Catarina
No domingo, acordei cedo para preparar o café da manhã. Minha mãe e Agnes, chegariam a qualquer momento. Resolvi fazer um bolo, era a primeira vez que minha pequena viria aqui, e eu queria impressionar. Peguei uma receita de bolo de chocolate que Agnes adorava.
Era bem cedo ainda então todos estavam dormindo. Coloquei o bolo para assar, e fui preparar o café, leite, pães e frutas. Terminei tudo e estava entretida no celular, quando senti um cheiro de queimado. Corri e quando abri a tampa do forno, o bolo não só tinha queimado, mas derramado por todo o fogão.
Comecei a chorar do nada e dona Cristina entrou na cozinha.
— O que foi querida? Por que está chorando?
— Porque eu não consigo fazer um mísero bolo. Meu Deus. — Disse fungando.
Ela veio me abraçar e retribui.
— Não fique assim querida. Vou te ajudar a refazer tudo bem?
ThéoMinha mãe e meus irmãos iriam embora hoje. Catarina foi muito legal, em deixar eles ficarem na casa dela por tantos dias. Ela pediu para Júlia ficar, mas minha mãe disse que ela tinha que estudar. Era o último ano dela no colégio. Ela reprovou por um ano, quando meu pai nos abandou. Aquele cara estragou a minha vida, e dos meus irmãos, quando foi embora. E principalmente da minha mãe. Mas é passado. Espero nunca mais vê-lo.Eu estava com uma idéia na cabeça. Já tinha guardado bastante dinheiro, e estava pensando em comprar uma casa para minha mãe, aqui em Boa Esperança. Queria minha família mais perto de mim. E iria dar esse presente para ela.Os levei até a rodoviária. Estavam construindo um aeroporto aqui em nossa cidade. Mas ficaria pronto somente, no final do ano. Comprei as passagens, e minha mãe quis me bater por comprar.— Eu tenho dinheiro Théo, para comprar nossas próprias passag
CatarinaMe levantei da cama, fui ao banheiro, escovei os dentes e me vesti, fui até a cozinha, e escutei uma voz conhecida na sala, fui até lá, e quando escutei a palavra grávida, caí no chão e apaguei.Acordo com um Théo desesperado, em cima de mim dando tapinhas em meu rosto. Estava deitada no sofá. Ele me abraçou e quando lembrei do que aconteceu, o empurrei.Eu não estava acreditando que ele tinha engravidado essa lambisgóia 2. Que estava do outro lado, com um sorriso vitorioso. Me levantei e fui para o quarto, peguei minhas coisas e voltei para sala, no intuito de ir embora. Théo me segurou.— Me solta por favor??— Não. Por favor acredita em mim. Eu não sei como!— Ai Théo conta outra né?! — Aurora gargalhou.— Sai daqui. Vai embora.— Théo!— Vaza Aurora, depois conversamos.— Ok. Mas eu vol
ThéoTento me levantar devagar para não acordar Catarina. Que dorme feito um anjo. Eu sou completamente apaixonado por essa mulher. E não vou me cansar de dizer isso.Vou ao banheiro, tomo um banho, escovo os dentes, e volto para o quarto. Cate estava deitada de bumbum para cima, nua. E meu amigo aqui em baixo já se animou. Fui até ela e comecei dar beijinhos, ela resmungou e se virou. Sorri. E fui para os pés da cama. Comecei a subir beijos por todo o seu corpo. Chegando em sua intimidade e dando uma leve mordida. Ela se contorceu, e abriu os olhos. Me levantei e ela me olhou com cara de poucos amigos. Me jogando um travesseiro. Gargalho.— Por Que me acordou então, se não vai continuar o que estava fazendo?— Para você ir para a faculdade.— Não vou hoje. Estou morrendo de ressaca. E o que você está fazendo aqui? Que eu me lembre a gente estava brigado.— Não
CatarinaAmanda e Pedro tinham feito as pazes, mas não tinha sido nada fácil para o Pedro. Aurora estava fazendo de tudo para eu e Théo discutirmos. Ligava para ele de madrugada, dizendo que estava passando mal. Que ele precisava ir ao apartamento dela. Ela saiu da barra da saia do pai. Théo ia, e quando ele não ia, ligava para o pai dela, e o pai dela, ligava para o Théo obrigando ele a ir. Uma verdadeira loucura. Fora as vezes que estávamos fazendo amor e ela ligava chorando, dizendo que estava com medo, que não estava sentindo o bebê. Sendo que nem dava para sentir ainda. Ela estava com quase 3 meses.Eu já estava ficando cheia disso. Amanda dizia para eu ter paciência, que o Théo me amava, mas que ele iria ter um bebê agora. Acho que ela falava isso para me irritar mais, acho não. Tenho certeza, porque a desgraçada falava rindo. Mas depois se arrependia e via que eu estava magoada.Théo não tinha dito par
P.O.V JúliaFazer 18 anos é um marco na vida de toda pessoa. É uma idade muito sonhada por todos. Idade da liberdade, que chamam. Mas também a idade de responsabilidades, porque a partir de agora, qualquer vacilo, você pode ver o sol nascer quadrado. Vai poder beber, entrar em boates. Fazer coisas que não faz com menor idade. Alguns fazem né? Mas enfim o que estou falando?!Saio dos meus devaneios com minha mãe me chamando. Estou terminando de arrumar a mala para passar uma semana em Boa Esperança. Com Théo, meu irmão. E as meninas, Catarina e Amanda. Minhas únicas amigas. Sim, não tenho amigas. Sou anti-social. Fiquei assim, depois que meu pai nos abandonou. Mas, isso é história para outra ocasião. Mamãe chega correndo no quarto.— O que foi mamãe?— Desculpe filha, achei que não fosse dar tempo de me despedir de você. Meu bebê vai ficar uma semana fora. Minha única menininha.
CatarinaThéo e eu conversamos e estava tudo resolvido. Ou quase tudo. Não queria mais brigar por causa daquela idiota da Aurora e Théo disse que iria resolver questões somente do bebê. Ela tinha família. Poderiam auxilia-la quando necessário.Hoje era sábado e iríamos para a boate, comemorar o aniversário de Júlia. Eu queria uma roupa diferente hoje, e chamei as meninas para irmos ao Shopping. Na loja do tio Carlos. Que estava sendo comandada por Nicolas.Ainda estava com o carro da minha mãe, já que a mesma viria só semana que vêm. Minha mãe fez bem em tirar um tempinho de tudo. O divórcio não estava sendo nada fácil para ela. E era nítido que ela estava sofrendo. Claro que estaria. Era um casamento de quase 23 anos, não 23 dias. Mesmo ela jurando que estava tudo bem. Eu sabia que era mentira.Estaciono na frente do prédio e o porteiro já conhece eu e Amanda, e nos deixa subir. Toco a campai
CatarinaA reação dos meninos quando nos viu, foi impagável. Estavam todos de boca aberta, principalmente Nicolas olhando para Júlia. Benjamin foi o primeiro a se manifestar.— Puta que pariu, vocês estão muito gatas. Me desculpe Théo, mas me apaixonei agora por sua irmã!— Te quebro na porrada Benjamin, ela é uma criança ainda.— Criança Théo? Eu fiz 18 anos. E obrigada pelo elogio Benji. Você está muito gato também.Théo revira os olhos e vem até mim.— Você está muito gostosa com esse vestido. E eu já estou pensando em tira- lo de você. Que tal não irmos? — Sussurra. E morde o lóbulo da minha orelha.— Nada disso bad boy, eu passei horas me arrumando, nós vamos sim! Você pode dormir comigo hoje que tal? Mas só depois. — Agarro o pescoço dele. E dou um beijão.— Procurem um quarto pervertidos!? — Benjamin grita. E gargalho
P.O.V NicolasJúlia com certeza queria me enlouquecer, e estava conseguindo. No dia que a chupei no apartamento do Théo, ela achou que eu estava bêbado, mas lembro de tudo. Do seu cheiro de mulher gostosa, da sua boca sobre a minha e do seu gosto de mel. Ela era uma perdição. A minha perdição e morte, porque se Théo descobrisse que pelo menos encostei na irmã dele, eu seria morto.Quando ela apareceu, vestida daquele jeito, meu p.u já deu sinal de vida. Me amaldiçoei mil vezes por estar desejando a irmã do meu melhor amigo. Mas ela estava muito gostosa, com uma blusa transparente e o Top mostrando os seios avantajados que tive o prazer de lamber e chupar. Uma saia de couro, e uma bota de cano longo, que vinha até as coxas, completamente sexy. Fiquei hipnotizado.Ela me provocou o caminho inteiro da boate, raspando a mão em minha perna, e sem querer, esbarrou no meu amigo debaixo me fazendo gemer. O som do