu aproveitar. Fausto, Marina e Lucas saíram de bugue pela ilha para explorar o lugar recém-adquirido enquanto Rodrigo preferiu se banhar no mar. Carina, a caçula, estava se sentindo bastante à vontade naquele final de semana. Logo que chegou à areia estendeu uma toalha, firmou bem o seu guarda-sol e ficou deitada a se bronzear. A imagem do pai penetrando a mãe com força no sofá havia ficado em sua mente desde a noite anterior e por vezes, ela se pegou sentindo sensações no ventre que não sabia explicar.
— Eu devo estar ficando maluca. Isso não parece normal — balbuciou ela em sua inocência, ainda arrepiada e confusa pelos próprios sentimentos.
Enquanto dormia abraçada ao irmão na noite anterior, sentira a calcinha molhar-se e massageou o falo dele por sobre o calção mais de uma vez. Estava duro e espigado. Aquilo a deixou ainda mais quente.
Naquele dia, conforme ele nadava no mar, Carina sentou-se na areia e passou a observá-lo. Estava próxima o suficiente para que visse os contornos de seu corpo em desenvolvimento. A barriga chapada, os braços começando a ganhar cada vez maior tonicidade… e aquele volume dentro da sunga. Estava realmente muito quente aquela manhã.
Carina sabia que tinha pouco tempo até que os pais e seu outro irmão voltassem de bugue para a praia e soube armar bem o momento. Rodrigo estava voltando do mar para próximo de onde ela estava deitada de bruços e quando ele chegou, percebeu que ela estava completamente nua tomando sol.
— Ei, o que está fazendo? — ele deu uma boa olhada nas nádegas dela já tão empinadas e duras, viradas para cima. Fingindo total desconhecimento do que ele estava dizendo, a menina virou-se de frente.
— Fazendo o que?
Não era a primeira vez que Rodrigo via a irmã nua. Estavam acostumados os três, ele, ela e Lucas a tomarem banho juntos, a se vestirem e a se despirem um na frente do outro. Mas foi a primeira vez que ele viu o desejo brilhar dentro de seus olhos castanhos. Carina abriu levemente a perna quando se virou e o deixou dar uma boa olhada. Ela estava úmida.
— Estou fazendo alguma coisa? — o sorrisinho no canto da boca entregou suas intenções e Rodrigo pareceu desnorteado ao sentar-se na areia. A seu lado, voltou a olhar o triângulo entre as pernas dela. Tinha pelinhos castanhos, ralos. A reação dentro de seu calção foi imediata. Carina olhou para o volume se formando e provocou:
— Tem algo muito duro aí dentro.
Ele desviou o olhar para o mar. As ondas começavam a quebrar fortes na praia. Os dois sabiam que seus pais e o Lucas podiam voltar a qualquer momento. Não tinham muito tempo a perder.
O Renegade de Rodrigo parou na portaria do prédio onde ele morava enquanto o porteiro Alcides acionava o portão automático para que ele entrasse. Já era quase noite e o céu já apresentava tons mais escuros de um azul cinzento.
— A dona Natalie subiu para o apartamento de vocês quase agorinha, seu Rodrigo. — falou o porteiro logo que o rapaz abaixou o vidro elétrico do carro. Alcides era um velho conhecido da família e trabalhava naquele prédio desde que ele e seus irmãos eram crianças. Era muito comum que a família revezasse entre a mansão nos Jardins e o belíssimo “apart-hotel” — como era chamado na época — da Vila Mariana, e as crianças aprenderam desde cedo a morarem nos dois lugares quase que ao mesmo tempo.
— Não sabia que ela já tinha voltado para São Paulo. Mas obrigado por avisar, Alcides.
O senhor meio roliço de cabelos quase completamente ausentes no topo da cabeça sorriu e em seguida acenou para Rodrigo que embocou com o Jeep para dentro do estacionamento do prédio. Depois, enquanto ele caminhava para o elevador ao fundo do largo estacionamento do prédio, ele começou a se lembrar dos últimos momentos que tinha passado com a namorada há quase quinze dias, pouco antes dela viajar para o Rio de Janeiro. Um sorriso abriu-se em seu rosto espontaneamente.
Um cheiro bom de chocolate atingiu seu nariz quando ele abriu a porta do apartamento no décimo andar e após pousar as chaves, o celular e a carteira na mesinha de vidro ao lado da porta, ele a encontrou na cozinha.
— Ó de casa!
Antes que ele desse dois toques no batente da porta da cozinha, ela já tinha se virado e o visto chegar. Pousou uma tigela branca lambuzada de chocolate na pia e precipitou-se rápido até ele, abraçando-o calorosamente.
— Humm, que saudades, amor! — ela deu-lhe um beijo na boca intenso com gosto de chocolate. Enlaçando os braços ao redor do seu pescoço, ela o apertou muito forte, como se ambos não se vissem há muito tempo. Quinze dias era demais para dois jovens namorados.
Enquanto seus lábios ainda se tocavam amorosamente, ele perguntou a ela:
— Por que não me avisou que chegaria hoje? Eu iria te buscar no aeroporto, Nat.
— Eu quis fazer surpresa. Chegar do nada na sua casa. Não deu certo, né?
Ele segurava firme a cintura dela levantando sua camiseta. Acenou negativamente com a cabeça.
— Não, o Alcides te entregou.
Ela revirou os olhos ainda pendurada no pescoço dele e dando-lhe vários selinhos seguidos, resmungou:
— Maldito Alcides!
Era brincadeira e os dois continuaram abraçados um pouco mais, se curtindo. As mãos dele já haviam encontrado lugar nas nádegas dela que ele passou a massagear sobre a calcinha fio dental branca que usava. As dela seguravam a nuca dele enquanto se beijavam. Matavam as saudades.
Algum tempo depois, o casal estava no sofá da sala conversando alegremente enquanto dividia a tigela de brigadeiro que ela havia feito pouco antes da chegada do namorado. Ele já havia tirado a camisa social branca que usara aquele dia e os dois estavam sentados bem próximos.
— Como está o Henrique lá no Rio? Já se adaptou? — perguntou ele, se referindo ao irmão da moça que havia se mudado para outro estado.
— Mais que adaptado. Ele está num apartamento na Barra da Tijuca. A Valéria está bem perto da família dela. Não tinha lugar melhor para os dois morarem.
Há algum tempo, Henrique havia decidido morar no Rio de Janeiro com a noiva Valéria que era nascida e criada no estado. Ainda em São Paulo, seu pai, o velho Augusto Schneider, era um investidor imobiliário que passou a fazer negócio com Fausto Monterey regularmente, o que fez com que as duas famílias acabassem se tornando amigas. Na época, era muito comum que frequentassem um a casa do outro em reuniões comemorativas. Rodrigo e Natalie tinham quase a mesma idade e começaram a se curtir no começo da adolescência. Quando parecia que o namoro ia mesmo se desenvolver, os pais da menina resolveram se mudar com a família toda para o Rio de Janeiro e eles acabaram perdendo o contato por um tempo. Anos depois, ela e o irmão decidiram retornar para São Paulo a fim de estudar e deixaram seus pais por lá com os negócios de família. Valéria, a linda namorada carioca que Henrique conhecera na escola decidira vir junto e na cidade eles ficaram alguns bons anos até que o rapaz completasse a faculdade. O sonho do velho Augusto era que o primogênito se formasse em administração, mas isso nunca aconteceu, para sua frustração.
— Você ficou onde nesses quinze dias?
Os olhos azuis dela fitaram os dele e ela pareceu surpresa com a pergunta. Assim que terminou de lamber a colher melada de chocolate, quis saber:
— Como assim “onde”? Fiquei na casa do meu irmão, claro. Onde eu ficaria?
Ele parecia um pouco desconfortável.
— Me refiro aonde dentro da casa dele...
Ela ficou sem reação por um tempo olhando para ele. Deu mais uma colherada no brigadeiro, lambeu a colher após colocá-la na boca e deixou a tigela de lado no sofá.
— Ciúmes de novo? A gente já não teve essa conversa?
Por mais que soubesse em detalhes da relação nada fraternal que Natalie mantinha com o irmão Henrique desde a tenra idade, para Rodrigo, ainda parecia complicado tê-la que dividir com o amigo. Era algo inexplicável, já que ele mesmo não havia parado de se relacionar com Carina totalmente desde que ele e Natalie haviam assumido um namoro.
— Vocês fizeram...? Você e o Henrique?
A camiseta masculina que ela usava já estava quase toda amarrotada na altura de sua cintura. Naquele momento, Natalie apoiou-se no ombro dele e sentou-se em seu colo. Após fazer um carinho em seu rosto, falou, olhando-o nos olhos:
— Eu não vou voltar a ver meu irmão por um bom tempo enquanto ele se estabelece lá no Rio, amor. Fiz essa viagem para ajudar os dois com a mudança.
A mão dele apoiou-se na cintura dela, por baixo da camiseta.
— Mas isso não responde a minha pergunta.
Os olhões azuis dela iam de um lado para o outro, encarando-o. Ela segurou firme o rosto dele e respondeu:
— A gente se amou sim. Uma vez. Tava de noite… a gente bebeu um pouco além da conta. A Valéria quis comemorar que a gente tinha terminado de arrumar as coisas. Foi só isso.
Os olhos dele desviaram. Ela os trouxe de volta, levantando seu queixo com as mãos.
— Que foi? Quantas vezes já fizemos isso? Eu faço amor com o Henrique, você faz com a sua irmã... a Rafa e o Max também fazem... por que agora você está encanado?
Ele não possuía uma resposta racional. Aquilo só o incomodava agora mais do que antes.
— Por acaso parou de fazer amor com a Carina nesses quinze dias em que estive fora?
— Já tem algum tempo que não fazemos.
— Mas não é uma pausa definitiva. Sei disso. Se ela aparecer aqui no apartamento sem calcinha na sua cama tenho certeza que você vai pegar ela. E qual é o problema?
Qual é o problema, Rodrigo? A pergunta ecoava em sua mente.
— Deixa de besteira. Eu tô aqui agora pra você. Sem Henrique, sem Carina. Não quer aproveitar?
De repente, as neuras se esvaneceram feito fumaça e quando perceberam, os dois estavam se relacionando no sofá da sala intensamente, matando as saudades daqueles dias em que haviam ficado separados.
ALGUM TEMPO DEPOIS, Rodrigo estava tomando banho com a porta corrediça do box aberta enquanto os dois conversavam. Com o celular em mãos, Nat fuçava as redes sociais sentada na bacia fechada do sanitário. Sem calcinha, ela estava só com a camisa dele no corpo quando uma foto no Instagram da sua irmã Carina a chamou atenção.— A Carina postou fotos dela e um pessoal na casa de praia de vocês semana passada. Eu não conheço ninguém e você não aparece nas fotos. Você foi junto?— Fui sim. Eu pilotei o helicóptero com eles até lá. — ele lavava os cabelos com um xampu. Seu falo estava em descanso entre as pernas.— Odeio quando você pilota essa coisa. Me dá até calafrio! — os olhos dela continuaram examinando as meninas e os rapazes junto da cunhada Carina nas fotos, tentando saber se conh
NA MANHÃ SEGUINTE em que fez sexo com seu irmão mais velho pela primeira vez na praia, Carina sentiu-se em chamas, como se seu corpo não pudesse mais se manter longe do dele. Ela sempre fora precoce em tudo. A primeira a menstruar da turma da escola, a primeira a usar sutiã e a primeira a ter namoradinho, mesmo enquanto as outras amigas ainda falavam de artistas pop e colecionavam suas fotos. Provavelmente, nenhuma de suas amigas também tinha perdido a virgindade com seu próprio irmão. Não que ela soubesse.Ele dormia profundamente no quarto quando ela entrou sorrateira tentando não o acordar. Os pais tomavam banho de sol na praia aproveitando o último dia antes de voltar para a cidade e o Lucas... quem sabia do Lucas?Ele vestia um short e dormia espalhado na cama com o lençol amarfanhado por baixo do corpo. Dava para ver uma ereção por sob o short. Crescente, robusta.
RODRIGO LEVOU CLAUDIA de carro até um restaurante indiano indicado por ela a cinco quarteirões do prédio da Monterey. Ela parecia muito excitada perto dele e ficava igual a uma adolescente apaixonada falando sem parar.— Você precisa experimentar o Palak Paneer daqui. É sensacional! — disse, enquanto o garçom vestido com trajes típicos da Índia lhes entregava o menu.— Eu não sei nem falar “palak paneer”! — caçoou ele, admitindo sua intimidação em estar num restaurante em que nunca provara nenhum prato.— Confia em mim. É um prato vegetariano muito bom. Tem espinafre, queijo e molho de tomate. — ela sorria enquanto ele olhava o menu e o garçom os aguardava. O homem que tinha um sotaque indiano legítimo recomendou ao casal:— O arroz cozido é o compl
CARINA FORA OBRIGADA a prometer que também faria sexo com Lucas para que ele nada contasse aos pais sobre a cena que havia flagrado no dia anterior ainda na praia. Fausto Monterey havia adquirido a casa e o terreno em torno para que a família gozasse de total privacidade aos finais de semana no litoral, mas eram os filhos dele que mais planejavam o que iriam fazer ali. Diferente de Rodrigo que perdera a virgindade com a jovem empregada da mansão dos Jardins, Lucas ainda não tinha tido sua primeira relação sexual e ansiava pelo momento em que estaria, enfim, mergulhando seu membro duro em uma buceta. O menino havia ficado agitado o caminho todo de volta para São Paulo. Ainda pensava no que a sua irmã havia lhe dito ainda ajoelhada na cama ao lado do irmão mais velho depois do flagra. Estava nua, a vagina úmida de secreções e o corpo suado do sexo incestuoso.— Eu faço amor com voc&
FABIANA SAIU DO BANHEIRO em meio a um vapor que a acompanhava. Ela estava vestida só com um roupão branco e no alto de sua cabeça tinha uma toalha providencialmente amarrada para absorver a água de seus cabelos.— A água está uma delícia. É a sua vez!O belo sorriso largo voltou a iluminar seu rosto enquanto ela abria caminho para que ele tomasse um banho e com gestos serenos ela sentou-se na cama, ajeitando a toalha na cabeça. Seus olhos grandes acompanharam seu amigo enquanto ele se deslocava da poltrona onde estava sentado até o banheiro e nesse meio tempo, indicou:— Tem toalha limpa no armário ao lado do box.Ele piscou-lhe um olho em agradecimento e recomendou, em tom de brincadeira:— Não vá fazer nenhuma besteira enquanto eu tomo banho, hein! Volto em vinte minutos.Sabendo que ela estaria olhando, Rodrigo despiu-se ainda &agr
A LÍNGUA DE RODRIGO começou a percorrer o espaço entre sua coxa direita e a sua vulva e aquilo incandesceu o fogo que ardia dentro dela desde o momento em que o havia visto nu pouco antes de entrar no banho. Um líquido quente saiu de sua vagina logo que ele lambeu seu clitóris uma, duas, várias vezes. Contorcendo-se, ela agarrou o lençol e tentou conter um gemido que saiu de sua garganta sem que pudesse conter. Ela mal conseguia se recuperar de um espasmo de prazer e já era arrebatada por outro logo em seguida, tirando-lhe mais gemidos. As mãos dele apertavam-lhe o quadril e já avançavam em seus seios sem que ela sequer conseguisse detê-lo. Estava sendo atacada impiedosamente de um jeito que há muito tempo ela não sentia. O que esse homem está fazendo comigo? Deus! Como isso é bom! Mordendo levemente os lábios, ela ousava olhá-lo lá embaixo ent
DEPOIS DE PERDER a virgindade com o irmão mais velho e de ceder aos encantos do irmão mais novo, primeiro para que ele não contasse nada sobre o incesto para seus pais, depois porque ele também a satisfazia, Carina viu em sua própria casa possibilidades quase infinitas de sentir prazer sempre que quisesse. Sua precocidade fazia dela uma adolescente com a libido muito mais ativa que as outras de sua idade e seu desejo pelo sexo fraternal começou a fazê-la agir de forma provocadora perto dos irmãos.Ao fazer aniversário, ela ainda não tinha o corpo de mulher que desejava, mas tinha saliências suficientes para excitar Rodrigo e Lucas, o que ela exibia com cada vez mais frequência, seja através dos shortinhos curtos, das blusinhas transparentes ou da total ausência de roupas íntimas por baixo dessas peças.Numa tarde quente de verão na mansão dos Jardin
ERA A PRIMEIRA VEZ que a família Monterey trazia convidados para sua tão aconchegante casa de veraneio no litoral Norte de São Paulo e Fausto fez questão de preparar um grande churrasco para receber os Albuquerque e os Schneider naquele final de semana de um feriado prolongado. Na época, Otto Albuquerque já era seu braço-direito na construtora após a saída de João Suares — que mais tarde tornou-se um grande rival ao entrar em sociedade com outra família de tradição no ramo de construção, os Castilho — e o homem de aparência austera trouxe a esposa Elisabeth e os dois filhos do casal, Maxwell e Rafaela, ambos com idades semelhantes a Rodrigo e Carina. Por sua vez, Augusto Schneider — que fazia frequentes transações de negócios com a Monterey por trabalhar com habitação — trouxe Henrique e Natalie, seus filho