Catarina
Estava que nem pintinho no lixo, com meu primeiro emprego, Luigi era um amor e me tratava super bem. Quem não iria gostar era senhor Alberto que adorava mandar na minha vida. Mas não estava nem aí. A vida era minha, eu era uma mulher adulta.
Terminei o expediente, peguei meu carro e fui pra casa. Estava sentindo falta das corridas, Hudson sempre me levava pra alguma clandestina, mas com as férias da faculdade, ele estava viajando. Chego em casa, estaciono o carro e entro. Escuto risadas vindo da sala de jantar. Vou até lá, dando de cara com Frederico e papai. Reviro os olhos e começo a subir as escadas, quando escuto meu pai falando.
— Você tem que a reconquistar. Vocês dois vão comandar as coisas quando eu me aposentar. E precisam estar casados.
Pra ele só o que importava era o dinheiro. E minha felicidade? Não importava?
Entro em meu quarto, tiro a roupa e coloco a b
ThéoEstava trabalhando que nem um doido na Oficina. Meu tio voltou, então eu era apenas o mecânico de novo. Meus amigos me chamaram para uma corrida que ia ter, de novo e o prêmio era 2.000,00. E dessa vez eu iria. Eu estava terminando a pintura de um carro. Quando tio Carlos me chamou. Fui até o escritório e ele apontou a cadeira, para eu me sentar.— Filho, eu comprei a loja. E quero te fazer uma proposta?! Claro se você quiser.— Pode falar tio?!— Eu andei analisando você e vi que você leva jeito para administração. Você comandou a Oficina muito bem, enquanto eu estava fora. E eu gostaria de saber, se você não quer administrar a loja?!— Que? Nossa tio Carlos, por essa eu não esperava. E a Oficina? Quem vai ser o mecânico?— Eu vou deixar você pensar um pouco. Se você quiser ficar aqui na Oficina, eu vejo se sua mãe quer comandar a loja.— S
CatarinaFinalmente eu e Amanda iríamos nos mudar para o nosso apartamento. O emprego na loja estava indo bem, só que sempre que Carlos saía, eu era maltratada pelas outras funcionárias. Já pensei em sair, mas não ia dar esse gostinho para elas. Pedi folga para Carlos hoje, para poder arrumar a mudança, e ele me deu 3 dias de folga. Disse a ele que não precisava, que as outras meninas iam falar, mas ele disse que quem mandava era ele, e quem tinha que falar algo, era ele.Théo ia praticamente todo dia na loja, e ficava me provocando, com sussurros no ouvido, quando eu estava arrumando a sessão, e as vezes me esbarrava "sem querer", só pra segurar minha cintura. Eu o perdoei pelas palavras que me disse, mas disse que não ia rolar nada entre a gente mais. Ele disse que entendia, mas pelo visto, ele não entendeu nada, e confesso que estava gostando. O que? Não sou de ferro não. Tive duas experiências sexuais só, e Ele, dava d
ThéoSe a mãe da Catarina não estivesse chegado, estaria beijando aquela boca doce agora. Eu estava doido por ela, vou confessar, e a queria para mim. Não sei o que aconteceu, eu pensava nela o tempo todo e queria pelo menos mais uma noite, ou quatro com ela. Se ela quisesse a gente até namorava. O que ela quisesse, eu faria. Não estava apaixonado, ou algo do tipo. Nunca me apaixonei. E nunca namorei sério. O máximo de namoro que eu tive foi, com uma vizinha minha, quando eu tinha 14 anos. Depois só pegação que tive. E se ela quisesse namorar. Fo. A - se eu queria.Durante o almoço ela ficava toda sem graça, e mal me olhava. A mãe dela era uma figura, e por ela, a tia e a babá, sim Catarina tinha uma babá. Na verdade, não era bem uma babá. Enfim. Por elas a gente já estava casado, com três filhos. Vão com calma aí minhas Senhoras.Terminamos o almoço e as "Tias" precisavam ir embora. Elas foram, com a promess
CatarinaAcordo com um braço a minha volta, mais uma vez, Théo estava dormindo, e tirei o braço dele, tentando não o acordar. Fui ao banheiro. E voltei. Me deitando novamente e o olhando. Ele era lindo. Até dormindo. Ele se mexeu e foi abrindo os olhos aos poucos.— Bom dia Marrentinha?! — Disse bocejando.— Bom dia bad boy.— Queria ficar deitado aqui o dia todo, com você. Eu gosto da sua companhia.— Está sendo romântico bad boy? Você sabe que essa vez foi a última né?— E se ficássemos casual? Você não quer relacionamento com ninguém e nem eu. Podemos ficar, sem compromisso. A gente sabe que vai transar de novo. Vamos juntar o útil ao agradável.— Será? E se?— E se? Para Cate, vamos só viver um dia de cada vez.— Tá bom.. Mas não vamos contar para ninguém. OK?— Certo.
ThéoFazia três semanas que eu e Marrentinha, estávamos ficando. Praticamente todos os dias a gente dormia na casa dela, porque ela cismou que não queria dormir na minha casa, especificamente na minha cama. Por que disse que muitas mulheres já passaram por lá. Estava bom, mas eu queria mais, e estava planejando a pedir em namoro. Eu gosto dela, e depois que começamos a nos envolver, não fiquei com mais ninguém, e nem tinha vontade, para mim ela bastava. Amanda viajou e como Cate estava trabalhando, não pode ir. Eu achei maravilhoso. Quem não gostou muito foi o Pedro, que não queria ficar longe da amada. Mas não tinha o que fazer, pois ele estava trabalhando com meu tio. No meu lugar.Eu deixei a Oficina mais cedo,pois precisava treinar antes de fazer o teste na semana vem. Estava ansioso, mas estava confiante que iria dar certo.Quando liguei para minha família, foi uma felicidade só, mamãe chorou e disse que
CatarinaEu não sabia o que responder a Théo. Ele estava ajoelhado com uma caixinha aberta, com um anel. Eu gostava dele, muito. Mas eu estava confusa.— Cate, ficar nessa posição, dói. — Disse sem graça.— Levanta Théo. Olha.Ele levantou e suspirou.— Entendi Catarina. Você vai dizer que está bom do jeito que tá e blá blá blá.— E não tá? A gente não precisa de rótulos, estamos juntos.— Ok. Eu não falo mais sobre esse assunto. — Se levanta e pega as panelas, levando para a cozinha.Suspiro e vou atrás dele.— Ei bad boy?! — Abraço ele por trás. E ele pega minha mão, me puxando para frente dele.— Vai ser do seu jeito Catarina. Se você quiser ficar por mil anos, a gente fica.— Para de ser exagerado. Você nem me mostrou o anel.— Isso é um sim? — Sorriu.
ThéoChegou o dia do teste na Spring Break e estava mega ansioso. Ultimamente eu ficava ansioso por tudo. Catarina iria comigo, ela estava triste por que tinha saído da loja, as aulas tinham voltado e ela não tinha tempo para trabalhar. A mãe dela queria dar uma mesada todo mês para ela. insistiu, insistiu. Até que a marrenta aceitou.Nosso "relacionamento" estava meio abalado, poxa eu queria namorar com ela, e ela "Não queria saber de rótulos", para acabar mesmo. Quase não ficávamos mais juntos, Amanda tinha voltado de viagem, e Catarina não queria que eu fosse lá, pois não queria que ninguém soubesse de nós. Essa situação já estava me deixando louco, e Catarina com certeza era um castigo de Deus, por todas as vezes que eu não quis um relacionamento sério com as mulheres que fiquei.O teste seria a tarde, e eu tinha que estar lá, as 14:00. Catarina iria depois do estágio dela. Todos os meus amigos queriam ir
CatarinaNão estava acreditando que Théo seria capaz disso. Simplesmente sair com outra mulher assim "do nada". Eu sabia que ele estava magoado comigo, mas não achei que saíria com outra. Eu aceitei o convite de Luccas por educação. Théo sabia que quem eu queria, era ele, e mais ninguém. Mas o seu ciume idiota estragava tudo.Levantei no outro dia e fui para a faculdade. Amanda iria com Pedro. Aqueles dois não se desgrudavam. E eu ficava feliz por minha amiga. O professor, estava explicando a matéria e eu não estava entendendo nada. Só pensando em Théo e na festa de hoje. Cogitei em não ir. Mas eu queria o prestigiar, apesar de tudo. Torcia por ele. Amanda percebeu que eu estava aérea e me jogou uma bolinha de papel. A olhei e ela mexeu os lábios, perguntando o que estava acontecendo. Balancei a cabeça e disse que não era nada.A aula terminou e saí com Amanda em meu encalço.— O que foi heim