Théo
Estava indo para o estacionamento da Spring Break, quando escutei vozes alteradas e me escondi. A pessoa estava bastante brava e logo reconheci de quem era a voz. Marcelo. E ele falava com uma mulher. Que no começo não reconheci a voz.
— Eu já estou cansado dessa situação! Ter que ver você andar para cima e para baixo com o Théo. Eu não vou mais aceitar isso! Aurora. — Ele grita.
Aurora? Não não pode ser o que estou pensando não.
Fico mais próximo e me abaixo em um dos carros estacionados para ouvir melhor.
— Você quer que todo mundo escute? Eu te pedi paciência. Até o bebê nascer, aí a gente vê o que faz com ele depois.
— Paciência? Eu amo você Aurora, mas você só me usa para fazer todos os seus caprichos. Nós dois sabemos que esse bebê é meu. E sabemos também que o Théo querido. Nunca encostou em você. Você me fez armar aquela cena toda. — Ele encarou log
Catarina Hoje era dia do campeonato de corrida do Théo. Todos estariam lá. E no momento que decidi ir, minha mãe me ligou dando a notícia, que meu pai estava internado, muito fraco e queria me ver. Não pensei duas vezes e fui para o hospital.Chegando lá estavam minha mãe, Carlos e Frederico. Fui até minha mãe, e a abracei.— O que ele está fazendo aqui? — Encaro Frederico.— Ele estava com seu pai quando ele passou mal.— E como o papai está?— Nada bem. Estávamos conversando e ele começou a tossir muito. Teve uma parada cardíaca. E agora está dormindo. O câncer afetou o pulmão e ele está bem fraco. Antes de piorar, falou para eu chamar você. Estamos esperando o que o médico irá falar agora.O mesmo médico que me atendeu, veio até nós.— Catarina? Lembra de mim?— Acho que sim.— E como o bebê est
CatarinaCristina havia chegado na sala de espera e quando me viu, me abraçou tão forte que achei que iria desmontar. Aurora chegou também com aquela cara de cínica dela e a olhei com meu olhar mais mortal possível.— O que ela está fazendo aqui dona Cris?— Eu não pude fazer nada querida. Ela é mãe do filho dele. Não posso a expulsar.— Mãe do filho dele? Me poupe dona Cris. Essa louca mentiu. O filho não é do Théo. — Falei alto. Para ela escutar. Ela engoliu em seco.— É claro que sou sua idiota.— Não. Não é, porque a mãe do filho dele, sou eu, você o enganou. O Théo me contou que ouviu você falar com o seu amante que o filho não era dele.— Você está grávida querida? — Dona Cris pergunta. Emocionada.— Sim. Estou de 3 meses, eu descobri a pouco tempo.— Ó meu Deus Catarina. Você tinha contado para o Théo?
ThéoTodo dia eu ouvia a voz de pessoas falando comigo, tentava acordar mas não conseguia. Será que eu tinha morrido? Não sabia ao certo. Mas a confirmação de que não morri ainda. Veio quando ouvi Catarina falando comigo e ela estava longe. Parece que só sussurrava para mim, eu não sabia como eu conseguia a escutar. Mas sentia uma sensação de paz. Acho que eu estava sonhando por muito tempo. Senti uma queimação dentro de mim e acho que meu coração havia parado.[...]Senti uma necessidade absurda de tomar água e consegui abrir os olhos, notando uma parede branca, atrás de mim. Ainda estava vendo tudo embaçado. Pisquei algumas vezes e consegui ver meu irmão Bruno deitado em uma poltrona ao meu lado. Estava morrendo de sede e tentava falar, mas não conseguia. Até que balbuciei e meu irmão escutou vindo correndo até mim.— Irmão. Calma. Meu Deus você acordou. Vou chamar o médico. E ligar para mam
Catarina 4 meses Depois...Eu já estava para explodir de tanto que minha barriga estava grande.Eu já estava com 39 semanas e nada da bebê nascer. Optei pelo parto natural, queria que minha Bella nascesse no tempo dela.Depois de ter acontecido tanta coisa e adiado tanto, hoje seria o casamento de Amanda e Pedro. Eles já estavam adiando a muitos meses. Primeiro foi pelo acidente do Théo. Depois a morte do meu pai. Sim. Meu pai faleceu, poucos dias após eu entrar no sétimo mês. Mas não foi de uma vez. Após o almoço de revelação do sexo da bebê. A saúde dele piorou consideravelmente e ele ficou mais três meses no hospital até a morte. Eu fiquei arrasada, não queria comer. Não ia para a faculdade, Théo fazia de tudo para me animar, mas nada adiantava. Até que ele me deu um choque de realidade e disse que eu tinha que comer pela bebê. Tinha que viver e sair da fossa, pela bebê. Aí eu me conformei
Agradeço primeiramente a Deus, que me deu o dom da escrita. E me mostrou que um sonho pode sim ser realizado. Muitas pessoas acham que escrever uma obra é fácil, mas se enganam. Tem todo um trabalho em cima. Várias noites mal dormidas, para ficar tudo perfeito. E nem sempre sai como o esperado.Agradecer as minhas irmãs Livya e Izabella que estiveram comigo e me motivaram.Ao meu esposo Gusta, que nunca me deixou desistir, mesmo quando eu quis jogar tudo para o alto e desistir. E Que sempre acreditou nos meus sonhos junto comigo.A minha coeditora Jamilly, que sempre me auxiliou e sempre me ajudou com tudo que eu precisava.A minha amiga Jéssica que acreditou em minha obra mesmo quando era apenas um rascunho.E por fim aos meus leitores, que embarcaram comigo nessa jornada e aceitaram muito bem o meu livro. Gratidão.Obrigada a todos e nos vemos no próximo livro!Vivian B.S
Catarina Acordo com o despertador estridente em minha escrivaninha me avisando que está na hora de levantar. Levanto, aquela aquela espreguiçada e me preparo para mais um dia na faculdade. Faço minhas higienes matinais, abro meu closet e escolho uma roupa confortável e bonita para vestir. Opto por um vestido simples e meu tênis da dolce e gabanna que comprei nos Estados Unidos.Todos acham que sou uma patricinha fútil e mimada por meus pais serem milionários e eu andar com roupas e sapatos de marca, mas é o que sem
CatarinaHudson me ligou 1 hora depois, me falando que mulheres não participavam da corrida, então eu teria que dar um jeito se eu quisesse participar. Sorte a minha que sempre guardava uma roupa que ganhei de presente em uma das corridas que participei. Desci as escadas e encontrei Fred e papai conversando no sofá sobre alguma coisa relacionado a trabalho, revirei os olhos, esses dois só sabiam falar de trabalho. Olhei a hora em meu celular e vi que faltava poucos minutos para as 22:00. A corrida seria as 23:30, então teria tempo o suficiente para "despachar" meu namorado. Me sentei junto a eles e tentei prestar a atenção na conversa.- Na semana que vem você terá que ir a Washington! - Disse papai, olhando para Fred enquanto bebia algum líquido no copo.- Fazer o que em Washington, amor? - Perguntei entrando
TheoNão consegui dormir a noite, devido a uma frustração que estou desde que perdi aquele maldito racha pra aquela patricinha marrenta. Pela primeira vez na vida, perdi um racha e ainda pra uma mulher! Só pode ser brincadeira mesmo. Não que eu seja machista. Uma coisa que minha mãe me ensinou, é sobre a luta das mulheres e igualdade de gênero, mas perder pra ELA, me deixou realmente frustrado.Tento me levantar, mas uma cabeça em meu peito me impede. Olho pra baixo e vejo que Ingrid dorme profundamente. Tiro a cabeça dela do meu peito e me levanto indo pro banheiro. Depois de sair do banheiro, vou para a cozinha fazendo um café forte e já o tomando. Volto pro quarto, vestindo uma camiseta branca, calça rasgada preta e uma jaqueta marrom por cima. Deixo um bilhete para ela, avisando que vou pra oficina do meu tio.Meu tio é dono de uma oficina no bairro nobre da cidade. Ele me col