De Volta ao Lar

Rebecca

Assim que desci do ônibus e meus pés tocaram o chão de paralelepípedos, senti um aperto no peito. Castilho parecia exatamente como eu me lembrava: pequena e acolhedora. Por um breve instante, uma onda de nostalgia me invadiu. Era estranho sentir paz depois de tudo o que vivi.

Respirei fundo, deixando o ar fresco do interior preencher meus pulmões, tentando ignorar o peso das lembranças que tentavam me puxar para trás. Eu não queria pensar no que aconteceu depois que fui para São Paulo. Não agora.

Ajeitei a alça da mala e comecei a caminhar. As ruas, antes tão familiares, agora pareciam um território incerto. Eu podia sentir os olhares sobre mim, pessoas espiando por trás de cortinas, sussurros atravessando o vento. Em Castilho, ninguém era invisível. E eu, com certeza, não passaria despercebida.

Quando alcancei a pousada, hesitei por um segundo antes de empurrar a porta. O pequeno sino tilintar, anunciando minha chegada.

Dona Suely estava atrás do balcão, contando algumas nota
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