Capítulo 59

O som suave dos pneus deslizando pela estrada e a brisa que entrava pela janela do carro traziam uma sensação de paz que eu precisava desesperadamente. Depois de tudo o que aconteceu na casa dos Orsini, o retorno ao Rio de Janeiro parecia uma fuga necessária. O céu estava limpo, com poucas nuvens, e o sol brilhava, aquecendo levemente o interior do carro. Olhei para Bernardo, que dirigia com uma expressão séria, mas havia algo em seu olhar que me dizia que ele também estava tentando deixar para trás o caos dos últimos dias.

Ian estava no banco de trás, entretido com um brinquedo de dinossauro colorido que emitia sons e luzes a cada toque. O som repetitivo e alegre do brinquedo trouxe um sorriso ao meu rosto, desviando meus pensamentos de tudo o que vinha me assombrando.

— Parece que alguém está gostando de voltar para casa — comentei, olhando pelo retrovisor para Ian, que parecia completamente alheio aos problemas dos adultos.

Bernardo sorriu, um sorriso leve, mas que me aqueceu por d
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