Théo
Fazia três semanas que eu e Marrentinha, estávamos ficando. Praticamente todos os dias a gente dormia na casa dela, porque ela cismou que não queria dormir na minha casa, especificamente na minha cama. Por que disse que muitas mulheres já passaram por lá. Estava bom, mas eu queria mais, e estava planejando a pedir em namoro. Eu gosto dela, e depois que começamos a nos envolver, não fiquei com mais ninguém, e nem tinha vontade, para mim ela bastava. Amanda viajou e como Cate estava trabalhando, não pode ir. Eu achei maravilhoso. Quem não gostou muito foi o Pedro, que não queria ficar longe da amada. Mas não tinha o que fazer, pois ele estava trabalhando com meu tio. No meu lugar.
Eu deixei a Oficina mais cedo,pois precisava treinar antes de fazer o teste na semana vem. Estava ansioso, mas estava confiante que iria dar certo.
Quando liguei para minha família, foi uma felicidade só, mamãe chorou e disse que
CatarinaEu não sabia o que responder a Théo. Ele estava ajoelhado com uma caixinha aberta, com um anel. Eu gostava dele, muito. Mas eu estava confusa.— Cate, ficar nessa posição, dói. — Disse sem graça.— Levanta Théo. Olha.Ele levantou e suspirou.— Entendi Catarina. Você vai dizer que está bom do jeito que tá e blá blá blá.— E não tá? A gente não precisa de rótulos, estamos juntos.— Ok. Eu não falo mais sobre esse assunto. — Se levanta e pega as panelas, levando para a cozinha.Suspiro e vou atrás dele.— Ei bad boy?! — Abraço ele por trás. E ele pega minha mão, me puxando para frente dele.— Vai ser do seu jeito Catarina. Se você quiser ficar por mil anos, a gente fica.— Para de ser exagerado. Você nem me mostrou o anel.— Isso é um sim? — Sorriu.
ThéoChegou o dia do teste na Spring Break e estava mega ansioso. Ultimamente eu ficava ansioso por tudo. Catarina iria comigo, ela estava triste por que tinha saído da loja, as aulas tinham voltado e ela não tinha tempo para trabalhar. A mãe dela queria dar uma mesada todo mês para ela. insistiu, insistiu. Até que a marrenta aceitou.Nosso "relacionamento" estava meio abalado, poxa eu queria namorar com ela, e ela "Não queria saber de rótulos", para acabar mesmo. Quase não ficávamos mais juntos, Amanda tinha voltado de viagem, e Catarina não queria que eu fosse lá, pois não queria que ninguém soubesse de nós. Essa situação já estava me deixando louco, e Catarina com certeza era um castigo de Deus, por todas as vezes que eu não quis um relacionamento sério com as mulheres que fiquei.O teste seria a tarde, e eu tinha que estar lá, as 14:00. Catarina iria depois do estágio dela. Todos os meus amigos queriam ir
CatarinaNão estava acreditando que Théo seria capaz disso. Simplesmente sair com outra mulher assim "do nada". Eu sabia que ele estava magoado comigo, mas não achei que saíria com outra. Eu aceitei o convite de Luccas por educação. Théo sabia que quem eu queria, era ele, e mais ninguém. Mas o seu ciume idiota estragava tudo.Levantei no outro dia e fui para a faculdade. Amanda iria com Pedro. Aqueles dois não se desgrudavam. E eu ficava feliz por minha amiga. O professor, estava explicando a matéria e eu não estava entendendo nada. Só pensando em Théo e na festa de hoje. Cogitei em não ir. Mas eu queria o prestigiar, apesar de tudo. Torcia por ele. Amanda percebeu que eu estava aérea e me jogou uma bolinha de papel. A olhei e ela mexeu os lábios, perguntando o que estava acontecendo. Balancei a cabeça e disse que não era nada.A aula terminou e saí com Amanda em meu encalço.— O que foi heim
ThéoEu estava cansado já de correr atrás de Catarina e ela não me dá a mínima. A partir de agora, se ela quisesse alguma coisa, teria que vir atrás de mim. Meus amigos perceberam o que estava rolando, e não falaram nada. Disse que queria encerrar a festa e Richard aceitou. Quem não aceitou muito bem foi Aurora. Ela estava fazendo de tudo para ficar comigo. Mas eu não queria. Eu só queria aquela marrentinha e mais ninguém. Fui para casa já caindo na cama e dormindo.Três semanas se passaram e iria ter minha primeira corrida profissional. Minha mãe e meus irmãos tinham vindo para me ver. Bruno também veio. Aquele moleque tinha ido embora antes do teste da Spring Break, e nem tinha me avisado.Minha primeira corrida foi um sucesso. Cheguei em primeiro lugar e ganhei um cheque de 30.000,00. Minha mãe estava morrendo de orgulho do seu primogênito e quis a presentear com um carro, com meu primeiro salário.
CatarinaNão acredito que essa mulherzinha teve a coragem de vir aqui falar besteira. Na casa do meu namorado. Sim. Namorado. Não acredito que esse bad boy babaca conseguiu me "laçar". Eu estava feliz e essa lambisgóia 2, não iria atrapalhar isso.— Ontem? Mas ontem. O MEU NAMORADO, estava comigo! — Cruzei os braços. — Na verdade a gente estava dormindo nesse exato momento e você atrapalhou.— Namorado? Você contou a ela né Théo?— Aurora? Não faz isso.— Eu e seu ex namorado porque depois disso vai ser. Estávamos transando bem aqui antes de ontem.Porrxa vida.— Já jogou o seu veneno, agora vai embora. — Théo a jogou para fora e trancou a porta.— Catarina eu posso explic.— Você não precisa me explicar nada Théo, não estávamos juntos. —— Ó sério? Na verdade eu nem sei se transamos, eu estav
Théo Estava indo tudo as mil maravilhas. Meu relacionamento com Catarina, a Spring Break. Tudo dando certo, que dava até medo de acontecer algo. Aurora continuava me importunando, e tive que dizer para Richard, que a proibiu de frequentar o autódromo. Eu não me lembrava da nossa noite. Não sabia se tinha rolado alguma coisa. Não menti para Catarina. Eu realmente não me lembrava.Minha mãe e irmãos estavam doidos para conhece- la. Ficamos de marcar alguma coisa. Estava me arrumando para ir para o autódromo quando a campainha tocou. Atendi e o senhor Alberto Prescott apareceu.— Théo não é? Posso entrar?— Entra. — Cruzei os braços. — Aceita algo para beber?— Não obrigada.— Bom, o que o Senhor está fazendo aqui?— Eu não vou enrolar. Porque eu não sou assim. Quero saber o seu preço?!— Meu preço? Não entendi.— Si
ThéoNo dia seguinte, levei Catarina até a delegacia. Eu queria ter a levado ontem, porém ela estava muito abalada e resolvi deixar para hoje. Estacionamos e entramos e qual foi a nossa surpresa, ao encontrar o pai dela, e Frederico com a cara toda machucada sentados no banco. Catarina olhou com os olhos arregalados e se encolheu atrás de mim. Nunca tinha visto minha marrentinha com tanto medo assim. Ele se levantou e veio até nós. Frederico quando nos viu, engoliu em seco e o pai de Catarina veio até nós.— O que está fazendo aqui Catarina?— Eu que pergunto. O que o Senhor veio fazer aqui?— Eu vim denunciar esse rapaz por agressão ao pobre do Fred. Você não deveria estar do lado desse marginal. Ele quase matou o Frederico. Você sabia?— Sim eu sabia e sei. E sabe Por que ele fez isso? Porque ele queria me violentar. Você contou isso para ele Frederico? Que queria me violentar na minha própri
CatarinaEstava tendo pesadelos com Frederico todos os dias, e nesses pesadelos ele conseguia abusar de mim. Eu estava com medo de tudo e todos, me sentindo impotente, eu namorei esse cara? O cara que dizia que me amava. Que porra de amor é esse? Que bate e machuca. Não queria ir na faculdade, ainda estava machucada, psicologicamente e fisicamente. Não queria que Théo me tocasse, estava sendo uma pessoa muito ruim, mas estava com medo. Não dele, mas enfim. Resolvi ir para casa hoje,Mas antes tinha que fazer uma coisa, que não tive coragem. Mas agora vou fazer.Peguei meu carro e cheguei ao local, imponente e arrogante, como seu Presidente. Entrei no elevador e apertei o botão para o último andar, o da Presidência e Iris, a fiel escudeira, me atendeu com um sorriso falso, como todos daquele lugar.— Catarina querida, em que posso ajudar?— Meu pai está?— Está na sala dele,