Loan e Dana passearam pelas ruas de Sydney, sentindo a alegria de explorá-las. O ar crepitava de emoção enquanto a cidade fervilhava de vida, e seu próprio entusiasmo crescia à medida que se moviam entre as pessoas e os edifícios.Os Jogos Olímpicos estavam em pleno apogeu e os dois se dirigiram aos estádios para ver as competições. Havia magníficos atletas, mas seus olhares se concentraram na pista de patinação artística.—Não te incomoda não estar ali com ele? —perguntou Loan apontando para seu amigo Ted, que estava competindo na prova de patinação artística, e os dois observavam com a respiração contida como ele e sua parceira conseguiam aquela medalha de bronze.Dana aplaudiu com força quando os chamaram ao pódio, mas olhou para Loan e negou.—Não, amor. Estou onde quero estar, e não trocaria o último ano que vivemos juntos nem por todas as medalhas do mundo —disse e ele a levantou pela cintura para abraçá-la.Dana gostava de contar quando estava feliz e por quê, e Loan vivia tranq
Danna se recusou a despertar. Apesar do barulho que vinha do primeiro andar, ficou embaixo dos lençóis quentinhos. A luz do amanhecer a rodeava e é claro que Mauro já estava a todo vapor brincando com seu pai e tomando café da manhã.Sentiu que a cama afundava ao seu lado e seu filho pulou sobre ela para abraçá-la. Loan também se deitou ao seu lado e juntos ficaram mimando o bebê até que ele se lançou da cama para brincar.—Você tem que se levantar, ruiva. Temos o dia mais importante pela frente —ele a animou, mas ela fechou os olhos com força, ainda desejosa de continuar dormindo. Ele se aproximou mais e acariciou seu cabelo.—Não quer se levantar? —sussurrou com ternura—. Se quiser ficar na caminha, tudo bem, eu te abraço e faço carinho.Danna abriu os olhos e viu o sorriso provocativo de Loan. Sabia que não tinha muita opção.—Muito bem, mas você tem que cuidar do Mauro, hoje ele é todo seu porque tenho que revisar todo o assunto do evento com Ted.Loan assentiu e pegou o bebê em se
Os rapazes da Iluminação e Som já tinham tudo montado, mas também chegaram cedo para se preparar.Loan olhou ao redor com um sorriso enigmático.—Tudo ficou muito bem, ruiva. Você fez um trabalho maravilhoso —ele a elogiou.—Você gosta? Será um pesadelo tirar toda a decoração depois, mas realmente valeu a pena —garantiu ela.—Só falta uma coisa para que seja perfeita —disse Loan e Danna o viu tirar a mão que levava escondida nas costas e mostrar-lhe um par de patins.—Loan...—Quer estrear esse gelo comigo? —ele perguntou—. De verdade me faria muita ilusão.Danna sorriu enquanto se sentava em um banco e permitia que ele colocasse os patins. Depois os dois entraram na pista e a percorreram de mãos dadas, devagar. Ela olhou para cima quando as luzes baixaram e ouviu uma música suave e sedutora. E quando voltou a olhar para Loan quase sufocou um grito ao perceber que ele estava de joelhos a seus pés, com uma caixinha na mão e um lindo anel nela.—Ruiva —disse com voz segura—, tenho estado
Danna acordou antes do sol nascer. A luz da manhã começava a brilhar através das paredes, banhando o quarto com seu resplendor.Ela olhou para baixo e viu Loan dormindo no sofá da sala de estar no primeiro andar. Ela havia sentido falta dele a noite toda, mas ele havia insistido que eles deviam manter todas as tradições, e as tradições diziam que o noivo e a noiva não deviam dormir juntos na noite anterior ao casamento.Ela pulou da cama e desceu correndo para dar seu beijo de bom dia. Todos os preparativos para o casamento estavam prontos, eles só precisavam se apresentar e repetir o que já haviam dito milhares de vezes: que se amariam para sempre.— Olá, querido... —sussurrou em seu ouvido enquanto se sentava em seu colo. — Temos um problema gigante.Loan ouviu "problema" e imediatamente se sentou no assento.— O que aconteceu? Você está se arrependendo? Não me diga que você está se arrependendo que eu morro aqui mesmo, ruiva!Danna sorriu, passando os braços por trás do pescoço dele
—Você vai me deixar louco. Por que não consigo dizer não para você? Hein? —sussurrou Loan.—Porque sou o amor da sua vida?—Ah! É isso! Eu sabia que era alguma coisa!Riram juntos e, depois de um banho, saíram de casa de mãos dadas para se dirigir à casa dos pais de Loan.Ao chegar, viram sua mãe e suas irmãs correndo de um lado para outro preparando os últimos detalhes. A casa dos Keller estava se transformando para receber os convidados da cerimônia, e a felicidade preenchia o ambiente.Passaram um longo tempo brincando com Mauro antes de dar-lhe um banho e vesti-lo com seu terninho, e depois Loan e Danna se despediram por um bom tempo.Enquanto se preparava para colocar seu vestido, Luana a penteou carinhosamente para acalmar os nervos. Danna estava muito agradecida com ela, porque realmente desde que havia chegado em sua vida, a mãe de Loan tinha se comportado com ela como se fosse sua verdadeira mãe.—Pronto, você está linda minha menina —disse colocando a última flor em seu cabel
Cinco meses depoisDanna começou a ter contrações ao amanhecer. O sol mal começava a aparecer no horizonte quando Loan a sentiu se queixar.—Amor? Amor, você está bem?—Não... está doendo, acho que o bebê já está vindo —murmurou ela com um suspiro e ele se levantou imediatamente.Em questão de minutos já estava pronto. Ajudou Danna a chegar até o carro e depois acomodou Mauro em seu assento atrás.—Já vamos buscar sua irmãzinha, meu amor —sorriu Danna para seu pequeno filho e pouco depois o deixavam com seus avós enquanto eles seguiam para o hospital.O trajeto até lá foi um borrão de luzes, estradas e algumas árvores. Loan olhava para Danna a cada poucos minutos, garantindo que ela estava bem e dizendo palavras de incentivo quando sentia dor. As contrações eram cada vez mais frequentes e Loan notava como Danna ficava tensa com cada uma delas. Seu coração doía e desejava poder fazer algo para que a dor desaparecesse.Finalmente chegaram ao hospital e Loan ficou ao seu lado, apertando s
Viúvo e com um bebê de dois meses nos braços, com sua carreira em pausa e seu sonho arruinado, Levi Ferguson aprendeu a lição: não quer uma esposa, não quer uma namorada, nem mesmo uma mãe para seu filho. Não quer saber de relações que possam deixar sua vida pior do que já está. Por isso encontrar uma garota com seus mesmos demônios é tão satisfatório. Ela não tem tempo para ser mãe, nem esposa, nem namorada. Ela é uma empresária que só busca horas de prazer, e ele está disposto a dar isso e mais.A única condição? Não colocar o coração na cama. O primeiro que se apaixonar, perde.Afinal, ninguém pode sair ferido quando não há amor... certo?UMA GAROTA TRAVESSA. PREFÁCIOLevi Ferguson tinha um sonho e a vontade para realizá-lo. Aos vinte e nove anos era um esquiador experiente e adorava ensinar. Sempre estava entre os primeiros lugares dos campeonatos e tinha precisado operar ambas as mãos por lesões de Stener, ou o Polegar do Esquiador.Mesmo assim Levi estava certo de que jamais solt
Levi ficou atônito. Não podia acreditar no que sentia pela mulher loira que tinha na sua frente. Estava certo de ter acabado com tudo isso, de que nunca mais voltaria a sentir algo assim. Estava certo de que tinha aprendido a lição e poderia se manter longe de mulheres como ela. Afinal de contas, só traziam complicações.Mas seus olhos baixaram sem que pudesse evitar até aquela linha onde seus seios se juntavam, e por onde corria uma gota de suor. E Levi percebeu que teria dado qualquer coisa para tirá-la com a língua.Sua reação foi instintiva: gritar com ela.A dela foi melhor: colocá-lo em seu lugar de tal modo que Levi passou a hora seguinte com o bebê conforto de seu filho sobre o colo porque não havia forma de disfarçar aquela ereção.Metade do tempo fechava os olhos, e na outra metade fervia só de imaginar que todos os homens que estavam na loja queriam fazer exatamente o mesmo que ele.—Está feliz? —resmungou quando finalmente tudo ficou vazio.—Quase feliz —respondeu ela antes