Catarina
Não acredito que essa mulherzinha teve a coragem de vir aqui falar besteira. Na casa do meu namorado. Sim. Namorado. Não acredito que esse bad boy babaca conseguiu me "laçar". Eu estava feliz e essa lambisgóia 2, não iria atrapalhar isso.
— Ontem? Mas ontem. O MEU NAMORADO, estava comigo! — Cruzei os braços. — Na verdade a gente estava dormindo nesse exato momento e você atrapalhou.
— Namorado? Você contou a ela né Théo?
— Aurora? Não faz isso.
— Eu e seu ex namorado porque depois disso vai ser. Estávamos transando bem aqui antes de ontem.
Porrxa vida.
— Já jogou o seu veneno, agora vai embora. — Théo a jogou para fora e trancou a porta.
— Catarina eu posso explic.
— Você não precisa me explicar nada Théo, não estávamos juntos. —
— Ó sério? Na verdade eu nem sei se transamos, eu estav
Théo Estava indo tudo as mil maravilhas. Meu relacionamento com Catarina, a Spring Break. Tudo dando certo, que dava até medo de acontecer algo. Aurora continuava me importunando, e tive que dizer para Richard, que a proibiu de frequentar o autódromo. Eu não me lembrava da nossa noite. Não sabia se tinha rolado alguma coisa. Não menti para Catarina. Eu realmente não me lembrava.Minha mãe e irmãos estavam doidos para conhece- la. Ficamos de marcar alguma coisa. Estava me arrumando para ir para o autódromo quando a campainha tocou. Atendi e o senhor Alberto Prescott apareceu.— Théo não é? Posso entrar?— Entra. — Cruzei os braços. — Aceita algo para beber?— Não obrigada.— Bom, o que o Senhor está fazendo aqui?— Eu não vou enrolar. Porque eu não sou assim. Quero saber o seu preço?!— Meu preço? Não entendi.— Si
ThéoNo dia seguinte, levei Catarina até a delegacia. Eu queria ter a levado ontem, porém ela estava muito abalada e resolvi deixar para hoje. Estacionamos e entramos e qual foi a nossa surpresa, ao encontrar o pai dela, e Frederico com a cara toda machucada sentados no banco. Catarina olhou com os olhos arregalados e se encolheu atrás de mim. Nunca tinha visto minha marrentinha com tanto medo assim. Ele se levantou e veio até nós. Frederico quando nos viu, engoliu em seco e o pai de Catarina veio até nós.— O que está fazendo aqui Catarina?— Eu que pergunto. O que o Senhor veio fazer aqui?— Eu vim denunciar esse rapaz por agressão ao pobre do Fred. Você não deveria estar do lado desse marginal. Ele quase matou o Frederico. Você sabia?— Sim eu sabia e sei. E sabe Por que ele fez isso? Porque ele queria me violentar. Você contou isso para ele Frederico? Que queria me violentar na minha própri
CatarinaEstava tendo pesadelos com Frederico todos os dias, e nesses pesadelos ele conseguia abusar de mim. Eu estava com medo de tudo e todos, me sentindo impotente, eu namorei esse cara? O cara que dizia que me amava. Que porra de amor é esse? Que bate e machuca. Não queria ir na faculdade, ainda estava machucada, psicologicamente e fisicamente. Não queria que Théo me tocasse, estava sendo uma pessoa muito ruim, mas estava com medo. Não dele, mas enfim. Resolvi ir para casa hoje,Mas antes tinha que fazer uma coisa, que não tive coragem. Mas agora vou fazer.Peguei meu carro e cheguei ao local, imponente e arrogante, como seu Presidente. Entrei no elevador e apertei o botão para o último andar, o da Presidência e Iris, a fiel escudeira, me atendeu com um sorriso falso, como todos daquele lugar.— Catarina querida, em que posso ajudar?— Meu pai está?— Está na sala dele,
ThéoCatarina estava deitada em meu peito, enquanto estávamos assistindo a uma série na TV. Havíamos saído da corrida e vindo para o meu apartamento. Richard queria comemorar mais uma vitória, mas estava cansado e não quis. Também não queria ver aquela louca da Aurora, que tinha um interesse absurdo por mim. A mulher simplesmente não desencanava.Catarina e eu estávamos ótimos, porém ainda não tínhamos feito sexo, antes ela não queria, por tudo que aconteceu, e agora quem estava evitando era eu. Não queria que ela fizesse apenas para me satisfazer, queria que ela se sentisse bem. E mesmo ela dizendo que queria, ainda assim sentia um medo nela.Ela cochilou nos meus braços e a levei para a cama.— Ei, eu não vou dormir aqui não! Tenho que ir para casa. — Resmungou.— Nada disso. Amanhã você vai para casa. Hoje você fica, por favor?! Senti sua falta essa noite. Me acostumei com s
CatarinaConhecer sua sogra enquanto seu namorado estava prestes a te chupar, não é uma boa forma de começar um relacionamento. Com ela. Dona Cris, era a cara do Théo, só que com olhos verdes, iguais ao de Bruno. Ela tinha um olhar bondoso, mas não estava tão bondoso agora. Quando ela nos flagrou, fui correndo para o quarto e coloquei um vestido. Levando uma bermuda para o Théo se vestir também.— Mãe, essa é a Catarina, minha Namorada. — Théo disse, se vestindo.— Namorada? Ó meu Deus, sua namorada?— Deu um sorriso. — Vem aqui menina, você merece um abraço. — Olhei confusa para Théo, e ele deu de ombros sorrindo.— Desculpe o constrangimento, o Théo não me disse que a senhora iria vir hoje!— Tudo bem querida. Esses são meus outros filhos. Julia e Nate. O Bruno você já deve conhecer.— Sim. E aí Bruno?— E aí, eu sabia que você e
ThéoBreno nos convidou para almoçar em um clube que ele tinha. Eu não queria ir, mas minha mãe insistiu, e acabei indo. A filha dele não parou de dar em cima de mim, e Catarina já estava ficando brava, com essa situação. Eu tenho imã para problema, por que essas loiras, filhas de pai rico, cismam comigo? Misericórdia. Na hora de sentar a mesa, a loira que se chama Fernanda, quase pulou na outra cadeira do meu lado. Olhei para Catarina, que trincou os dentes.— Você não se importa se eu sentar aqui né? — Fernanda perguntou para Catarina, com ironia.— Não. Pode se sentar. — Ela deu de ombros e se sentou ao lado da minha mãe.— Rurum, então Théo, como está a vida de piloto famoso? Eu te acompanho desde quando entrou na Spring. — Breno pigarreou.— Ah. É legal e. — Fernanda estava passando a mão na minha perna, na cara dura, e fingindo que estava prestando atenção, no meu assunto
CatarinaNo domingo, acordei cedo para preparar o café da manhã. Minha mãe e Agnes, chegariam a qualquer momento. Resolvi fazer um bolo, era a primeira vez que minha pequena viria aqui, e eu queria impressionar. Peguei uma receita de bolo de chocolate que Agnes adorava.Era bem cedo ainda então todos estavam dormindo. Coloquei o bolo para assar, e fui preparar o café, leite, pães e frutas. Terminei tudo e estava entretida no celular, quando senti um cheiro de queimado. Corri e quando abri a tampa do forno, o bolo não só tinha queimado, mas derramado por todo o fogão.Comecei a chorar do nada e dona Cristina entrou na cozinha.— O que foi querida? Por que está chorando?— Porque eu não consigo fazer um mísero bolo. Meu Deus. — Disse fungando.Ela veio me abraçar e retribui.— Não fique assim querida. Vou te ajudar a refazer tudo bem?
ThéoMinha mãe e meus irmãos iriam embora hoje. Catarina foi muito legal, em deixar eles ficarem na casa dela por tantos dias. Ela pediu para Júlia ficar, mas minha mãe disse que ela tinha que estudar. Era o último ano dela no colégio. Ela reprovou por um ano, quando meu pai nos abandou. Aquele cara estragou a minha vida, e dos meus irmãos, quando foi embora. E principalmente da minha mãe. Mas é passado. Espero nunca mais vê-lo.Eu estava com uma idéia na cabeça. Já tinha guardado bastante dinheiro, e estava pensando em comprar uma casa para minha mãe, aqui em Boa Esperança. Queria minha família mais perto de mim. E iria dar esse presente para ela.Os levei até a rodoviária. Estavam construindo um aeroporto aqui em nossa cidade. Mas ficaria pronto somente, no final do ano. Comprei as passagens, e minha mãe quis me bater por comprar.— Eu tenho dinheiro Théo, para comprar nossas próprias passag