Catarina
Minha mãe tentou entrar em contato com os supostos tios da Agnes, mas não obteve sucesso. Parece que simplesmente desapareceram, pedi a ela para acionar a polícia e falar que Agnes havia sido sequestrada. Mas não podíamos fazer nada quanto a isso, pois eles eram tios biológicos dela. Nossa única solução foi esperar e contratar um detetive particular para investigar.
Voltamos para casa desoladas, fui para o meu quarto e chorei, não poderia ficar sem minha pequena. Agnes era parte da nossa família desde quando chegou no Orfanato.
Sua mãe morreu em um acidente de carro quando ela ainda era pequena. Estava as duas no carro e por pouco Agnes se salvou. Sempre foi ela e a mãe dela, já que o pai as abandonou quando soube que a mãe estava grávida. Típico. Agnes acabou vindo para o orfanato, pois não acharam nenhum parente vivo da mesma. Aí agora do nada surge esses tios brotados da Terra. Alguma coisa isso tem. Deixei mThéo Não sei o que me deu para agir daquele jeito com Catarina. Quando a vi com aquele homem, não pensei na hora e senti uma coisa, sem explicação. E agi como um babaca. Ela tinha toda razão de ficar com raiva de mim. Fui para casa, não indo nem no compromisso que eu tinha. Meu tio queria expandir os negócios e ele quem deveria vir, me mandou, juntamente com o Bruno, que não falou nada desde que entramos no carro. Fomos a volta toda calados, até que Bruno resolve quebrar o silêncio.— Você vacilou feio com a gatinha!— Eu sei, ela nunca mais vai querer olhar na minha cara.— Você gosta dela não é?!Suspiro.— Eu não sei, eu sinceramente não sei. Só sei que quando estou perto dela, sinto umas coisas estranhas sabe? Um frio na barriga, uma eletricidade. Não sei explicar!— Você está apaixonado irmão.— Não chega a ser paixão. É mai
CatarinaEstava que nem pintinho no lixo, com meu primeiro emprego, Luigi era um amor e me tratava super bem. Quem não iria gostar era senhor Alberto que adorava mandar na minha vida. Mas não estava nem aí. A vida era minha, eu era uma mulher adulta.Terminei o expediente, peguei meu carro e fui pra casa. Estava sentindo falta das corridas, Hudson sempre me levava pra alguma clandestina, mas com as férias da faculdade, ele estava viajando. Chego em casa, estaciono o carro e entro. Escuto risadas vindo da sala de jantar. Vou até lá, dando de cara com Frederico e papai. Reviro os olhos e começo a subir as escadas, quando escuto meu pai falando.— Você tem que a reconquistar. Vocês dois vão comandar as coisas quando eu me aposentar. E precisam estar casados.Pra ele só o que importava era o dinheiro. E minha felicidade? Não importava?Entro em meu quarto, tiro a roupa e coloco a b
ThéoEstava trabalhando que nem um doido na Oficina. Meu tio voltou, então eu era apenas o mecânico de novo. Meus amigos me chamaram para uma corrida que ia ter, de novo e o prêmio era 2.000,00. E dessa vez eu iria. Eu estava terminando a pintura de um carro. Quando tio Carlos me chamou. Fui até o escritório e ele apontou a cadeira, para eu me sentar.— Filho, eu comprei a loja. E quero te fazer uma proposta?! Claro se você quiser.— Pode falar tio?!— Eu andei analisando você e vi que você leva jeito para administração. Você comandou a Oficina muito bem, enquanto eu estava fora. E eu gostaria de saber, se você não quer administrar a loja?!— Que? Nossa tio Carlos, por essa eu não esperava. E a Oficina? Quem vai ser o mecânico?— Eu vou deixar você pensar um pouco. Se você quiser ficar aqui na Oficina, eu vejo se sua mãe quer comandar a loja.— S
CatarinaFinalmente eu e Amanda iríamos nos mudar para o nosso apartamento. O emprego na loja estava indo bem, só que sempre que Carlos saía, eu era maltratada pelas outras funcionárias. Já pensei em sair, mas não ia dar esse gostinho para elas. Pedi folga para Carlos hoje, para poder arrumar a mudança, e ele me deu 3 dias de folga. Disse a ele que não precisava, que as outras meninas iam falar, mas ele disse que quem mandava era ele, e quem tinha que falar algo, era ele.Théo ia praticamente todo dia na loja, e ficava me provocando, com sussurros no ouvido, quando eu estava arrumando a sessão, e as vezes me esbarrava "sem querer", só pra segurar minha cintura. Eu o perdoei pelas palavras que me disse, mas disse que não ia rolar nada entre a gente mais. Ele disse que entendia, mas pelo visto, ele não entendeu nada, e confesso que estava gostando. O que? Não sou de ferro não. Tive duas experiências sexuais só, e Ele, dava d
ThéoSe a mãe da Catarina não estivesse chegado, estaria beijando aquela boca doce agora. Eu estava doido por ela, vou confessar, e a queria para mim. Não sei o que aconteceu, eu pensava nela o tempo todo e queria pelo menos mais uma noite, ou quatro com ela. Se ela quisesse a gente até namorava. O que ela quisesse, eu faria. Não estava apaixonado, ou algo do tipo. Nunca me apaixonei. E nunca namorei sério. O máximo de namoro que eu tive foi, com uma vizinha minha, quando eu tinha 14 anos. Depois só pegação que tive. E se ela quisesse namorar. Fo. A - se eu queria.Durante o almoço ela ficava toda sem graça, e mal me olhava. A mãe dela era uma figura, e por ela, a tia e a babá, sim Catarina tinha uma babá. Na verdade, não era bem uma babá. Enfim. Por elas a gente já estava casado, com três filhos. Vão com calma aí minhas Senhoras.Terminamos o almoço e as "Tias" precisavam ir embora. Elas foram, com a promess
CatarinaAcordo com um braço a minha volta, mais uma vez, Théo estava dormindo, e tirei o braço dele, tentando não o acordar. Fui ao banheiro. E voltei. Me deitando novamente e o olhando. Ele era lindo. Até dormindo. Ele se mexeu e foi abrindo os olhos aos poucos.— Bom dia Marrentinha?! — Disse bocejando.— Bom dia bad boy.— Queria ficar deitado aqui o dia todo, com você. Eu gosto da sua companhia.— Está sendo romântico bad boy? Você sabe que essa vez foi a última né?— E se ficássemos casual? Você não quer relacionamento com ninguém e nem eu. Podemos ficar, sem compromisso. A gente sabe que vai transar de novo. Vamos juntar o útil ao agradável.— Será? E se?— E se? Para Cate, vamos só viver um dia de cada vez.— Tá bom.. Mas não vamos contar para ninguém. OK?— Certo.
ThéoFazia três semanas que eu e Marrentinha, estávamos ficando. Praticamente todos os dias a gente dormia na casa dela, porque ela cismou que não queria dormir na minha casa, especificamente na minha cama. Por que disse que muitas mulheres já passaram por lá. Estava bom, mas eu queria mais, e estava planejando a pedir em namoro. Eu gosto dela, e depois que começamos a nos envolver, não fiquei com mais ninguém, e nem tinha vontade, para mim ela bastava. Amanda viajou e como Cate estava trabalhando, não pode ir. Eu achei maravilhoso. Quem não gostou muito foi o Pedro, que não queria ficar longe da amada. Mas não tinha o que fazer, pois ele estava trabalhando com meu tio. No meu lugar.Eu deixei a Oficina mais cedo,pois precisava treinar antes de fazer o teste na semana vem. Estava ansioso, mas estava confiante que iria dar certo.Quando liguei para minha família, foi uma felicidade só, mamãe chorou e disse que
CatarinaEu não sabia o que responder a Théo. Ele estava ajoelhado com uma caixinha aberta, com um anel. Eu gostava dele, muito. Mas eu estava confusa.— Cate, ficar nessa posição, dói. — Disse sem graça.— Levanta Théo. Olha.Ele levantou e suspirou.— Entendi Catarina. Você vai dizer que está bom do jeito que tá e blá blá blá.— E não tá? A gente não precisa de rótulos, estamos juntos.— Ok. Eu não falo mais sobre esse assunto. — Se levanta e pega as panelas, levando para a cozinha.Suspiro e vou atrás dele.— Ei bad boy?! — Abraço ele por trás. E ele pega minha mão, me puxando para frente dele.— Vai ser do seu jeito Catarina. Se você quiser ficar por mil anos, a gente fica.— Para de ser exagerado. Você nem me mostrou o anel.— Isso é um sim? — Sorriu.
Último capítulo