O CLIMA NÃO ERA dos melhores na mansão dos Monterey e tão logo chegou, Rodrigo encontrou a irmã chorando no quarto, sendo consolada por Lucas, que tinha voltado da república onde morava com dois amigos desde o começo do ano. A menina se jogou em seus braços tão logo o viu se aproximar da cama e as lágrimas em seu rosto enrubescido molharam a camiseta dele.
— Ai, Digo! Diz que tem algo que a gente possa fazer! Sei lá. A gente paga um hacker, um assassino de aluguel...
Aquilo era extremamente exagerado até mesmo para os dramas que Carina sempre costumara fazer desde a infância para conseguir algo, mas ela precisava saber que daquela vez nenhum mimo que pudesse lhe ser oferecido ia ajudar nessa situação.
— A situação é séria dessa vez, maninha. Vou tentar fazer algo, mas não sei se consigo parar o vazamento do v&ia
DAVA PARA OUVIR OS gemidos de Rafaela no quarto ao lado enquanto ela experimentava a sua primeira tripla penetração, tendo a vagina devorada pelo irmão Max, o ânus por Lucas, ao mesmo tempo em que ela chupava Henrique. Aquela transa ficou famosa pelo fato de que, além de Rafaela ter perdido a virgindade anal com todos eles, foi também a descoberta íntima de que Lucas gostava tanto de homens quanto de mulheres. Embora ele se dissesse heterossexual, Max ajudou o amigo com a descoberta permitindo não só que ele chupasse vorazmente seu pau imenso e grosso, mas também cobrindo-o de quatro, tão logo Rafaela passou a ser degustada por Henrique individualmente. Max jamais admitiu o que acontecera naquele quarto, mas os amigos acabaram sabendo pelo próprio Lucas que passou por uma fase complicada de aceitação depois do acontecido. Henrique foi outro que acabou comentando também e sem qualq
LOGO QUE DEIXOU Natalie no estúdio fotográfico, ficando de buscá-la de novo às dezoito horas, Rodrigo mandou uma mensagem de texto para Claudia confirmando que já estava a caminho do apartamento dela. A moça devolveu um “te espero” junto de um emoji piscando um dos olhos e ele começou a dirigir até o bairro do Itaim Bibi.Na metade dos anos 90, a família Schneider se mudou do Rio de Janeiro para São Paulo, onde começou a investir no ramo imobiliário. Os pais de Claudia e Miriam haviam comprado vários terrenos no Itaim e em bairros próximos a fim de construir casas de aluguel, depois passaram a morar no apartamento onde hoje Claudia vivia com a filha Kelly. Cansado da vida agitada de São Paulo e com um certo pé-de-meia já bem estabelecido — espalhado por várias contas bancárias —, Álvaro, o velho p
NÃO HOUVE QUALQUER preocupação em fechar a porta do quarto, já que eles estavam sozinhos ali no apartamento. O casal se direcionou até a cama espaçosa de casal onde ela dormia solitária todas as noites, ele a deitou de bruços, subiu sobre ela e começou a beijar seu corpo. Inteira arrepiada, com a cara enfiada no travesseiro, ela o sentiu aplicar beijos delicados nas costas até alcançar sua bunda. Ela era durinha, grande, o que fez com que ele se demorasse mais por ali. Mais do que beijar, ele chupava a região, abrindo-a com as mãos fortes e aplicando lambidas em seu ânus.— Você está me matando de desejo, garoto!Um tapa forte estalou em sua pele logo em seguida, o que a deixou mais acesa, querendo ir além. Erguendo levemente o corpo do colchão com os braços, ela o olhou desejosa:— Safado!Ele sorriu para ela, em
RODRIGO, CLAUDIA E KELLY ficaram a ver TV na sala enquanto conversavam divertidamente após o banho. O apartamento tinha uma jacuzzi instalada, Claudia colocou alguns sais de banho e os três relaxaram dentro da água após as horas quase ininterruptas de diversão dentro do quarto. Pareciam uma família feliz.Os pensamentos de formar uma família incestuosa com as primas de sua namorada foram embora junto com sua última ejaculação e quando ele olhou no relógio já eram quase dezoito horas.— Tenho que buscar a Nat no trabalho.— Quero ir junto! Estou com saudades da Nat. Deixa, mãe?Apesar de agora estar compartilhando o namorado dela, Claudia sempre gostou de Natalie e nunca negou que Kelly se aproximasse dela. Após ajudar a filha a escolher a roupa que iria passear de carro com Rodrigo até o estúdio fotográfico, ela advert
NATALIE ESTAVA CANSADA demais pelo longo sábado de trabalho e apesar da hiperatividade de Kelly se mexendo, falando, gesticulando e dando risada na cama entre os dois, ela não demorou para adormecer. Rodrigo apagou o abajur do lado dela e a cobriu cuidadosamente com o lençol. Fazia uma noite bem quente e ele deixou o ar-condicionado numa temperatura agradável no quarto. Precisou conter o ímpeto de Kelly que claramente ainda tinha bastante energia apesar da quantidade que havia gasto durante a tarde e ele preferiu apenas trocar carinhos com a menina. Ela aninhou-se em seu peito enquanto ele acariciava seus cabelos e os dois trocaram um longo beijo de língua antes de ambos concordarem em dormir. Natalie chegou a roncar ao lado deles, cansada.Na manhã seguinte, Rodrigo foi até a academia do prédio se exercitar. Estivera tão envolvido com a empresa nos últimos meses que estava faltando tempo para todo o
O ENCONTRO COM OS empresários espanhóis foi marcado para as dez horas no escritório deles no Morumbi. Rodrigo encontrou Natasha na portaria do prédio quinze minutos antes e os dois subiram pelo elevador após pegarem seus crachás de identificação. Ela estava linda como sempre. Cabelos presos em uma trança longa, conjunto preto de tailleur e saia, sapato de salto de verniz e o habitual óculos de armação fina. Cumprimentou-o rapidamente com um aperto de mão e apressou-se em relembrar os pontos cruciais que ele deveria apresentar. Não queria que ele entrasse em assuntos pessoais. Qual será a cor da calcinha dela? Pensou Rodrigo, olhando rapidamente para o quadril da moça, distraindo-se por um minuto. Rodrigo estivera perfeito durante a exposição do material que ele havia preparado com a ajuda de Natasha. Conforme ele ia passando os
A LEMBRANÇA ERA VÍVIDA como se tivesse sido gravada recentemente e por alguma razão, Rodrigo acordou com aquilo em mente. Ele tinha quinze na época. Sua irmã era só alguns anos mais nova. Eles estavam na casa de praia da família no litoral Norte de São Paulo. Ambos estavam escondidos atrás do Bosendorfer negro e lustroso disposto no canto leste da sala. O piano de cauda havia sido um presente de um dos amigos alemães de seu pai e vez ou outra o homem austero gostava de arriscar algumas notas. Em especial quando não tinha ninguém prestando a atenção. O risinho nervoso e surpreso de Carina quase denunciou a posição dos dois ali escondidos. Rodrigo conseguiu cobrir sua boca a tempo antes que seus pais percebessem que estavam sendo observados. De onde eles estavam, era possível ver os dois corpos suados sobre o sofá principal. Eram iluminados pelo luar que vinha da janela aberta. As cortinas esvoaçantes pela brisa da madrugada criavam um cenário propício para uma relaçã
A FIGURA TRAJANDO UM TERNO cinza e uma gravata grafite sentada na cadeira ao lado esquerdo da cabeceira da mesa era Otto Albuquerque, o diretor comercial da Construtora Monterey. O homem possuía a pele marrom-escuro, tinha olhos negros grandes e nenhum cabelo no alto da cabeça. Raspava sempre que podia para que a mantivesse lustrosa, dando a ele um aspecto ainda mais austero. Diferente do filho Maxwell, amigo de infância de Rodrigo devido à proximidade de seus pais, Otto quase nunca sorria e parecia um homem de poucas palavras. Quando o viu chegar à sala, observou-o até que se sentasse na lateral direita da mesa, ao lado do pai, e cumprimentou-o com um leve aceno. Ainda era o braço forte de Fausto na empresa, mas o que ele diria se soubesse que os planos do velho Monterey era substituí-lo pelo filho muito em breve? — Fiquei surpreso em saber que você tomou a frente da nossa estratégia de marketing digital e que vai acompanhar todo o projeto junto à equipe d