Dana acordou quando o céu começava a ficar menos escuro e o via por... bem, por todos os lados. A cama quente e aconchegante lhe dava uma sensação de segurança, até que esticou a mão e percebeu que Loan não estava lá. Sentou-se de repente só para ver que ele estava parado junto à sua cama com uma bandeja na mão. Um café recém-feito, torradas e alguns petiscos.—Mmmm... este é um "bom dia" excelente —sorriu enquanto Loan se sentava ao seu lado e comiam juntos.—Bem, tecnicamente falta uma hora para amanhecer, mas você precisa repor muita, muita energia. Como você está se sentindo? —perguntou ele com um sorriso.Dana jogou a cabeça para trás e respirou fundo, abrindo os braços.—Estou feliz. Está tudo doendo, mas sinto que isso também é excelente. —Pegou sua xícara de café e deu um gole—. Está muito gostoso, obrigada.A neve começava a cair ao redor deles e parecia algo mágico. Dana arregalou os olhos e correu até a parede de vidro, seguindo com o dedo os flocos que escorriam pelo vidro.
Dana se lançou para abraçá-lo e lhe deu um beijo travesso e cheio de ternura. Amava aquele homem, e apesar de ter sido difícil chegar àquele momento, estava certa de que ele sentia o mesmo por ela e que jamais se separariam de novo.—Ei, mas vamos usar o balanço, né? —perguntou Loan sentando-a sobre ele e movendo-a para que sentisse que já estava pronto de novo.—Meu Deus! Não tem como te saciar! —riu ela beijando-o nos lábios com um gesto cheio de paixão—. Mas sim. Faremos tudo o que você quiser, amor. Tudo.Se havia alguém por quem valia a pena se arriscar, se havia alguém por quem valia a pena lutar, esse alguém era Loan Keller.Receberam o dia abraçados, e depois dedicaram o resto a ver como iam se acomodar em sua nova casa. Levaram algumas coisas do bebê, incluindo o berço e passaram o dia com Mauro, desfrutando da beleza de sua nova paisagem. Era maravilhoso estar os três juntos, e Loan só rezava para que ao chegar a noite, aquela casa fosse tudo o que ele havia esperado dela.—V
Loan e Dana passearam pelas ruas de Sydney, sentindo a alegria de explorá-las. O ar crepitava de emoção enquanto a cidade fervilhava de vida, e seu próprio entusiasmo crescia à medida que se moviam entre as pessoas e os edifícios.Os Jogos Olímpicos estavam em pleno apogeu e os dois se dirigiram aos estádios para ver as competições. Havia magníficos atletas, mas seus olhares se concentraram na pista de patinação artística.—Não te incomoda não estar ali com ele? —perguntou Loan apontando para seu amigo Ted, que estava competindo na prova de patinação artística, e os dois observavam com a respiração contida como ele e sua parceira conseguiam aquela medalha de bronze.Dana aplaudiu com força quando os chamaram ao pódio, mas olhou para Loan e negou.—Não, amor. Estou onde quero estar, e não trocaria o último ano que vivemos juntos nem por todas as medalhas do mundo —disse e ele a levantou pela cintura para abraçá-la.Dana gostava de contar quando estava feliz e por quê, e Loan vivia tranq
Danna se recusou a despertar. Apesar do barulho que vinha do primeiro andar, ficou embaixo dos lençóis quentinhos. A luz do amanhecer a rodeava e é claro que Mauro já estava a todo vapor brincando com seu pai e tomando café da manhã.Sentiu que a cama afundava ao seu lado e seu filho pulou sobre ela para abraçá-la. Loan também se deitou ao seu lado e juntos ficaram mimando o bebê até que ele se lançou da cama para brincar.—Você tem que se levantar, ruiva. Temos o dia mais importante pela frente —ele a animou, mas ela fechou os olhos com força, ainda desejosa de continuar dormindo. Ele se aproximou mais e acariciou seu cabelo.—Não quer se levantar? —sussurrou com ternura—. Se quiser ficar na caminha, tudo bem, eu te abraço e faço carinho.Danna abriu os olhos e viu o sorriso provocativo de Loan. Sabia que não tinha muita opção.—Muito bem, mas você tem que cuidar do Mauro, hoje ele é todo seu porque tenho que revisar todo o assunto do evento com Ted.Loan assentiu e pegou o bebê em se
Os rapazes da Iluminação e Som já tinham tudo montado, mas também chegaram cedo para se preparar.Loan olhou ao redor com um sorriso enigmático.—Tudo ficou muito bem, ruiva. Você fez um trabalho maravilhoso —ele a elogiou.—Você gosta? Será um pesadelo tirar toda a decoração depois, mas realmente valeu a pena —garantiu ela.—Só falta uma coisa para que seja perfeita —disse Loan e Danna o viu tirar a mão que levava escondida nas costas e mostrar-lhe um par de patins.—Loan...—Quer estrear esse gelo comigo? —ele perguntou—. De verdade me faria muita ilusão.Danna sorriu enquanto se sentava em um banco e permitia que ele colocasse os patins. Depois os dois entraram na pista e a percorreram de mãos dadas, devagar. Ela olhou para cima quando as luzes baixaram e ouviu uma música suave e sedutora. E quando voltou a olhar para Loan quase sufocou um grito ao perceber que ele estava de joelhos a seus pés, com uma caixinha na mão e um lindo anel nela.—Ruiva —disse com voz segura—, tenho estado
Danna acordou antes do sol nascer. A luz da manhã começava a brilhar através das paredes, banhando o quarto com seu resplendor.Ela olhou para baixo e viu Loan dormindo no sofá da sala de estar no primeiro andar. Ela havia sentido falta dele a noite toda, mas ele havia insistido que eles deviam manter todas as tradições, e as tradições diziam que o noivo e a noiva não deviam dormir juntos na noite anterior ao casamento.Ela pulou da cama e desceu correndo para dar seu beijo de bom dia. Todos os preparativos para o casamento estavam prontos, eles só precisavam se apresentar e repetir o que já haviam dito milhares de vezes: que se amariam para sempre.— Olá, querido... —sussurrou em seu ouvido enquanto se sentava em seu colo. — Temos um problema gigante.Loan ouviu "problema" e imediatamente se sentou no assento.— O que aconteceu? Você está se arrependendo? Não me diga que você está se arrependendo que eu morro aqui mesmo, ruiva!Danna sorriu, passando os braços por trás do pescoço dele
—Você vai me deixar louco. Por que não consigo dizer não para você? Hein? —sussurrou Loan.—Porque sou o amor da sua vida?—Ah! É isso! Eu sabia que era alguma coisa!Riram juntos e, depois de um banho, saíram de casa de mãos dadas para se dirigir à casa dos pais de Loan.Ao chegar, viram sua mãe e suas irmãs correndo de um lado para outro preparando os últimos detalhes. A casa dos Keller estava se transformando para receber os convidados da cerimônia, e a felicidade preenchia o ambiente.Passaram um longo tempo brincando com Mauro antes de dar-lhe um banho e vesti-lo com seu terninho, e depois Loan e Danna se despediram por um bom tempo.Enquanto se preparava para colocar seu vestido, Luana a penteou carinhosamente para acalmar os nervos. Danna estava muito agradecida com ela, porque realmente desde que havia chegado em sua vida, a mãe de Loan tinha se comportado com ela como se fosse sua verdadeira mãe.—Pronto, você está linda minha menina —disse colocando a última flor em seu cabel
Cinco meses depoisDanna começou a ter contrações ao amanhecer. O sol mal começava a aparecer no horizonte quando Loan a sentiu se queixar.—Amor? Amor, você está bem?—Não... está doendo, acho que o bebê já está vindo —murmurou ela com um suspiro e ele se levantou imediatamente.Em questão de minutos já estava pronto. Ajudou Danna a chegar até o carro e depois acomodou Mauro em seu assento atrás.—Já vamos buscar sua irmãzinha, meu amor —sorriu Danna para seu pequeno filho e pouco depois o deixavam com seus avós enquanto eles seguiam para o hospital.O trajeto até lá foi um borrão de luzes, estradas e algumas árvores. Loan olhava para Danna a cada poucos minutos, garantindo que ela estava bem e dizendo palavras de incentivo quando sentia dor. As contrações eram cada vez mais frequentes e Loan notava como Danna ficava tensa com cada uma delas. Seu coração doía e desejava poder fazer algo para que a dor desaparecesse.Finalmente chegaram ao hospital e Loan ficou ao seu lado, apertando s