Théo
Catarina estava deitada em meu peito, enquanto estávamos assistindo a uma série na TV. Havíamos saído da corrida e vindo para o meu apartamento. Richard queria comemorar mais uma vitória, mas estava cansado e não quis. Também não queria ver aquela louca da Aurora, que tinha um interesse absurdo por mim. A mulher simplesmente não desencanava.
Catarina e eu estávamos ótimos, porém ainda não tínhamos feito sexo, antes ela não queria, por tudo que aconteceu, e agora quem estava evitando era eu. Não queria que ela fizesse apenas para me satisfazer, queria que ela se sentisse bem. E mesmo ela dizendo que queria, ainda assim sentia um medo nela.
Ela cochilou nos meus braços e a levei para a cama.
— Ei, eu não vou dormir aqui não! Tenho que ir para casa. — Resmungou.
— Nada disso. Amanhã você vai para casa. Hoje você fica, por favor?! Senti sua falta essa noite. Me acostumei com s
CatarinaConhecer sua sogra enquanto seu namorado estava prestes a te chupar, não é uma boa forma de começar um relacionamento. Com ela. Dona Cris, era a cara do Théo, só que com olhos verdes, iguais ao de Bruno. Ela tinha um olhar bondoso, mas não estava tão bondoso agora. Quando ela nos flagrou, fui correndo para o quarto e coloquei um vestido. Levando uma bermuda para o Théo se vestir também.— Mãe, essa é a Catarina, minha Namorada. — Théo disse, se vestindo.— Namorada? Ó meu Deus, sua namorada?— Deu um sorriso. — Vem aqui menina, você merece um abraço. — Olhei confusa para Théo, e ele deu de ombros sorrindo.— Desculpe o constrangimento, o Théo não me disse que a senhora iria vir hoje!— Tudo bem querida. Esses são meus outros filhos. Julia e Nate. O Bruno você já deve conhecer.— Sim. E aí Bruno?— E aí, eu sabia que você e
ThéoBreno nos convidou para almoçar em um clube que ele tinha. Eu não queria ir, mas minha mãe insistiu, e acabei indo. A filha dele não parou de dar em cima de mim, e Catarina já estava ficando brava, com essa situação. Eu tenho imã para problema, por que essas loiras, filhas de pai rico, cismam comigo? Misericórdia. Na hora de sentar a mesa, a loira que se chama Fernanda, quase pulou na outra cadeira do meu lado. Olhei para Catarina, que trincou os dentes.— Você não se importa se eu sentar aqui né? — Fernanda perguntou para Catarina, com ironia.— Não. Pode se sentar. — Ela deu de ombros e se sentou ao lado da minha mãe.— Rurum, então Théo, como está a vida de piloto famoso? Eu te acompanho desde quando entrou na Spring. — Breno pigarreou.— Ah. É legal e. — Fernanda estava passando a mão na minha perna, na cara dura, e fingindo que estava prestando atenção, no meu assunto
CatarinaNo domingo, acordei cedo para preparar o café da manhã. Minha mãe e Agnes, chegariam a qualquer momento. Resolvi fazer um bolo, era a primeira vez que minha pequena viria aqui, e eu queria impressionar. Peguei uma receita de bolo de chocolate que Agnes adorava.Era bem cedo ainda então todos estavam dormindo. Coloquei o bolo para assar, e fui preparar o café, leite, pães e frutas. Terminei tudo e estava entretida no celular, quando senti um cheiro de queimado. Corri e quando abri a tampa do forno, o bolo não só tinha queimado, mas derramado por todo o fogão.Comecei a chorar do nada e dona Cristina entrou na cozinha.— O que foi querida? Por que está chorando?— Porque eu não consigo fazer um mísero bolo. Meu Deus. — Disse fungando.Ela veio me abraçar e retribui.— Não fique assim querida. Vou te ajudar a refazer tudo bem?
ThéoMinha mãe e meus irmãos iriam embora hoje. Catarina foi muito legal, em deixar eles ficarem na casa dela por tantos dias. Ela pediu para Júlia ficar, mas minha mãe disse que ela tinha que estudar. Era o último ano dela no colégio. Ela reprovou por um ano, quando meu pai nos abandou. Aquele cara estragou a minha vida, e dos meus irmãos, quando foi embora. E principalmente da minha mãe. Mas é passado. Espero nunca mais vê-lo.Eu estava com uma idéia na cabeça. Já tinha guardado bastante dinheiro, e estava pensando em comprar uma casa para minha mãe, aqui em Boa Esperança. Queria minha família mais perto de mim. E iria dar esse presente para ela.Os levei até a rodoviária. Estavam construindo um aeroporto aqui em nossa cidade. Mas ficaria pronto somente, no final do ano. Comprei as passagens, e minha mãe quis me bater por comprar.— Eu tenho dinheiro Théo, para comprar nossas próprias passag
CatarinaMe levantei da cama, fui ao banheiro, escovei os dentes e me vesti, fui até a cozinha, e escutei uma voz conhecida na sala, fui até lá, e quando escutei a palavra grávida, caí no chão e apaguei.Acordo com um Théo desesperado, em cima de mim dando tapinhas em meu rosto. Estava deitada no sofá. Ele me abraçou e quando lembrei do que aconteceu, o empurrei.Eu não estava acreditando que ele tinha engravidado essa lambisgóia 2. Que estava do outro lado, com um sorriso vitorioso. Me levantei e fui para o quarto, peguei minhas coisas e voltei para sala, no intuito de ir embora. Théo me segurou.— Me solta por favor??— Não. Por favor acredita em mim. Eu não sei como!— Ai Théo conta outra né?! — Aurora gargalhou.— Sai daqui. Vai embora.— Théo!— Vaza Aurora, depois conversamos.— Ok. Mas eu vol
ThéoTento me levantar devagar para não acordar Catarina. Que dorme feito um anjo. Eu sou completamente apaixonado por essa mulher. E não vou me cansar de dizer isso.Vou ao banheiro, tomo um banho, escovo os dentes, e volto para o quarto. Cate estava deitada de bumbum para cima, nua. E meu amigo aqui em baixo já se animou. Fui até ela e comecei dar beijinhos, ela resmungou e se virou. Sorri. E fui para os pés da cama. Comecei a subir beijos por todo o seu corpo. Chegando em sua intimidade e dando uma leve mordida. Ela se contorceu, e abriu os olhos. Me levantei e ela me olhou com cara de poucos amigos. Me jogando um travesseiro. Gargalho.— Por Que me acordou então, se não vai continuar o que estava fazendo?— Para você ir para a faculdade.— Não vou hoje. Estou morrendo de ressaca. E o que você está fazendo aqui? Que eu me lembre a gente estava brigado.— Não
CatarinaAmanda e Pedro tinham feito as pazes, mas não tinha sido nada fácil para o Pedro. Aurora estava fazendo de tudo para eu e Théo discutirmos. Ligava para ele de madrugada, dizendo que estava passando mal. Que ele precisava ir ao apartamento dela. Ela saiu da barra da saia do pai. Théo ia, e quando ele não ia, ligava para o pai dela, e o pai dela, ligava para o Théo obrigando ele a ir. Uma verdadeira loucura. Fora as vezes que estávamos fazendo amor e ela ligava chorando, dizendo que estava com medo, que não estava sentindo o bebê. Sendo que nem dava para sentir ainda. Ela estava com quase 3 meses.Eu já estava ficando cheia disso. Amanda dizia para eu ter paciência, que o Théo me amava, mas que ele iria ter um bebê agora. Acho que ela falava isso para me irritar mais, acho não. Tenho certeza, porque a desgraçada falava rindo. Mas depois se arrependia e via que eu estava magoada.Théo não tinha dito par
P.O.V JúliaFazer 18 anos é um marco na vida de toda pessoa. É uma idade muito sonhada por todos. Idade da liberdade, que chamam. Mas também a idade de responsabilidades, porque a partir de agora, qualquer vacilo, você pode ver o sol nascer quadrado. Vai poder beber, entrar em boates. Fazer coisas que não faz com menor idade. Alguns fazem né? Mas enfim o que estou falando?!Saio dos meus devaneios com minha mãe me chamando. Estou terminando de arrumar a mala para passar uma semana em Boa Esperança. Com Théo, meu irmão. E as meninas, Catarina e Amanda. Minhas únicas amigas. Sim, não tenho amigas. Sou anti-social. Fiquei assim, depois que meu pai nos abandonou. Mas, isso é história para outra ocasião. Mamãe chega correndo no quarto.— O que foi mamãe?— Desculpe filha, achei que não fosse dar tempo de me despedir de você. Meu bebê vai ficar uma semana fora. Minha única menininha.