Mochino Montadora—Maria Tereza, o Jordan está na sala?- Anne chega na Presidência.—Não. Ele já foi para a sala de reunião.—Mas como já foi?—Há quarenta minutos, Srta.—Ele não mandou você me avisar? E, por que você não está lá fazendo sua parte?—Não deixou nenhuma aviso comigo. E sobre minha participação na reunião, pergunte para ele mesmo.—Sua segurança demonstra que sabe mais do que finge não saber.—Mas o que eu teria que saber? Nem tudo é passado para mim. —Não vou ficar aqui perdendo tempo. Aposto que você se esqueceu de me chamar desta vez.—Eu nunca esqueço das minhas obrigações. Ele não pediu para avisar- lhe, isso é tudo.Anne sai batendo os saltos com força dirigindo- se a sala de reuniões encontrando a Sarah no lugar da Tereza ao lado do Jordan. Ela entra sem ser convidada sentando-se próximo ao CEO que pausa o que estava dizendo para pedir que Anne se retirasse.—Srta. Anne, não lhe notificamos para esta reunião. Sinta-se liberada desta vez.—Mas...é que sua secre
A oposição “Ei maninho, como está?”“Muito bem, apesar da sua ausência quase insuportável!”“Hum, já vi tudo. Que anda aprontando? Já demitiu quantas babás?-risos”“ Fabíola, se ligou para saber como eu e a Beatrice estamos nos virando sem você, saiba que estamos sobrevivendo.”“ Dramatização nunca foi seu forte, andou assistindo novela mexicana?”“ Sua indireta mais que direta tem nome e sobrenome” Eleonora Mochino “. O que ela andou fofocando?”“ Ah Jordan, enquanto você comia quieto as secretárias ainda dava pra entender; mas levar pra sua casa, para o convívio do seu lar e até para as reuniões em restaurantes já passou da conta.”“ A Maria Tereza é minha assessora direta, por enquanto. Além do mais, quantas vezes você como tia dela e a Eleonora estiveram lá em casa nas noites em que Beatrice adoeceu?”“ Ela andou doente? Mas mamãe não me disse nada! O que ela tem?”“ A Eleonora só sabe gastar dinheiro e nada mais. Beatrice está fazendo um check-up para investigar algumas interc
Mochino Automotivo—O que houve Tereza, Vocês brigaram?-Sarah pergunta preocupada, pegando um copo com água.—Obrigada, estava mesmo com a garganta seca. Acho que meus problemas estão só começando.—Eu te disse que ele não era fácil. Se acalme. Aposto que está te assediando.-Sarah fala em tom baixo.—Você é uma ótima pessoa, me recebeu muito bem desde o princípio na empresa. Noto que é verdadeira e se preocupa comigo. Mas tem situações complicadas que no momento não posso te revelar. Prometo que será a primeira a saber do que virá nas próximas semanas.—Ah,não me diga que haverá demissão em massa. Eu tenho um financiamento do meu apto., por favor, fala logo. – Sarah está nervosa agitando-se na cadeira.—Espera! Não é nada disso. Tem a ver comigo e com ele especificamente.—Nossa, que susto! Ela põe a mão no peito e respira fundo.—Então...vocês...—Já pedi que tenha paciência . Mas posso te adiantar que iremos trabalhar juntas numa mesma sala. —Seremos promovidas? E quem vai
Le Grand Chef —Que bom aceitaram meu convite.-Jordan recebe sua mãe e irmã num jantar.—Como recusar um convite no Le Grand?-Eleonora fala observando o restaurante.—Poderia ao menos ser gentil em aceitar o convite por minha presença.—A última vez que me convidou para algum jantar, sua esposa ainda estava viva. —Mamãe, por favor, não comece.-Fabíola tenta amenizar os ânimos.—Deixa ela Fabíola, não sei como não asfixia respirando o próprio ar..- Jordan ri.—Escuta aqui mocinho; se continuar com suas ironias deixarei os dois aqui e me retiro.—E vai perder a chance de saber por qual motivo lhe chamei?—Pare com isso Jordan. Vamos pedir um vinho para acalmar..—Eu já havia pedido, estarão trazendo a melhor safra; digna da ocasião.—Mas o que há de tão importante para comemorar?—Bem, vocês viviam reclamando do entra e sai de babás. Fugiam da Beatrice como o diabo foge da cruz. Então eu resolvi unir o útil ao agradável.—Então nos chamou aqui para falar de babás. Uhum, sei
—Você vai dormir aqui Tereza?—Não há outro jeito, está tarde, não ser ficar.—Falta pouco para você vir de vez.—Tem certeza disso, senhor?—Nunca tive tanta certeza! Eu falei com a Eleonora e a Fabíola hoje no jantar sobre o casamento.—E a reação delas?—Te importa isso? —Acaba de me responder.—Não ligue para elas. Temos um acordo.—Eu sei. Não me importo; estou mesma é preocupada com o resultado das análises.—Na clínica de fertilização eles devem saber qual tipo sanguíneo era da Clarice.—Não será difícil descobrir, certamente os têm arquivado nos prontuários.—E você Tereza, qual é o seu tipo sanguíneo?- Ela pensa e responde — Nunca me atentei para isso?—Inacreditável vindo de você que é toda organizada.—Não banco a certinha, apenas faço o dever de casa.—A Beatrice quase não comeu.—Não se preocupe, ela estava no soro. Deve dormir até amanhã.—Ainda acho que negligencie nos cuidados com ela entregando a um monte de babás irresponsáveis. Aposto que é falta de nutrie
Mochino Montadora—Oi Sarah, Jordan está?—Bom dia Anne, ele cabou de chegar mas não quer ser interrompido.—Hum, já vi tudo! Deixa eu resolver isso.-Anne da um sorriso cínico e entra sem bater.—Em dois minutos ela sai com o rabo entre as pernas.-Sarah fala baixinho consigo.—Sarah, você por acaso é surda?- Jordan abre a porta esbravejando.—Não senhor, de modo algum.—Então porque a Anne entrou? Eu lhe avisei que não poderia ser interrompido.—Eu avisei, mas ela ....—Mas...mas que coisa alguma. De hoje em diante não permito invasões em minha sala.—Sim senhor.Jordan permanece de pé na porta, Anne sai desconfiada pedindo desculpas. Ele entra batendo a porta com força.—O que deu nele? Nunca me tratou assim?!—Eu lhe disse pra não entrar. Olha minha situação agora. —Jordan tem lá seus rompantes mas desta vez fui destratada como uma qualquer.—Entendo seu desapontamento. Mas enfim, temos que aceitar.—Não estou desapontada. Eu sei meu lugar,Sarah. Se você se acostumou a ser pau mand
o JantarJordan chega ao restaurante acompanhado de sua irmã Fabíola, Beatrice e sua avó Eleonora. Maria Tereza chega minutos depois. Todos os olhares, principalmente masculinos no recinto eram para aquela beldade num vestido transpassado azul petróleo plissado na saia. María Tereza desfilava com elegância num salto que a deixava mais esguia e nobre. Seu cabelo estava preso num rabo de cavalo baixo, exibindo uma franja lateral. Sem dúvida uma diva. Eleonora não pôde acreditar no que via, teve que engolir a seco a decepção de não poder rir caso a mexicana chegasse com roupas extravagantes como imaginava. Tereza se aproxima, espera que Jordan puxe a cadeira enquanto cumprimenta as duas futuras parentas, que tentam responder atropelando as palavras tamanha surpresa.—Boa noite a todos-Tereza fala enquanto acaricia o rosto de Beatrice no colo da tia.—E você minha princesa, como está?—Posso sentar no seu colo Terê?- Beatrice fala enquanto se joga em seus braços, Tereza ri e pegando-a no
—Bom dia Jordan, desta vez o sono te pegou de jeito.- Tereza ri enquanto põe café em sua xícara.—Bom dia, você tem razão, foi um despertar atípica como há muitos anos não acontecia.—Não se cobre tanto, seu corpo estava gritando.—Gritando foi? Hum, sei não!—Estou me referindo ao cansaço físico e mental. —E por acaso disse o contrário? – ele ri discreto.—Mudando de assunto. Vou até meu apartamento mudar de roupa. Vai precisar do carro, ou ainda posso pegar emprestado?—Não. Vou de moto hoje. Fica com o carro pra você se locomover melhor.—De modo algum. O carro é seu.—Eu tenho quatro carros na garagem, você não viu? Não fará falta, mas se quiser outro modelo, fica a vontade.—Me sinto desconfortável andando por aí com o carro do meu chefe.—Seu futuro marido diga-se de passagem, é bem diferente! -Ele morde um pãozinho cheio de geleia enquanto admira para seus lábios.—Tudo bem. Não serei indelicada. Aceito, mas prometo cuidar dele.- Tereza nota que seus pensamentos vagueiam em