Encontrei Lidya, uma antiga ficante minha em um bar que estava. A trouxe para meu apartamento e começamos a conversar. Estávamos tomando vinho quando ela sem querer derrubou vinho em seu vestido. Disse para ela ir tomar um banho e vestir uma roupa minha. Aproveitei e fui pra varanda tomar um ar e fumar um cigarro. Estava com calor, então tirei a camiseta, ficando somente de calça moletom. Me debrucei na janela, quando vi um carro conhecido, parado em frente ao meu apartamento. Balancei a cabeça achando que era uma miragem e voltei para dentro do apartamento. Quando a campainha tocou. Me levantei para abrir e quando abri, me deparei com a morena gostosa na minha frente.
- Marrentinha?! O que tá fazendo aq...
Antes que eu terminasse de falar ela pulou em mim me beijando. No começo fiquei sem reação, mas quando ela pediu passagem com sua língua, me descontrolei. Colei meu corpo junto ao dela e aprofundei o beijo, segurei em sua cintura e a coloquei na parede, beijando seu pescoço e passando minha mão em todo seu corpo. A ergui e ela enganchou as pernas em minha cintura. Continuamos nos beijando até que escutamos um pigarro. Desci ela do meu colo e nos afastamos. Até que Lidya quebra o silêncio.- Você trouxe outra pessoa pra nossa brincadeira Théo, que excitante. Quem é a gostosa? - Lidya disse e mordeu os lábios.
- Eu acho melhor eu ir, isso foi um erro Théo. Não irá se repetir. - Catarina diz e sai.
- Catarina, não é nada disso. Catarina??
Saio atrás dela e a encontro dando a volta pra entrar em seu carro. Vou até ela e a puxo contra mim, ela espalma as mãos no meu peitoral nu, mas logo se afasta.
- Você não pode vir aqui na minha casa, me dar um beijo gostoso e sair como se nada estivesse acontecido. - Digo. Olhando nos seus olhos.
Ela me encara e morde o lábio inferior, e me dá vontade de morder eu mesmo na sua boca rosada, doce e gostosa. Eu me aproximo dela, mas ela me afasta.- Não Théo, isso foi um erro que não vai mais se repetir, eu estou carente é isso. Terminei com o Fred e fiquei carente. Pode voltar lá pra sua amiga. E terminar o que estavam fazendo. Adeus!
Entra no carro e fecha a porta, dando partida e arrancando. Fico olhando, sem entender o que aconteceu. Catarina vulgo marrenta, morena gostosa, me beijou e foi o melhor beijo que já ganhei. Sem falar na puta ereção que fiquei e ainda estou. Excitado pra caralho. Volto para o apartamento e vejo Lidya, deitada no sofá, parecendo que era dona.
- Por que falou aquilo pra ela?!
- Por que achei que iríamos transar, nós 3, lembra? Eu adoro um ménage. - Diz se aproximando colocando as mãos no meu pescoço.
A afasto e ela me olha como se eu tivesse três cabeças.
- Acho melhor você ir embora, eu tenho que tomar banho e ir pra casa do Pedro.
- Posso ir com você. Tem tempo que não vejo seus amigos.
- NÃO. Eu vou sozinho. Quando sair feche a porta. - Falo. Indo pro banheiro.
Entro no chuveiro e penso naquela morena dos infernos e meu amigo aqui embaixo já se anima. Se ela não tivesse ido embora daquele jeito, com certeza estaríamos tomando banho aqui, depois de um sexo quente e suado. Eu não vou pensar nela. Não vou.
Saio do banheiro e vejo meu celular com uma notificação do Pedro, cancelando a social, por que estava com resfriado.
Deito em minha cama e pego meu celular, entro na conversa da Catarina e vejo que ela está online. Escrevo um "OI" mas logo apago. Eu não posso agir como a merda de um adolescente cheio de hormônios. Resolvo dormir que é a melhor coisa que faço.Acordo no outro dia com o celular tocando. Vejo quem é e já me preparo pra bronca que irei levar.
- Oi mamãe?? - Falo atendendo.
- Oi nada, seu filho ingrato. Eu sofri nove meses e senti a dor de te ter me rasgando e você some e não dá notícias. Que tipo de filho é você?! - Diz com falsa voz de choro.
- Meu Deus mamãe, quanto drama, eu só estava um pouco ocupado, depois que o tio foi viajar, pro seu lugar misterioso, a oficina ficou em minhas mãos.
- Sei bem. Você deve estar é com algum rabo de saia. Você não toma jeito mesmo né!?
- Eu tô falando sério, eu não estou com ninguém. Eu só estou ocupado de mais.
- Tá certo. Só liguei pra avisar que seu irmão vai pra aí no próximo final de semana. Ele vai te ajudar na oficina. Ele está tendo uns problemas.
- Eu sei bem os problemas dele, mamãe. Quando você vai parar de passar a mão na cabeça dele?
- Ele é meu filho também Théozinho. Eu sempre vou estar do lado de vocês. Eu tenho que desligar, tenho um monte de coisa pra fazer. Beijo meu filho. Eu te amo.
- Tabom mamãe também te amo. - Digo. Desligando.
Meu irmão do meio tem problema com drogas desde que o nosso "pai" nos abandonou. Ele foi o que mais sofreu, já que ele era o mais apegado em nosso pai.
Escovo os dentes e vou para a cozinha fazer café. preparo um sanduíche e como hoje é domingo posso ficar o dia inteiro de bobeira. Fico a manhã inteira assistindo série e meu celular toca.
- Meu Deus é celular de político. - Murmuro.
Olho no visor e vejo que é o Pedro.
- Oi irmão?! Tá podendo falar?
- Fala Pedro. O que aconteceu?
- Eu inventei o resfriado de ontem, foi a minha gatinha que não quis vir, aí eu não quis fazer nada sem ela.
- Ó. Pelo jeito é sério mesmo o que vocês tem.
- Sim irmão. Acho que encontrei a mulher da minha vida.
- Você não tá exagerando não?!
- Não cara. Quando você encontrar a sua mulher, você vai entender o que eu tô falando.
- Tá amarrado. Isso jamais vai acontecer...
- Ah, vai sim. E quando isso acontecer eu vou rir muito da sua cara.
- Você não vai rir, porque jamais vai acontecer. Você só ligou pra isso?
- Não cara. Tava pensando aqui por que você não tenta uma bolsa na universidade? Meu primo conseguiu. Você também pode.
- É. Tá aí. Vou pensar. Agora se me der licença, tenho uma série pra terminar de assistir.
- Depois eu que sou Nerd. - Sorri.
- Vou desligar. Bjo amigo.
- Bjo amigo. Até mais.
Desligo e penso no que o Pedro disse. Ele é muito doido. Eu nunca vou me apaixonar.
Néer???
[...]
CatarinaVolto pra casa e deito na minha cama, pensando na loucura que fiz. Amanda me ligou antes de chegar em casa e me pediu para dormir aqui hoje. Não pude recusar. Amo a minha amiga.Quando cheguei meus pais não estavam. E é melhor assim. Não quero dar de cara com meu pai. E continuar a discussão. Amanda me manda uma mensagem, avisando que chegou e desço para recebê-la e não acordar meus pais. Subimos para meu quarto e conto tudo que aconteceu.— Pera aí, você foi no apartamento do cara e beijou ele?????? Meu Deus Catê você é louca. - Gargalha.— Para de rir alto, sua doida, meus pais vão acordar. De tudo que eu te contei você só prestou atenção nessa parte?— Não. Prestei atenção na parte do seu pai também. Eu já te disse que se você quiser vir morar comigo, pode vir.
ThéoUma semana se passou, desde que aquela maluca, entrou no meu apartamento e me beijou. Eu pensava naquele beijo o tempo todo. Enquanto beijava outras mulheres nesse tempo e até enquanto transava, era em Catarina que eu pensava. Era na sua boca, doce e gostosa, seu olhos que pareciam me queimar quando me olhou daquele jeito, e seu corpo, quando se arrepiou inteiro quando a coloquei no meu colo contra a parede. E era exatamente nesse momento, enquanto me enterrava em Madson, que pensava NELA. Até que fiz a pior besteira do mundo e acabei gozando, falando o nome dela.- CATARINA?? VOCÊ ENLOUQUECEU THÉO?????- Não. Eu disse Madson, foi isso que eu disse. Desculpa, estou cansado. Quando sair feche a porta. - Saio e vou pro meu quarto.Entro no banheiro, e tomo um banho rápido. Me seco, visto uma Boxer e me jogo na cama. Adormeço
CatarinaQuando Amanda me chamou pra vir na casa do namorado dela, não imaginei que encontraria logo o Théo aqui, e que ele seria o melhor amigo do Pedro. O mundo é realmente muito pequeno. Confesso que fiquei balançada quando vi ele, mas já passou, afinal nem conheço o cara direito pra ficar "balançada".Conheci os outros amigos do Pedro e são bem legais. Miguel já caiu matando em cima de mim, me chamando pra sair. Aquele típico papo de cafajeste, dei trela, mas sei que não vai rolar nada. Não que ele não seja interessante, porque ele é muito, mas não estou afim de ficar com alguém agora.Amanda nos chamou para jogar verdade ou desafio, e estava indo tudo muito bem, até aquela lambisgo. Mulher aparecer. Ela já entrou e literalmente se jogou nele. Depois de soltar uma piadinha pra cima de mim, ele a arrastou para o sofá e depois sentamos todos.
* HOT*CatarinaThéo se sentou no sofá e me puxou para seu colo, continuamos a nos beijar e ele me levantou perguntando onde era o quarto. Mostrei o caminho e ele me pegou encaixando minhas pernas em sua cintura sem quebrar o beijo.Chegamos no quarto e ele me colocou na Beira da cama. Se aproximou e começou distribuir beijos pelo meu pescoço até chegar em meus seios. Ele levantou minha blusa fina, me deixando somente de sutiã de renda preto e short de dormir. Começou a dar beijos e mordidinhas no meu seio direito sob o sutiã. Desci minhas mãos pela barra da sua camiseta e a levantei, jogando em algum canto do quarto. Me levantei e empurrei ele pra cama, sentando sob seu colo e sentindo o quanto estava excitado. Passei minhas unhas por suas costas e o senti se arrepiando. Voltamos a nos beijar e ele desatou o fecho do meu sutiã, o tir
ThéoCheguei na Oficina e já fui direto para o escritório, nem passei em casa. Resolvi algumas pendências, já que era segunda-feira e meu tio chegaria na quinta-feira, tinha que deixar tudo pronto para a sua volta. Entre um serviço e outro, me peguei pensando em minha noite com Catarina. A garota era uma Leoa na cama, doce como o inferno, tinha bastante experiência, e com certeza eu iria querer repetir mais uma vez. Sei que disse que seria apenas uma noite e não iria acontecer mais, mas porra, eu queria experimentar de novo cada pedaço dela.Saio dos meus devaneios com sons de passos, levanto e me deparo com Bruno, meu irmão mais novo, me encarando com um sorriso.— O que você está fazendo aqui? — Cruzo os braços.— Nossa irmão. Não vai me dar nem um abraço?— Corta essa Bruno. Por que está aqui
CatarinaPego meu carro e fico o caminho inteiro pensando em Théo. Em como ele é complicado, eu não sabia que uma simples menção de algo, ia fazer ele ficar daquele jeito. Confesso que fiquei chateada quando ele se afastou bruscamente. Nós éramos uma bagunça juntos e ainda bem que combinamos de ser só uma noite. Deus me livre de ter algo com um cara problemático. De problemas, basta os meus. Não sei se estou sendo um pouco egoísta, maaas.Entro em casa e está tudo apagado. Percebo que estão dormindo. Melhor assim. Não queria dar satisfação para o "Capitão" de porque eu estava chegando essa hora. Desde quando o enfrentei e falei que ia me mudar de casa, meu pai está controlando cada passo meu. Ele ameaçou até em tirar a minha faculdade e pra isso não acontecer tenho que fazer o que ele quer até eu conseguir um emprego e me bancar sozinha. Mas Catarina Por que você não tenta uma bolsa de estudos? Por
CatarinaMinha mãe tentou entrar em contato com os supostos tios da Agnes, mas não obteve sucesso. Parece que simplesmente desapareceram, pedi a ela para acionar a polícia e falar que Agnes havia sido sequestrada. Mas não podíamos fazer nada quanto a isso, pois eles eram tios biológicos dela. Nossa única solução foi esperar e contratar um detetive particular para investigar.Voltamos para casa desoladas, fui para o meu quarto e chorei, não poderia ficar sem minha pequena. Agnes era parte da nossa família desde quando chegou no Orfanato. Sua mãe morreu em um acidente de carro quando ela ainda era pequena. Estava as duas no carro e por pouco Agnes se salvou. Sempre foi ela e a mãe dela, já que o pai as abandonou quando soube que a mãe estava grávida. Típico. Agnes acabou vindo para o orfanato, pois não acharam nenhum parente vivo da mesma. Aí agora do nada surge esses tios brotados da Terra. Alguma coisa isso tem. Deixei m
Théo Não sei o que me deu para agir daquele jeito com Catarina. Quando a vi com aquele homem, não pensei na hora e senti uma coisa, sem explicação. E agi como um babaca. Ela tinha toda razão de ficar com raiva de mim. Fui para casa, não indo nem no compromisso que eu tinha. Meu tio queria expandir os negócios e ele quem deveria vir, me mandou, juntamente com o Bruno, que não falou nada desde que entramos no carro. Fomos a volta toda calados, até que Bruno resolve quebrar o silêncio.— Você vacilou feio com a gatinha!— Eu sei, ela nunca mais vai querer olhar na minha cara.— Você gosta dela não é?!Suspiro.— Eu não sei, eu sinceramente não sei. Só sei que quando estou perto dela, sinto umas coisas estranhas sabe? Um frio na barriga, uma eletricidade. Não sei explicar!— Você está apaixonado irmão.— Não chega a ser paixão. É mai