—É a primeira vez na minha vida que eu gostaria de usar fralda —riu um homem da fila e todos o apoiaram.Noémi levantou uma sobrancelha maliciosa e olhou Levi nos olhos.—Para começar, senhor Chefe, você não é meu chefe, a senhora Keller é —disse levantando um dedo indicador na frente do seu nariz—. Ela virá dentro de uma hora e lembro que ela é a irmã do dono; e garanto que ela não ficará nada feliz sabendo que me tirou do meu trabalho. Então você pegue este bebê... pequenino, amor, lindo, te como, um beijão...! —suspirou porque o bebezinho era realmente uma beleza e o devolveu ao pai. Bastou um segundo para entender que o bebê era a causa de sua emergência—, que eu vou continuar atendendo os clientes. Agora com licença... vá para lá.Ela o empurrou para um cantinho em uma cadeira e pegou um marcador e o quadro de informações.—Querem voltar às fraldas? Perfeito! Novos preços! —declarou.Um minuto depois havia um concerto de vivas na loja enquanto no quadro de informações dizia:COMPR
Danna estava nervosa. Nem conseguia ficar quieta, batia o pé no chão e mordia agressivamente as unhas. Tinham se passado horas desde que tinha feito o teste, mas sentia que mal podia esperar até o dia seguinte. Começava a sentir que o mundo girava cada vez mais rápido, como se o universo se fechasse sobre ela e não pudesse escapar.—Querida... querida, o que está acontecendo? —Loan tinha estado observando-a de perto.Ele tinha percebido seu comportamento, o quanto estava quieta e distraída durante toda a tarde. Tinha notado a preocupação em seus olhos, o medo que a consumia lentamente a cada segundo que passava. Sabia que algo estava errado.—Danna? O que está acontecendo? —perguntou com voz preocupada.Ela o olhou com olhos temerosos e ansiosos. Queria dizer a verdade, mas não se atrevia a pronunciar as palavras. Forçou um sorriso e negou com a cabeça.—Não é nada —disse—. Estou bem.—Você sabe que não posso te ajudar se não me contar as coisas, não é? —disse beijando suas mãos. Por f
—Amanhã também não tem trabalho? —perguntou Noemi com curiosidade a Danna naquela tarde.—Você não deveria estar de volta em Zurique? —perguntou a moça com curiosidade.—Chiara está passando por uma pequena crise com Jhon, e prefiro não estar no meio disso. Então aqui estou, inútil e entediada, esperando que alguém dê um propósito à minha vida.—Bem... amanhã chegam os caminhões de reabastecimento —disse Danna como quem não quer nada—. Sim, tem que ir e organizar o almoxarifado. Eu realmente não queria porque... imagine só, Levi tem que fazer tudo isso e descarregar os caminhões e... bem... você sabe... sua, tira a camiseta...! E seu irmão é tão ciumento!—Muito muito possessivo! —garantiu Noémi com um gesto de afirmação—. Ciumentíssimo!—Exato, então tenho medo de ter um problema com ele por isso...—Então você não deveria ir. Loan e você estão finalmente se entendendo. De jeito nenhum você pode colocar em risco seu relacionamento! Além disso! Eu me sacrifico! Se é para ver seu chefe
Danna percorreu a casa com o olhar e sua respiração foi cortada. As paredes eram de cristal ou pelo menos pareciam, eram completamente transparentes e brilhavam à luz opaca da lua. Era possível ver o céu acima, as árvores ao redor e até a terra abaixo do primeiro andar. Uma pequena lâmpada percorria os bordos do quarto, iluminando o mobiliário simples e fazendo as paredes brilharem. Era impressionante, e Danna sentiu que uma lágrima caía por sua bochecha ao pôr os pés no chão de cristal.— É lindo — sussurrou, caminhando devagar, como se temesse cair.Loan se pôs ao lado dela, com um olhar doce e compreensivo, e limpou suas bochechas.— É para você — disse em voz baixa —. Queria construir algo especial para você, algo que a fizesse se sentir livre.Ela o olhou, com o coração cheio de amor e admiração. Ele havia feito isso por ela, para dar-lhe um lugar próprio, um lugar onde pudesse escapar do mundo e encontrar a paz.— Não posso acreditar que você fez isso por mim, Loan — disse com a
Um segundo depois, os dois estavam nus e Loan se ajoelhou, atraindo-a para si para pressioná-la contra seu corpo. Danna sentiu o abdômen quente pregado ao seu e aquela ereção que nunca deixava de ser monstruosa e nunca deixava de se esfregar contra ela.Seu sexo se contraiu de excitação enquanto suas línguas se encontravam em um beijo desesperado. Danna podia sentir cada chicotada de necessidade em seu sexo, cada gota de umidade que escorria entre suas pernas abertas e só podia desejar mais.As mãos de Loan foram para suas nádegas, acariciando, apertando, acomodando-a para recebê-lo e Danna se afastou de sua boca no mesmo instante em que sentiu seu membro pressionando sua entrada.Loan parou ante seu corpo tenso e a olhou nos olhos.— Está bem se você não quiser...— Cale-se... —sussurrou ela, ofegante—. Eu não estou fazendo isso, é meu corpinho que você quer comer e você está fazendo de rog... Ah!As palavras, a respiração e tudo se foram quando o membro de Loan se abriu caminho dentr
Dana acordou quando o céu começava a ficar menos escuro e o via por... bem, por todos os lados. A cama quente e aconchegante lhe dava uma sensação de segurança, até que esticou a mão e percebeu que Loan não estava lá. Sentou-se de repente só para ver que ele estava parado junto à sua cama com uma bandeja na mão. Um café recém-feito, torradas e alguns petiscos.—Mmmm... este é um "bom dia" excelente —sorriu enquanto Loan se sentava ao seu lado e comiam juntos.—Bem, tecnicamente falta uma hora para amanhecer, mas você precisa repor muita, muita energia. Como você está se sentindo? —perguntou ele com um sorriso.Dana jogou a cabeça para trás e respirou fundo, abrindo os braços.—Estou feliz. Está tudo doendo, mas sinto que isso também é excelente. —Pegou sua xícara de café e deu um gole—. Está muito gostoso, obrigada.A neve começava a cair ao redor deles e parecia algo mágico. Dana arregalou os olhos e correu até a parede de vidro, seguindo com o dedo os flocos que escorriam pelo vidro.
Dana se lançou para abraçá-lo e lhe deu um beijo travesso e cheio de ternura. Amava aquele homem, e apesar de ter sido difícil chegar àquele momento, estava certa de que ele sentia o mesmo por ela e que jamais se separariam de novo.—Ei, mas vamos usar o balanço, né? —perguntou Loan sentando-a sobre ele e movendo-a para que sentisse que já estava pronto de novo.—Meu Deus! Não tem como te saciar! —riu ela beijando-o nos lábios com um gesto cheio de paixão—. Mas sim. Faremos tudo o que você quiser, amor. Tudo.Se havia alguém por quem valia a pena se arriscar, se havia alguém por quem valia a pena lutar, esse alguém era Loan Keller.Receberam o dia abraçados, e depois dedicaram o resto a ver como iam se acomodar em sua nova casa. Levaram algumas coisas do bebê, incluindo o berço e passaram o dia com Mauro, desfrutando da beleza de sua nova paisagem. Era maravilhoso estar os três juntos, e Loan só rezava para que ao chegar a noite, aquela casa fosse tudo o que ele havia esperado dela.—V
Loan e Dana passearam pelas ruas de Sydney, sentindo a alegria de explorá-las. O ar crepitava de emoção enquanto a cidade fervilhava de vida, e seu próprio entusiasmo crescia à medida que se moviam entre as pessoas e os edifícios.Os Jogos Olímpicos estavam em pleno apogeu e os dois se dirigiram aos estádios para ver as competições. Havia magníficos atletas, mas seus olhares se concentraram na pista de patinação artística.—Não te incomoda não estar ali com ele? —perguntou Loan apontando para seu amigo Ted, que estava competindo na prova de patinação artística, e os dois observavam com a respiração contida como ele e sua parceira conseguiam aquela medalha de bronze.Dana aplaudiu com força quando os chamaram ao pódio, mas olhou para Loan e negou.—Não, amor. Estou onde quero estar, e não trocaria o último ano que vivemos juntos nem por todas as medalhas do mundo —disse e ele a levantou pela cintura para abraçá-la.Dana gostava de contar quando estava feliz e por quê, e Loan vivia tranq