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Sede, desespero, culpa e por fim, paixão

Levantou a perna da madrasta, o vestido velho da irmã fazendo companhia para o travesseiro que vestia sua camiseta, quase como se fossem personagens e não pessoas reais.

Puxou para o lado a calcinha da menina, olhar fixo nos olhos dela. Pela primeira vez, uma pausa. Um segundo de silêncio absoluto em que o mundo poderia ter parado, e eles não teriam notado.

O movimento começou lento, quase como se ele quisesse memorizar cada sensação. O calor, o encaixe perfeito, o arrepio que subia pela espinha. A forma como o corpo dela reagia ao dele, um suspiro preso na garganta.

Mas a lentidão não durou muito.

O desejo era maior do que qualquer tentativa de controle, e logo o ritmo aumentou, guiado pela urgência de sentir mais, de esquecer mais de não ser quem era, de viver.

Fizeram amor sem promessas sussurradas, nem declarações românticas. Só gemidos, respirações ofegantes e o ruído dos corpos se chocando.

Tank se perdeu nos toques, no gosto da pele dela, na forma como o corpo dela parecia pedi
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